E é nesse contexto que será lançado, dia 7 de fevereiro de 2012, Kingdoms of Amalur, um RPG de ação criado por ninguém menos que Ken Rolston, responsável pelas centenas de horas que você “perdeu” com jogos como The Elder Scrolls III: Morrowind e The Elder Scrolls IV: Oblivion.
A direção artística de Amalur ficou a cargo de Todd McFarlane, pai do Spawn. Para completar o Dreamteam, temos o escritor R.A. Salvatore, responsável pela série Forgotten Realms. Com uma equipe dessas, o que poderia dar errado? Nada. E, provavelmente, não dará nada de errado mesmo.
A menos que você não seja muito chegado em RPGs de ação, Kingdoms of Amalur tem tudo para agradar logo na sua estréia.
Tendo como criador um dos idealizadores da série Scrolls, podemos esperar por um vasto mundo cheio de cidades para visitar; quests para realizar; baús de tesouro para coletar; trancas para destravar e todos os elementos tão característicos da série de Rolston. Amalur, ao menos à primeira vista, tem tudo que um jogo como Dragon Age (da Bioware) precisava para ser um bom RPG. Mas, infelizmente, esse jogo segue uma tendência cada vez mais comum no gênero, a de ter batalhas mais voltadas para a ação do que combates por turno, baseados nos seus reflexos e não em seus atributos.
Seguindo uma outra tendência da atual indústria de jogos, Kingdoms of Amalur tenta, de todas as formas, nos convencer de suas qualidades enquanto “vasto mundo de exploração e possibilidades”, nos abordando com trailer de jogabilidade; trailer de customização de personagens; trailer de exploração; trailer disso e trailer daquilo. Ao que parece, uma onda de insegurança com relação ao próprio trabalho parece estar varrendo o desenvolvimento de jogos na atualidade. Ninguém mais “confia no próprio taco”. Resquícios de uma crise econômica mundial? Quem sabe.
Mas, voltando ao assunto, Kingdoms of Amalur (assim como The Witcher 2 e Skyrim) parece ser um belo representante dessa espécie de caminho sem volta que o gênero anda trilhando. Assustador para os jogadores mais antigos. Natural para os mais desavisados. Interessante para aqueles que, como eu, conseguem ver um lado bom em todas as coisas.
Qual a diferença entre chutar a cara de alguém diretamente ou escolher o comando chute? |
Kingdoms of Amalur tem seu combate descaradamente influenciado por jogos de ação como God of War. “Falha” essa admitida pelos próprios criadores do jogo. Por um lado, não há como negar a estranheza de ver um RPG sendo influenciado por jogos que, em um passado não muito distante, pegavam “emprestado” elementos dos próprios RPGs (como level up e possibilidade de escolhas morais) para dar algum senso de profundidade aos seus sistemas. Por outro lado, fico me questionando se ainda existe espaço no mercado para jogos como Wizardry: Labyrinth of Lost Souls e Legend of Grimrock, RPGs de calabouço medieval em que você não controla um personagem. O jogo meio que se passa em primeira pessoa, mas o jogador só pode se movimentar em quatro direções. O combate também é um motivo para afastar jogadores mais novos, visto que só é possível saber o que está acontecendo por meio de textos como “zumbi ataca fulano e causa 45 pontos de dano”. E, não por coincidência, Wizardry é um legítimo representante dos JRPGS, tão conhecidos pelas altas doses de dificuldade e burocracia até para realizar as tarefas mais simples, como ir do ponto A ao B ou comprar um equipamento.
De qualquer forma, extremos parecem estar sendo cometidos por ambas as partes: jogos com elementos de RPG e sistemas de combate quase que totalmente voltados para a ação, e RPGs deslocados no tempo feitos para agradar a um público exageradamente específico de jogadores. Ninguém parece estar encontrando um meio termo. Ou, talvez, a solução do problema esteja sendo procurada exatamente em um meio termo.
Mais uma vez, Kingdoms of Amalur será lançado no dia 7 de fevereiro para PS3, Xbox 360 e PC. Resta saber se, nesse dia, estarei com os dois pés no chão aqui mesmo no planeta terra, refletindo sobre a evolução dos RPGs, ou se estarei perdido no mundo de possibilidades de um reino distante chamado Amalur.
Au Revoir!
Cara, acha que este jogo será bom?
ResponderExcluirTem pré venda dele por R$70,00 mas sei não se vale viu!!
Depende de que tipo de jogador você é: um daqueles veteranos que não aceitam as mudanças no gênero ou um novato com a cabeça mais aberta às novidades que a atual geração apresenta. amalur é um jogo de mundo aberto, com customização de personagem, toneladas de armas e quests e muita coisa pra deixar o jogador ocupado. seu combate, porém, é totalmente voltado à ação e descaradamente copiado de God of War. cabe a você decidir se gosta dessa mistura ou não.
ResponderExcluirOlha depois que li que quem escreveu a história foi o R.A. Salvatore, criador do Drizzt e seus livros me animei com o jogo, pois este cara é O Cara, os livros dele são surpreendentes.
ResponderExcluirAtualizando, comprei o jogo da qual só libera para jogar dia 7 mas ja está instalado, antes havia pego o Demo e realmente o jogo tem a jogabilidade muito semelhante ao GoW, Dante Inferno e outros do Gênero, ele junta a customização de muitos ítens e mundo aberto como Skyrim, jogabilidade e sistema de combos do GoW e sistema de habilidades semelhante ao Hellgate London, mesmo estilo. O jogo está bem leve tendo no demo pouca opção de melhora do gráfico em PC, gráficos bons levando em consideração o tipo de engine gráfica do game que me lembra o WoW. O jogo em si é muito bom e pelo que parece tem muitos combates épicos com finalizações incríveis. "Problemas" que encontrei, pop-in de textura (comuns neste tipo de jogo aberto), AI falha (em certos momentos eu atacava um inimigo e o outro ficava parado como se nada acontecia), apenas estes problemas que eu detectei. Melhorias na minha opnião: Criação de personagem poderia ter mais opções, como o conhecido Skyrim. Distância da câmera me incomodou muito, mesmo que tenha um sistema inteligente que ao estar na presença de muitos inimigos ela abre e fica melhor para ver o combate de um angulo mais eficiente, mas mesmo assim poderia ter opção de selecionar o ângulo. Engine do jogo meio estranha, eu sempre gostei de personagem de espada escudo, porém neste o combate é estranho no sentido de apertar um botão para puxar o escudo e defender mesmo ele equipado, é como a defesa do WoW mas ele pega o escudo do nada ficando lenta a ação.
ResponderExcluirEnfim o jogo é apenas um Demo, e geralmente os Demos vem na versão Alfa ou Beta e não a final, então alguns erros dos que citei e outros pequenos como resposta dos comandos podem ser resolvidos, enfim o jogo é excelente para os amantes de RPG e ação. Para quem pode pegar o jogo na pré venda fica minha dica ele vem com itens a mais, e se caso tenha o demo dele e o demo do Mass Effect 3 instalados ganha muito mais ítens e habilidades estras.
Clangedin, também joguei a demo no PS3. das falhas que você citou eu só me preocupei um pouco com o das texturas. também aconteceu comigo de o som ficar desaparecendo nos diálogos. vai no retina desgastada que tem um artigo (galinha dos ovos de ouro)muito bom sobre essa coisa de conteúdo exclusivo de pre-venda. eu perdi a pre do amalur, então pra mim não dá. eu ia comprar pela Bigboy Games. você sabe se o código ia valer?
ResponderExcluirA do PS3 não vi, eu peguei de PC, mas pelo que vi os pop-in de textura estão em ambas plataformas, do som das vozes não ocorreu, notei que as vozes ficaram muito legais e ficou no ritmo dos lábios dos NPC's, capricharam!!
ResponderExcluirVi o assunto galinha dos ovos de ouro, realmente é um caso sério, em resumo curto posso dizer que trava de jogos usados, DLC's logo após um jogo e etc é uma sacanagem com o consumidor. Olha, a Pré do Amalur ia até ontem dia três, fiquei até com receio, mas mesmo assim consegui comprar pelo Origin hoje de cedo por salgados R$100,00, vem com alguns ítens, não sei se para PS3 daria, mas acredito que sim pois o redeem code que vem é de pré venda, sendo assim o jogo mesmo que tenha comprado após lançamento ainda é a versão pré venda.
No amalur o que vale a pena é ter demo dele e demo do ME3 ganha algumas coisas, no da pré venda ganha mais ítens, o que fiquei ferrado é que no site da Origin fala jogável a partir de 03 de Fev, mas ao ir jogar ele fala que é pré venda e que apenas dia 07 desbloqueia o jogo já instalado na máquina.
Bom, eu gostei bastante do jogo. A história não é lá essas coisas mas é aceitável. Os gráficos também não são sensacionais mas são muito bons. Mas o jogo brilha mesmo é no combate. Até upei dois vídeos sobre o jogo, caso queiram dar uma olhada:
ResponderExcluirKingdoms of Amalur: Reckoning Gameplay - Part 1
http://www.youtube.com/watch?v=VSTkDIFxRbM&hd=1
Kingdoms of Amalur: Reckoning Gameplay - Part 2
http://www.youtube.com/watch?v=HfIm1FaP50k&hd=1
Bruno, realmente me decepcionei com a história, não é das piores, igual de muitos jogos atuais, mas R.A. Salvatore, criador de Drizz que são livros fantásticos poderia fazer algo muito superior, para quem gosta de leitura medieval eu aconselho ler os livros de Drizzt d'urden é demais. Gráfico, o que me decepcionou mesmo são os pop-in de textura, espero que corrijam isso.
ResponderExcluirNo meu caso, o que mais me decepcionou nesse jogo foi a parte sonora. o som desse game é muito baixo. vc anda por cenários sem música (exceto a de batalha), e fica ouvindo apenas o som da sua arma. triste...
ExcluirOlha estou com 40horas e tem muita coisa ainda no jogo, e no meu caso enjoa o jogo viu, tam meio chatinho as mesmas coisas, bom, vou continuar e ver o que vejo pela frente. Do som não percebi isso Shadow, irei reparar.
ResponderExcluirpresta atenção no som que vc vai ver. nesse jogo os diálogos são muito baixos. eu jogo outros jogos no volume 18 (em média. minha tv é LG). o amalur eu tenho que aumentar pra 25 ou 30 pra entender o que os personagens dizem. e bem que ele poderia ter música ambiente como o (excelente) Oblivion, que tem uma trilha inesquecível.
ResponderExcluirRealmente, agora que percebi que aumento som do sub até o máximo para ouvir o game. Pisaram na bola.
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