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quinta-feira, 29 de outubro de 2015

GUIA PRÁTICO DE SOBREVIVÊNCIA GAMER EM TEMPOS DE CRISE


“Não se defina”, já dizia a célebre frase de uma famosa banda brasileira dos anos 80.

O problema de criar uma definição sobre um aspecto importante de você mesmo ou de algo, é justamente quando as pessoas passam a esperar um comportamento ou característica baseados naquela palavra-chave de definição.

Na psicologia isso é visto como um problema. Na vida pessoal também, visto que tal costume limita as reais possibilidades e variáveis de uma pessoa.
Na economia esse fenômeno é igualmente prejudicial: todo mundo fala em crise o tempo todo sem nem parar pra saber melhor do que se trata. E não são raras as pessoas que se deixam influenciar (em geral negativamente) pelas flutuações quando deviam estar mais preocupados é com a onda em si.

Para trocar em miúdos e remover a interrogação da cabeça do leitor, explico: diante de momentos de crise econômica como esses, muitas pessoas vestem a carapuça de algo que talvez nem venham a vivenciar de fato. Tal fenômeno foi facilmente observável no ano de 2008, 2009, quando o Brasil foi pouco impactado pela grave crise mundial que assolou a economia, mas lojas insistiam em fechar as portas ou reduzir o quadro de funcionários. Se o país sofreu menos os efeitos por causa de uma administração econômica irresponsável, isso já é história pra outro blog. Mas a ideia central é essa.

Antes que o leitor clique no X lá em cima, quero deixar bem claro que não estou negando a terrível situação econômica pelo qual nosso sofrido país passa. Muito pelo contrário. São momentos como estes que nos fazem parar pra pensar um pouco mais nas coisas e reavaliar nossas decisões futuras.

"Fallout 4, The Witcher 3, Need 4 Speed... Será que dá?"


Games são parte fundamental na vida de uma considerável parcela de brasileiros. Seja como meio de sustento ou como simples válvula de escape de um dia estressante, os jogos eletrônicos finalmente começaram a fazer parte da cultura do brasileiro. Um claro sinal disso é quando uma pessoa pode dizer abertamente que aprendeu inglês jogando Final Fantasy sem atrair para si olhares de estranheza.

Pensando nessa conjuntura funesta pela qual os brasileiros passam no momento (sem querer colocar mais lenha na fogueira, mas as estimativas são de mais de 8 milhões de desempregados em plena época de natal...), eu deixo o leitor agora com uma lista de alternativas para quem não quer deixar seu entretenimento favorito de lado, mas não dispõe de muitos recursos pecuniários no momento (esse linguajar todo polido foi apenas para evitar expressões batidas como “a grana tá curta”...).



VAPOR BARATO



Um console de games é um equipamento caro. Mesmo com as várias funcionalidades dos aparelhos modernos, em resumo é um objeto que “só serve para jogar videogame”. Nem todo mundo pode se dar ao luxo de investir R$2000,00 em um console e mais R$200,00 em jogos de lançamento.
Mas computador, acredito eu que a maioria da população economicamente ativa deve ter em casa (os que estão lendo isso com certeza têm, nem que seja um smartphone).
E uma boa alternativa para quem joga games no bom e velho PC é a Steam, um serviço de venda de jogos digitais da Valve que facilita a vida financeira de muitos jogadores Brasil afora.

A Steam costuma praticar preços prá lá de acessíveis, visto que ela não sofre de taxações absurdas como qualquer produto que faça sombra no país (não que este maravilhoso governo que aí está não tenha tentado acabar com isso também). Volta e meia o site lança promoções que vão te causar o maior sentimento de culpa pela quantidade de jogos não jogados na sua biblioteca. Ou seria Steamteca? Vaporteca? Whatever...

Aposto como Todd Howard é o de cabeça branca, que solta ácido.


Mesmo com empresas gananciosas como a Bethesda querendo cobrar R$200,00 por um download de arquivo (só resta saber de qual cabeça do Tiamat chamado Zenimax Media partiu essa ideia inescrupulosa...), ainda dá para um gamer menos abastado sobreviver com pouco dinheiro na conta, e jogando títulos de alta qualidade. Fallout New Vegas Ultimate Edition por R$16,00... um dia ainda consigo superar isso.



COMPARANDO PRA NÃO TER QUE PARAR

Usuários do site entenderão a imagem...


Se a sua praia é mídia física e acabou, prepare-se: além de ter que pagar quase o mesmo valor do produto em frete, o jogador de consoles e PCs que não larga a mão de seus disquinhos precisa de muita cabeça fria e paciência para garimpar preços que não o levem à falência no final do mês.

Para isso, temos ótimas ferramentas como o site Compare Games. No site, é possível digitar o nome de um jogo e ver uma lista de todas as lojas do país que oferecem aquele produto. Dá pra organizar por ordem de relevância (??? Fico me perguntando o critério utilizado para julgar a relevância...) ou por preço. Levando em consideração o fato de estarmos navegando em um site de compras e não um veículo de análises, sugiro urgentemente que os mantenedores da página mudem a pesquisa padrão para ordem por preço mesmo.

Ainda no site, é possível consultar as promoções disponíveis para cada plataforma de jogos, além de links para notícias e produtos recomendados ou análises dos próprios usuários sobre vários games.
Mas, como diria uma terrível música de uma banda de brega aqui da minha região, “ninguém é perfeito e a vida é assim”, e o Compare Games possui lá as suas falhas.
A que mais me irrita, além do já citado padrão da pesquisa, é quando o site teima em exibir resultados de produtos que ou não estão mais disponíveis ou se encontram esgotados. Nem sei se isso é culpa do site, mas me irrito e ponto final.


MÉLIUZ... UM NOME ESTRANHO PRA CARAMBA.

Se der errado, já sabe com quem reclamar...


Méliuz não é bem um site, e sim uma ferramenta que te permite receber descontos ou uma porcentagem de uma compra na internet de volta. Os valores geralmente variam entre zero vírgula alguma coisa e 1,5%. Eu consegui um desconto de 1,5% na compra do Fallout 4, o que pode parecer pouco, mas já deve ser o suficiente para me garantir uma aposentadoria tranquila, dados os preços absurdos a que os lançamentos chegaram neste ano.

Para utilizar o serviço é preciso se cadastrar gratuitamente no site e, quando for comprar algo, verificar se a loja é parceira do Méliuz. Depois você ativa o desconto, dentro do site da loja mesmo, e recebe um valor em crédito. Pra ser sincero eu ainda nem colhi nenhum fruto com o site, mas a simples ideia de receber algo ao invés de perder, em tempos como estes, já me parece apetitosa o suficiente. Receber de forma honesta, só pra deixar bem claro.

 P.S: pra não dizer que estou sendo irresponsável ao indicar algo que não conheço aos leitores, além de ser usuário, eu fiz uma pesquisa na internet sobre essa ferramenta. Há uma matéria da revista Exame que fala sobre o negócio, e no site Reclame Aqui o Méliuz tem uma reputação classificada como excelente. Com isso, apenas gostaria de salientar que tudo que envolve dinheiro também envolve certo risco, e pesquisar é sempre uma ótica medida de segurança para tudo.



FOCO



Você joga Fallout desde a sua estreia nos PCs. Ou então você conheceu a franquia no terceiro jogo, nos consoles, assim como eu. É uma das suas séries favoritas e você sabe que, assim como The Elder Scrolls, não sai um jogo novo dessa franquia com a frequência que maças desabam de árvores. Não tem jeito: você PRECISA jogar o Fallout 4 o quanto antes...

No texto acima, pode substituir o termo “Fallout” por qualquer outro jogo, como Assassin’s Creed, Halo, Final Fantasy, Metal Gear, Star Wars e etc. Todo jogador de videogames possui AQUELA franquia favorita, pela qual ele espera ansiosamente um novo episódio. Não jogar um lançamento desta franquia é algo fora de cogitação, inclusive valendo a tática de deixar de lado outras coisas mais “supérfluas” para que o seu mimo passe à frente na longa fila de objetos de desejo (desculpe, almofada de alfinetes com o tema da Tifa, vai ter que ficar pra depois...).

Então a dica que eu deixo é essa: defina as suas prioridades com antecedência. Prepare sua rotina de lazer, digo financeiramente mesmo, para constatar o que realmente faz diferença em suas escolhas. Vinte reais em um ingresso de cinema de um filme medíocre que você vai esquecer em dois dias, ou vinte reais naquele download de Chrono Trigger que vai te proporcionar horas de diversão segura na poltrona da sua casa? A resposta fica por sua conta...

Algumas estratégias, como estar por dentro das listas de lançamentos, reviews, e escolher um jogo mais importante no ano pra comprar podem te dar uma luz de como passar por essa maré de azar sem deixar de curtir aquela obra indispensável ao seu currículo gamer.



RECICLE: A NATUREZA AGRADECE

"Que tédio. Tô sem nada pra jogar..."


Essa dica pode parecer bastante óbvia, mas a facilidade de acesso e baixo custo citados no exemplo da Steam podem acabar fazendo alguns jogadores esquecerem disso: se você trabalha e tem dinheiro para comprar seus preciosos “joguinhos”, com certeza deve ter uma pilha (mesmo que virtual) de games que você: a) não jogou até o fim; b) não completou 100%; c) só jogou uma vez e deixou de lado, pra jogar coisas novas; e d) desprezou completamente devido ao tempo de vacas gordas.

Então o conselho é este: revisite a sua gameteca já adquirida. Com certeza você vai achar um ou outro jogo que você deixou de se dedicar mais a ele por causa do excesso de oferta de outros jogos mais novos.
Lembre-se que um clássico é um clássico. Um bom jogo pode envelhecer tecnicamente, mas na sua mente a diversão vai ser a mesma (isso se você não for um analista de blog chato que fica procurando defeito em tudo).

Concentre-se no que você JÁ tem, ao invés de só correr atrás do que ainda não conseguiu. A aquisição apenas pela aquisição pode acabar tirando o sentido de se ter algo, que é justamente desfrutar desse mesmo algo.



PLUS PRA MAIS



“Mas na PS Plus do PS4 só tem indie. Dois jogos ou três jogos por mês é muito pouco. Eu quero jogar Metal Gear Phantom Pain. Mimimi, mimimi...”
É claro que se nós pudéssemos jogar tudo que queríamos, o mundo seria perfeito e o país não se chamaria Brasil. Mas é sempre bom se ater à realidade que você se encontra. Caso contrário eu não estaria escrevendo um texto sobre conselhos de como sobreviver durante a crise.

Pra quem não conhece, a Playstation Plus é um programa da Sony (mais um que ela copiou da Microsoft na cara dura) que garante algumas vantagens ao assinante. Quem estiver disposto a desembolsar a quantia de R$99,00 por ano vai gozar de benefícios como: guardar seus arquivos de save em nuvem, como forma de backup; ganhar descontos na compra de jogos digitais; ter acesso exclusivo a betas e demos de jogos; e o melhor, ganhar de um a três jogos por mês TOTALMENTE GRÁTIS.

Claro que existem algumas ressalvas: os jogos que você ganha só ficam disponíveis naquele mês em especial. Passados os trinta dias, novos jogos estarão disponíveis e quem baixou, baixou, quem não baixou não baixa mais.

Uma vez baixado o game fica na sua biblioteca, podendo ser baixado novamente a qualquer momento, mesmo que o mês de oferta já tenha passado. Ou seja: baixe até Barbie no país do cogumelo encantado, em caso de dúvida. O futuro a deus pertence, não é mesmo?
Se a sua assinatura expirar e você não renovar, pode ir dando adeus ao Barbie no país do cogumelo encantado e a TODO E QUALQUER JOGO QUE VOCÊ ADQUIRIU PELA PLUS. Isso mesmo: a Sony bloqueia os jogos já baixados caso você deixe de ser um cliente Plus.

Já no PS4, temos o “privilégio” de contar com o recurso de multiplayer nos games, que não está mais disponível ao usuário comum como sempre foi no PS3. Quanto a isso, eu gostaria de encontrar pessoalmente o executivo engravatado responsável por essa decisão. E eu gostaria de estar de posse de uma calibre acima do numeral 12 nessa maravilhosa ocasião...

Mas como não adianta chorar pelo leite derramado, fica a dica: o PS3 conta com alguns excelentes jogos gratuitos na PS Plus, como Uncharted, Bioshock, a versão GOTY do Tomb Raider e etc. No PS4, por causa da frescura de não ter retrocompatibilidade, temos mais indies mesmo. Encare isso como uma ótima oportunidade de conhecer excelentes títulos, como Valiant Hearts, Guacamelee, Super Meat Boy e outros que não me recordo agora.
Basta você lembrar que dá pra recuperar o investimento da assinatura com uma média de três ou quatro jogos bons que você conseguir jogar. O que vier depois já é lucro...



POLITICAMENTE CORRETO

Quem dera ficasse só na piada...


A última dica é fundamental, muito embora que o site não seja sobre economia ou política: DEIXE DE SER ACOMODADO E APRENDA O BÁSICO SOBRE POLÍTICA. Existe uma frase, que a minha preguiça impede de descobrir a autoria, que afirma mais ou menos que “uma pessoa que não gosta de política terá a vida governada por aqueles que gostam.”

De forma alguma estou querendo dizer que você deva apoiar ou atacar um partido X ou Y, e sim que você deve ter a noção de que política tem a ver com pessoas, como essas pessoas vivem e o que afeta a vida delas. Se você não se interessa por isso, além de ser um misantropo de merda, você está alienado à realidade ao seu redor. E também não vai ter o direito de cobrar depois.

Eu, como muita gente, tenho aversão a política justamente por ver tanta coisa errada sendo feita em um país cuja corrupção parece ser um dos componentes culturais que constituem a sociedade. Mas eu acho ridículo pessoas que parecem se orgulhar de bradar aos quatro cantos que não suporta política, como se isso fosse uma qualidade ao invés do visível demérito que realmente é.

Duvido que ela vá arcar com as consequências. O povo é quem vai pagar essa conta.


Sabe o que é bastante fácil? Chamar todos os políticos de ladrão, enterrar a cabeça na areia e esperar pelo menos ruim. Sabe o que é difícil? Se acostumar a tolerar algo que não suporta, pesquisar e se informar sobre um assunto que tem muito impacto, não só sobre a sua vida como na das pessoas que você gosta. Eu prefiro não me acovardar e ficar com o caminho mais estreito, que leva a recompensas melhores e mais duradouras.

Se você não consegue enxergar onde conscientização política se encaixa em um post sobre crise econômica e altos preços dos jogos, só posso temer pelos próximos tempos (que com certeza serão ainda piores que este nefasto ano de 2015) e lamentar pelo nível de ignorância da sociedade.


E é isso folks. Espero que tenham gostado do post, e que pelo menos uma das dicas que eu dei tenha sido de serventia para o leitor. Obrigado a quem assistiu até o fim. Se gostou deixe seu joinha... ops! É a força do hábito. Obrigado a todos e até o próximo post.



Au Revoir!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

PS4 E MEIO


Não satisfeita em ter finalizado a geração passada no azul e conquistar a dianteira na geração atual, a Sony apronta mais uma. Para saber do que eu estou falando, bem como o meu ponto de vista sobre a questão, assista ao vídeo abaixo.




Au Revoir!

domingo, 25 de outubro de 2015

FALLOUT EM CINCO MINUTOS
























Durante os últimos meses, na cobertura do lançamento do Fallout 4 que acontece dia 10 de novembro deste ano, eu publiquei vários posts: listas de coisas que eu gostaria de ver (ou não) neste quarto episódio; uma lista com os 10 lugares mais tenebrosos do Fallout 3; o Meu Review Supremo do Fallout New Vegas (que eu devia faz um tempão); e os vídeos da série S.P.E.C.I.A.L, bem como alguns outros vídeos com a conferência da E3 2015 onde Todd Howard mostrou um bocado de coisas sobre o novo jogo, em um evento próprio que durou mais de meia hora (tive que dividir em três, pra meu PC não explodir durante a edição e pro leitor não morrer de inanição na frente do computador...).

Pra conferir tudo, basta clicar no marcador Fallout em uma das postagens. Mas, mesmo um fã ferrenho da série, que lê cada entrada dos terminais espalhados pelo game, ou acompanha cada uma das milhares de linhas de diálogo do jogo sem pular nenhum, pode negar que ficam muitas dúvidas na cabeça do jogador quando o assunto é a linha de tempo dos eventos dessa franquia.

Pensando nisso, o site IGN (ótimo em vídeos, péssimo em opinião...) preparou um vídeo de cinco minutos que detalha os eventos cronológicos de todos os jogos da série, desde o tempo que precede o cair das bombas até a fase mais atual do enredo.

E eu, claro, como bom samaritano que sou, traduzi e legendei o vídeo para aqueles que não manjam muito de inglês se situarem na história dessa excelente franquia. Aproveite que (provavelmente) o Fallout 4 vai contar com legendas em português Br, se acomode no sofá e assista esse vídeo bem legal do site.




Au Revoir!

sábado, 24 de outubro de 2015

CONFERÊNCIA DA BETHESDA NA E3 2105: APRESENTAÇÃO DO FALLOUT 4 PARTE FINAL



























Finalmente chegamos na parte final da enorme conferência da Bethesda, na E3 2015.
Eu passo longe de ser um especialista na feira. Pra ser sincero, foram poucas as conferências nesses últimos 10 anos que eu assisti na íntegra. Mas de uma coisa eu tenho certeza: o evento exclusivo da Bethesda não só foi um dos melhores do ano como também preencheu todos os requisitos de uma apresentação competente (ou você acha que eu teria uma trabalheira desgraçada dessas pra traduzir e legendar uma coisa que é menos que excelente?).

Além de mostrar uma quantidade cavalar de informações sobre seu produto principal, Todd Howard mandou muito bem em um show direcionado 100% para os fãs da franquia, com direito a gameplays de toda sorte o anúncio de um jogo para celulares totalmente gratuito a ser lançado na mesma noite da apresentação, e o melhor de tudo: todas as delícias mostradas no Fallout 4 podendo ser experimentadas ainda no ano vigente, contrariando a tendência cada vez maior de jogos de E3 que fazem promessas com prazo de dois ou três anos de entrega.

Apesar da trabalheira desgramada de edição de vídeo que só a vida de vagabundo poderia me proporcionar, fico bastante orgulhoso do produto final que consegui entregar (apesar de que algumas falhas ocorreram, naturalmente). Com o passar do tempo e com a prática, o Mais Um Blog de Games consegue, cada vez mais, oferecer um conteúdo menos tosco aos fiéis leitores do site.


Quem eu preciso matar pra ganhar um desses?


Nesses últimos dias, tive a oportunidade (e o tempo livre) de dar uma melhorada em alguns posts do blog, criar a página no Facebook (também coloquei o recurso de curtir a página daqui do blog, ali no cantinho direito) e aumentar o tamanho das janelas de vídeo das postagens.
Algumas dessas melhorias, além de deixar o blog com uma cara menos amadora, possibilitam uma navegação mais intuitiva e agradável aos poucos que ainda "insistem" em visitar meu modesto site. Além de servirem como uma "roupinha de aniversário antecipada" ao blog, que completa quatro aninhos neste mesmo mês (sem direito a festa e bolo, infelizmente).

E é isso pessoal: espero que gostem deste e dos próximos vídeos que ainda sairão sobre a Bethesda e sobre a série Fallout (peguei gosto mesmo por essa coisa de legendar!), e que propagandeiem o Mais Um Blog de Games aos quatro ventos, pois isso me dá estímulo, ânimo pra continuar o trabalho pesado (mesmo não ganhando um centavo furado com isso) e pra trazer um material de melhor qualidade aos leitores.




Au Revoir!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

CONFERÊNCIA DA BETHESDA NA E3 2105: APRESENTAÇÃO DO FALLOUT PARTE 2

























Não bastava anunciar um dos jogos mais promissores do ano, um cachorro em um mundo pós-apocalíptico e um traseiro em baixa definição (não, eu não vou esquecer essa piada tão cedo...). 
A Bethesda tinha que passar na cara dos fãs e desenvolvedoras concorrentes que, em seu tempo livre, a empresa cria jogos gratuitos sobre administração de abrigos.

Na segunda parte da conferência da E3 2015, conheçam um pouco das interações entre um traseiro caído (eu avisei que não esqueceria tão cedo, não avisei?) e o melhor amigo do homem, bem como a velocidade que leva para uma pessoa conhecer um (a) pretendente, se engraçar pro lado dele (a), começar a dançar e sair com um barrigão de mais de 3kg.

Agora fiquem com o vídeo, traduzido e legendado pelo titio Shadow. Espero que gostem e já já sai a parte final, então fiquem de olho no blog nestes dias.




Au Revoir!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

UM ALGUÉM E.S.P.E.C.I.A.L: SORTE!

















Finalmente, depois de várias semanas a série S.P.E.C.I.A.L chega ao fim com seu último capítulo, SORTE. Os primeiros episódios foram traduzidos e legendados por mim, e com o passar dos vídeos eu fui melhorando alguns detalhes que precisavam ser corrigidos na edição (como posicionar as legendas de uma forma mais agradável na tela ou colocar menos linhas de diálogo aparecendo por vez). 

Entender os sete atributos fundamentais do universo de Fallout é essencial para se dar bem no mundo pós-apocalíptico, e é com um misto de orgulho, satisfação e alívio (por não mais precisar digitar um bocado de pontos entre as letras da palavra Special...) que eu encerro essa série de vídeos. 

Agradeço a todos que acompanharam até o final, e nos vemos nos próximos vídeos da cobertura especial do Mais Um Blog de Games no lançamento do Fallout 4. Fiquem agora como vídeo e até a próxima.



Au Revoir!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

CONFERÊNCIA DA BETHESDA NA E3 2015: APRESENTAÇÃO DO FALLOUT 4 PARTE 1

























A E3 deste ano, ao menos para os fãs de RPGs, foi uma das melhores de todos os tempos. Tivemos grandes jogos do gênero, além de anúncios pelos quais os fãs aguardavam há anos (como o remake de Final Fantasy 7, Wasteland 2 entre outros).

Seguindo o ciclo da desenvolvimento da Bethesda, que sempre alterna um The Elder Scrolls entre um Fallout, já era meio que esperado que o novo jogo da série desse as caras no evento. O que eu não esperava é que a Bethesda chegasse dando uma voadora de dois pés na cara das outras empresas, não só mostrando jogos fantásticos (como o já citado Fallout 4, Doom e Dishonored 2), como também realizando sua própria conferência em um evento exclusivo.

Rasgação de seda à parte, a conferência do Fallout 4 contou com um show de mais de 30 minutos, onde o diretor da franquia, Todd Howard, mostrou como se eleva as expectativas às alturas com um futuro título.

Agora trago o vídeo na íntegra, todo legendado e traduzido por esse que vos escreve. Precisei dividi-lo em três partes, para ficar melhor de assistir e para facilitar um pouco a edição, que fica deveras penosa e lenta quando se trata de um mega arquivo dessa magnitude.
Hoje sai a parte um, nos próximos dias as outras que faltam.

Modéstia à parte, o trabalho de legendas ficou super legal. Espero que todos gostem e que o vídeo possa facilitar de entender o porquê das altas expectativas (e empolgação nerd) com o jogo, que sai agora no dia 10 de novembro.




Au Revoir!

domingo, 18 de outubro de 2015

VÍDEO REVIEW: JOURNEY


























Journey foi lançado há uns poucos anos e aclamado como uma obra de arte indiscutível, devendo ser apreciado por todos aqueles desesperados em ter seu meio de entretenimento favorito aceito pelo resto do mundo.

Ainda bem que no Mais Um Blog de Games existe um espaço para quebra de convenções. Hors concours de orifício evacuatório é órgão sexual masculino, e eu fiz valer o meu direito de discordar daqueles que colocaram o jogo em um pedestal, acima da perfeição, em sua época de lançamento.

Se serve de consolo para você não achar que está assistindo um vídeo de um jogo velho, o título foi relançado para PS4 ainda nos primeiros meses desse ano.
Fiquem com a minha análise, que nada mais é do que a leitura do texto que eu escrevi na ocasião, assim como a estreia de um novo marcador no blog. Se eu conseguir adquirir um equipamento melhor para captura de áudio, muitos outros virão, estejam certos disso.





Au Revoir!

QUÃO GRANDE É A BETHESDA?


Eu conheci a Bethesda em 2010, quando adquiri um PS3 e pude estrear na franquia Fallout, com o terceiro jogo. Depois eu joguei The Elder Scrolls: Oblivion, (um dos jogos da geração passada que mais imploram por uma lista de troféus), Fallout New Vegas, Skyrim e o resto é história.

Mas se você pensa que essa empresa nasceu ontem, está muito enganado.
Para entender melhor a trajetória do enorme conglomerado do qual a Bethesda Game Studios (a culpada pelas centenas de horas que você gastou com Skyrim, soltando Fus Roh Dah adoidado), deixo os leitores do blog com um vídeo super legal que explica como tudo começou. 
Legendas e tradução por minha conta, e espero que o vídeo ajude a esclarecer um pouco o meu apreço por esta desenvolvedora que não faz jogos, e sim microcosmos digitais arquivados em discos de blu-ray.




Au Revoir!

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

FARPAS NA TUBOSFERA...


E vamo que vamo. Dando continuidade à série de vídeos sobre indústria e comportamento dos gamers, deixo vocês com um vídeo cheio de farpas sobre a chamada Tubosfera (sim, acabei de inventar essa palavra) e os cacoetes que eu mais detesto dos ditos "publicadores de conteúdo" no Youtube.



Au Revoir!

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

NOTÍCIAS DA SEMANA: UNCHARTED REMASTER, STAR WARS E PRÉ-VENDA DO FALLOUT 4


Gostar de videogame em um país como o nosso é uma tarefa árdua. Com todos os problemas econômicos pelos quais estamos passando no momento, sacrifícios precisam ser feitos, e comprar um jogo de lançamento a um preço surreal de R$250,00 ou R$300,00 é uma realidade bem distante para a maioria dos gamers. 

Há alguns meses a Bethesda anunciou o preço de R$250,00 para a pré-venda do jogo Fallout 4 aqui no Brasil, pela Steam, fato que causou a revolta de muita gente, principalmente pelo fato de estarmos falando da versão digital do jogo (sem custo de fabricação e prensa dos discos; confecção dos manuais ou caixas). 
Nesta semana a empresa anunciou uma redução de R$50,00 nesse valor, para que o jogo viesse a um preço mais acessível (leia-se: menos absurdo) aos fãs brasileiros, que aguardam ansiosos pelo título.

Como eu já havia decidido que compraria o jogo em seu lançamento, decidi entrar em contato com duas lojas nas quais eu sempre compro jogos (e outros itens) para cobrar uma redução no valor da pré-venda. O resultado disso você confere no vídeo abaixo, que também conta com comentários sobre a coletânea remasterizada da série Uncharted e da versão beta de Star Wars Battlefront.



Au Revoir!

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

UM ALGUÉM E.S.P.E.C.I.A.L: AGILIDADE!



















Apressados comem cru (eu disse "cru", com R!), e gamers apressados ganham um vídeo bem legal detalhando mais um atributo da ficha de criação de personagens do game mais famoso da Bethesda.

Fazendo jus ao capítulo mais novo da série S.P.E.C.I.A.L, trago simultaneamente ao lançamento do vídeo a tradução com as legendas do episódio atual da franquia Fallout. Sem mais delongas, fiquem com o vídeo.



Au Revoir!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

UM ALGUÉM E.S.P.E.C.I.A.L: INTELIGÊNCIA!

















De acordo com a psicologia, inteligência é a capacidade de adquirir conhecimento, armazenar novas informações e se adaptar às mudanças dessas informações. E de acordo com Shadow Geisel do Mais Um Blog de Games, inteligência é aquele atributo no Fallout que te permite ganhar o máximo de pontos de Skill a cada level up.

E sabe qual o contrário de pessoas inteligentes, na série Fallout? Pessoas com um baixíssimo Q.I. mas com acesso a hilárias e exclusivas opções de diálogo! Fica a dica pra quando você der new game da próxima vez, e fica também o mais novo capítulo da série S.P.E.C.I.A.L, agora falando sobre uma coisa que eu tenho de sobra: INTELIGÊNCIA! Agora se me dão licença, preciso ir embora pois a minha modéstia está tendo problemas em passar pela porta da frente de casa...



Au Revoir!

sábado, 10 de outubro de 2015

UM ALGUÉM E.S.P.E.C.I.A.L: CARISMA!

















A de amor, b de baixinho, c de... CARISMA!
Eu sei que você com menos de 25 não faz ideia do que estou falando. Mas é que eu estou tão feliz com o fato de só faltar 30 dias para o lançamento do Fallout 4 que acabei perdendo a compostura.
Bem, permitam-me recompor: no mais novo episódio da série S.P.E.C.I.A.L nós trataremos do atributo Carisma, que em fichas de jogos de RPG e afins pode significar a mesma coisa que Manipulação, ou Desfaçatez, Cara-de- Pau ou algo que o valha. Mais uma vez, tradução e legendas por minha conta.

E lembre-se: por mais carismático (a) que você seja, nem o mais belo sorriso vai te livrar pra sempre de levar um inesperado Boa Noite Cinderela em um dos barezinhos desse imenso deserto radioativo da vida (aposto que seu queixo caiu com o plural de barzinho escrito correto, foi ou não foi?).

Para descobrir o que é preciso para não acordar pelado (a), amarrado em um poste e de cara com um Yao Guai, não perca o próximo episódio da série S.P.E.C.I.A.L, no qual eu revelarei os segredos para você se tornar uma pessoa mais I.N.T.E.L.I.G.E.N.T.E...




Au Revoir!

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

UM ALGUÉM E.S.P.E.C.I.A.L: RESISTÊNCIA!

















Continuando com a série de atributos principais da série Fallout, apresento agora a parte 3: Resistência. Se você tem uma resistência alta a um turbilhão de posts sobre a mesma franquia, com certeza apreciará este novo capítulo traduzido e legendado pelo titio Shadow da Shadowlândia.
Garfo e faca na mão, fiquem com o vídeo então... (rimou!)





Au Revoir!

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

VENDENDO O PEIXE PARTE 2: A MISSÃO



























O Mais Um Blog de Games vai completar quatro aninhos mês que vem. É fato que eu nunca faço nada de especial aqui no blog, tipo promoções e coisas do tipo. Pra ser sincero, em algumas dessas ocasiões eu nem mesmo me lembrava do mês de aniversário, seja por falta de tempo ou por outros motivos pessoais.

Neste ano, mais uma vez, não vai ter nenhuma programação diferenciada no mês de novembro. O que acontece é que, hoje, eu tive um insight de que o blog existe há quatro anos mas eu nunca fiz uma página no Facebook para divulgar meus posts.
Como estou com um pouco de tempo livre neste mês, decidi (além de aumentar um pouco a frequência de posts) corrigir esse erro e criar a bendita página na rede social mais famosa da internet.

Um dos motivos que me fizeram procrastinar essa estreia no Face é o fato (além da minha demência costumeira) de que as as redes sociais são mais imediatistas que os blogs. Isso se reflete em uma migração de pessoas do blog para a página da rede social, resultado em (ainda) menos visualizações para o site e menos comentários e participações no blog em si.


Tomara que nunca lancem o botão de polegar pra baixo...


Mas como não dá pra negar o poder de divulgação que uma rede social como o Facebook representa para sites e blogs (e tudo) nos dias atuais, aqui vai a indicação da página do Mais Um Blog de Games no Face.
Qual a minha proposta para a página, visto que o tipo de conteúdo vai variar em função do dinamismo que o Facebook possibilita? Além de divulgar os próprios posts já vistos no blog, minha intenção principal é gerar um tipo de conteúdo que não caberia muito em outros formatos de posts vistos no blog, como imagens de humor relacionadas a games, discussões rápidas sobre tópicos que me vierem à mente (e que incitem reflexão sobre o mundo dos games) ou divulgação de notícias rápidas que não se encaixariam nem em posts de textos escritos nem no formato de vídeos comentados.


Por que raios não tem "Games" nas categorias de entretenimento pra criar uma página?


Então é isso pessoal: curtam a página no Facebook para ajudar na divulgação e não deixem de indicar a página e o blog aos amigos, conhecidos e interessados em games, seja na vida real ou na vida binária. Um forte abraço e aqui vai o link da página: 

https://www.facebook.com/maisumblogdegames

Au Revoir.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

UM POUCO MAIS DE PITACOS NA PRECIPITAÇÃO RADIOATIVA...
























Faltando pouco mais de um mês para o aguardado lançamento do Fallout 4 (sim, caso você ainda não tenha percebido, eu ESTOU contando os dias para colocar as mãos neste game), o Mais Um Blog de Fallout, quero dizer, de Games, dá continuidade à série de reportagens especiais sobre a influência sócio-econômica dos games da franquia. Depois de analisar os efeitos da Nuka-Cola no mercado oriental, continuo com... Ok. Essa piada já perdeu a graça!

Vamos tentar de novo: em março do ano vigente eu lancei um post intitulado “Pitacos na Precipitação Radioativa”, que conta com algumas opiniões minhas sobre o que eu acho que devia mudar ou permanecer no quarto capítulo da série.
O problema é que na ocasião, por se tratar de um post anterior à E3 2015, não havia muitas informações sobre o Fallout 4 (você pode me considerar um profeta, se quiser...). Então, diante da enxurrada de trailers, vídeos explicando detalhes do game e alguns conteúdos mais, senti a necessidade de fazer uma lista mais atualizada com as coisas que eu gostaria de ver no jogo mais novo.

Se acomode bem na poltrona do vovô que o texto (como sempre) vai ser um pouco longo, visto que se trata de um top 12 (na ordem inversa) com as coisas que eu mais espero encontrar no Fallout 4.



1-TRÊS LEIS...

2ª Lei: um robô jamais poderá dormir em uma cama pertencente a um ser humano, mesmo que o ser humano dono da cama já esteja morto...


Eu amo robôs. Não me chamo Isaac Asimov, mas adoro robôs. Aliás, já que citei o nome deste ótimo escritor, gostaria de deixar a dica de um dos melhores livros que li sobre o tema: Visões de robô é uma excelente coletânea de contos de Isaac Asimov, um escritor que estaria se revirando em seu túmulo se descobrisse o que Will Smith e um roteirista de quinta categoria conseguiram fazer, no cinema, com suas excelentes histórias sobre IA.

Em Fallout, robôs fazem participações ilustres, tanto no gameplay rotineiro quanto em quests principais (para o melhor exemplo de uso de um Misterhandy, confira o post Radiação Aterradora). Agora só consigo me lembrar de Liberty Prime, o Transformer gigante da quest final de expansão. Mas os exemplos são bem vastos: além dos inimigos comuns com quem topamos no mapa e dungeons (securitrons, robobrains e etc.), no Fallout 3 temos um ciborgue que procura se esconder da humanidade se disfarçando em um corpo de ser humano.

Esqueça aquela vergonha alheia com Robin Williams: o livro é o que conta


No Fallout New Vegas, em uma quest que não me recordo agora, temos a riquíssima e única oportunidade de... como posso dizer isso... ter intercurso sexual (e não afetivo, acredito eu) com umas dessas máquinas. Mas pode tirar o cavalinho da chuva se as palavras “intercurso sexual” ativaram na sua mente uma cena digna de jogos da Bioware. Por “sexo com robôs” leia-se: uma tela preta com alguns sons... peculiares, que levantam mais dúvidas sobre a nossa sanidade mental do que outra coisa.

Bem, o fato é que no Fallout 4, pelo que eu percebi a partir de imagens da arte do game, há uma nova espécie de robôs (acho que são Sintéticos, como na franquia Alien) presente em dungeons e gameplay normal (digo, andando pelo deserto e taus...) para nós jogadores podermos “interagir” (pew pew pew, if you know what I mean...).
Vindo das mentes criativas e doentias da Bethesda, só posso esperar ansioso para conhecer esses ilustres cidadãos no quarto game, já tecendo altas expectativas sobre uma quest especial do nível Dark Brotherhood envolvendo essas criaturas. Sonhar não custa nada, a não ser duzentas e cinqüenta Dilmas em um jogo de lançamento...



2-PÁSSARO VERTICAL

Sim, parece que vai ter veículos mesmo no Fallout 4...


Pelo que eu vi nos trailers, Fallout 4 conta com alguns momentos nos quais estamos em cima de uma espécie de helicóptero e podemos mandar bala em inimigos em tempo real. Claro, como nosso personagem está trajando uma Power armor da Brotherhood of Steel, pode ser que esse momento seja apenas contextual no game.

Mas onde quero chegar com isso? Simples: veículos! É algo totalmente sem lógica e irreal que todos os carros que encontramos no jogo estejam, ou desativados ou destruídos, principalmente quando vemos cenas e mais cenas de NPCs chegando ou partindo de aeronaves sempre que as conveniências do roteiro permitem.

O jumento e o cavalinho, eles nunca andam só...


Fallout 4 está sendo apontado como o jogo mais ambicioso da Bethesda em extensão territorial e coisas a se fazer nas várias dezenas de horas em que a campanha durar (alguns falam em algo próximo de 400 horas, mas acho que deviam tirar quests genéricas de coletar X coisas dessa conta...). E sim, eu gosto do recurso de Fast Travel, mas gostaria também do prazer de entrar em um carro tosco movido a energia solar (Helios Power, I Love It!) e me aventurar pelas estradas destruídas Wasteland afora.
Fazer tudo isso galopando um Giddyup Buttercup seria pedir demais da Bethesda? Como eu disse, sonhar só custa algumas Dilmas...



3-MAPEAMENTO DE ÁREA

"Esse mapa tá de bom tamanho pra você, Dogmeat"?


O Pipboy 3000 é um aparelho incrível: além de facilitar a sua vida com uma luz que fica se apagando sem o seu consentimento (sarcasmo ON), ele te ajuda a mirar em partes específicas do corpo do inimigo (não importa se é a cabeça de um super mutante Beremoth ou os olhos de uma Boatfly) e a se localizar no mapa de ambientes externos e internos com uma precisão cirúrgica... SQN!

O problema principal que sempre encontro nos mapas de Fallout é que além deles serem estáticos (não se atualizam de acordo com o progresso do jogador, mostrando atalhos ou rotas bloqueadas), possuem apenas as dimensões de altura e largura.
O que quero dizer com isso? Por exemplo: você está em um prédio de cinco andares, mas o mapa do Pipboy vai mostrar o andar que você se encontra como se fosse uma planta no papel.
Quaisquer caminhos bloqueados ou profundidade entre os andares não serão levados em consideração no layout do lugar.

E agora, pra que lado fica o Super Duper Mart?


Esse é o tipo de coisa que fica difícil de explicar com palavras, mesmo eu já tendo jogado centenas de jogos com mapas mais funcionais que os de Fallout 3 e Vegas. Mas um exemplo que eu poderia dar é com o RPG Valkyrie Profile, de PSone, que fornece ao jogador um mapa totalmente rotacionável, ou Castlevnia Lament of Inocence, com marcadores coloridos para ajudar a organizar as tarefas a serem realizadas futuramente.
E é isso: coloquem um mapa mais “customizável” no Pipboy pra facilitar as nossas andanças no deserto radioativo, que a meu ver é uma das melhores coisas nesse tipo de jogo. Pedir também um botão de acesso instantâneo ao mapa seria demais? Acho que não.



4-PERNAS PRA QUE VOS QUERO...

Bunda caída, mal definida, perna fina... Eita desgraça!


Eu sei que a Besthesda não seria louca de deixar um recurso desses de fora, visto que no Skyrim e nos milhares de mods de seus jogos já contamos com esse “recurso”. Mas não custa nada frisar: COLOQUEM UM MALDITO BOTÃO DE CORRER NO FALLOUT 4.

Depois de jogar Skyrim por mais horas do que os calos em meus dedos gostariam de admitir, é impossível não fazer uma confusão nos botões do joystick ao procurar um comando de correr semelhante em outros games. E sim, eu sei que um jogo de estratégia e tática deve levar em conta mais elementos estatísticos e matemáticos (que estejam associados aos atributos de sua ficha de criação), e que poder dar uns pew pews em uma ratmole e vazar da posição inicial dois segundos depois poderia acabar um pouco com esse clima, mas for god sake: todo ser humano tem a capacidade de correr, a menos que esteja aleijado (já fica a dica pro sistema de danos...). Não deixem esse recurso de fora do jogo, pois não faz o menor sentido...



5-SUPERVELOCIDADE APENAS NOS LOADS

Já vai tão cedo, seu Deathclaw? Puxa uma cadeira e toma mais umas...


Eu já reclamei disso mais vezes do que consigo me lembrar, em posts sobre Fallout. No Review Supremo do 3 esse tema foi uma das principais queixas no gameplay. Mas não custa salientar novamente: COLOQUEM UMA ANIMAÇÃO MAIS SUAVE NA EVASIVA DE INIMIGOS E NPCS. É muito frustrante quando um super mutante consegue ser mais rápido que um deathclaw na tarefa de chegar perto de você durante o combate, apenas para justificar a utilidade de uma marreta que o FDP carrega ou para forçar uma necessidade artificial do V.A.T.S no sistema de combate, visto que fica impossível mirar em tempo real quando eles se movem desse jeito.

Sim, Fallout 3 perdeu um pouco de suas características iniciais de RPG estratégico, e é claro que eu anseio por um jogo novo que consiga conciliar as duas coisas (ação fora do V.A.T.S com elementos estatísticos da sua ficha de criação). Mas se o jogo vai oferecer combate em tempo real mesclado com combate estratégico, que as duas coisas funcionem a contento então.
Isso acaba puxando o próximo tópico da lista:



6- V.A.T.S: APRECIE COM MODERAÇÃO!

Usando o V.A.T.S pra calcular as chances de usar uma dessas antes das 100 horas de jogo...


Uma das coisas que eu mais gostei no Fallout New Vegas foi a opção “True Iron Sights”. Pra quem não sabe, Iron Sight é aquela visão através da mira da arma, com aquela bolinha que fica acima do cano. Além de contar com modos de câmera que dão um tchans a mais na hora de atirar sem usar o Pipboy, o Vegas melhorou muito este tipo de ação (tiro em tempo real, sem uso do V.A.T.S). Eu nunca canso de dizer isso: atirar fora do V.A.T.S no New Vegas é mil vezes mais divertido que nos outros jogos, principalmente com armas mais clássicas como Cowboy Repeater ou Pistolas.

E o que eu espero do Fallout 4 é isto: que o jogo continue a considerar todas as características do personagem, dentro e fora do sistema de mira do Pipboy (por exemplo: se você investir pouco em armas de fogo, sua mão tremerá ou a retícula é maior ou mais imprecisa).



7-O ATAQUE DOS INFINITOGÊMEOS... DE CORPO!

Galãs de cinema, se comparados com os NPCs do Fallout 3...


Eu amo Fallout 3. Acho que já deu pra perceber isso pela quantidade de posts que saíram nesses últimos meses, não é mesmo?
Então, mesmo idolatrando a atmosfera, “fotografia” e ambientes do game, não dá pra negar que alguns aspectos visuais (meramente gráficos) foram o principal motivo de eu ansiar por jogar um novo capítulo da série com visuais atualizados, ainda no longínquo ano de 2010, quando estreei na franquia.

Um desses aspectos gráficos é a nossa construção de personagens: nos dois Fallouts temos a chance, como em todo bom RPG, de tentar construir um personagem que seja parecido conosco apenas pra descobrir que ou somos feios pra caramba, ou que esse tipo de ferramenta nos games ainda precisa comer muito arroz com feijão pra gerar bons resultados.


"Admita: eu fiquei fodão nessa foto"!


Resumindo pra não ficar maior do que já está: os modelos de base para construção de personagens do jogador, assim como NPCs também, não contam com uma boa variedade no Fallout 3 e no Vegas, que utiliza o mesmo motor gráfico que o terceiro.
Não é comum avistar pessoas velhas com corpo de jovem de 20 anos, ou NPCs que possuem um tipo físico pouco condizente com a cabeça que adornam em cima do pescoço. Fica até difícil não notar aquele colar que delimita os contornos poligonais que serão utilizados naqueles casos em que a cabeça de um personagem voa pro lado e o corpo pro outro, durante os combates.

Pelo que foi mostrado já no primeiro vídeo de anúncio do game, durante a E3, podemos ver que as opções de customização de rosto são bem amplas. Mas eu quero poder jogar com um personagem gordo se eu quiser, ou com um marombeiro de academia, ou com uma esguia patricinha de shopping se assim me apetecer.
Espero mais variedade de tipos físicos no Fallout 4, à moda Skyrim, pra comemorar a introdução na série de diálogos falados do meu protagonista. É só o que eu peço...



8-BEAUTIFUL PEOPLE

Não é pessoa mas tá bonitão


Outro tópico que está interligado ao anterior.
Pra dar sentido a este aqui, preciso dizer que sempre tive um pouco de problema com os jogos da Bethesda aqui em casa.
É difícil jogar um RPG que dura mais de 100 horas (como Oblivion), que insiste em dar closes na cara dos NPCs enquanto você conversa com eles, com algumas pessoas ao se redor te trollando por causa da aparência dos personagens do jogo. Se você lembrou do site Ugly People, parabéns: você é um troll de marca maior, como os que eu acabei de descrever nas linhas acima.

Skyrim, mais uma vez, veio para corrigir esses problemas de personagens bizonhos. E, mais uma vez, ao custo de litros e mais litros de telas de load, que tentam te entreter com pirulitos rotacionáveis ou aquela armadura super da hora que você nunca vai ter.

Bunda em CGI; bunda das sombras; sem-bunda; bunda Western ou Miss Popô 2015: escolha a sua!


A despeito dos gamers fãs da Lady Gaga que reclamaram da falta de definição no bumbum do protagonista do game, os gráficos de Fallout 4 parece que vieram dispostos a corrigir esses momentos de constrangimento alheio ao ter que atirar em raiders femininas usando tranças da Chiquinha, ou raiders masculinos com penteado do Neymar. E viva a alta definição dos traseiros alheios!!!

Outra coisa que eu acho que a Bethesda devia corrigir é a incômoda impressão que ficamos ao jogar seus jogos, a de que os NPCs vistos durante o game foram criados por um jogador sem muita criatividade utilizando a mesma ferramenta tosca de edição de personagens.
Fica a dica para a Bethesda seguir o exemplo da CD Projekt Red e seus NPCs únicos e ricamente bem construídos no The Witcher 3...



9-LUZ DOS OLHOS

Tá dinâmico o bastante pra você?


Durante os trailers da E3, ficamos com as promessas dos criadores do jogo de que o vasto e colorido mundo de Fallout 4 (essa porra é em Boston ou na Califórnia pra ser tão gay assim?) contarão com iluminação dinâmica. Isso é algo que já tava mais que na hora de ser implementado na série.
É terrível passear pelos corredores escuros das estações abandonadas de Capitol City e só conseguir enxergar dois palmos à frente do seu nariz, quando já está esfregando a cara em uma parede ou fungando no cangote de um Reaper nervoso.

Como Fallout sempre contou com passagem dinâmica de tempo (eu amo aquele efeito de passar das horas do comando Wait), nada mais natural que essa iluminação receba um tratamento especial por parte dos desenvolvedores.
Depois de passear horas pela maravilhosamente bem-iluminada Sevastopol, o mínimo que eu espero da Bethesda é que ela nos pregue enormes sustos com a silhueta dos chifres de um Deathclaw Alpha virando o corredor logo a nossa frente. E espero que a maldita luz do Pipboy (2000? Visto que o game se passa antes do primeiro...) pare de se desligar sozinha, agora que ela conta com a potência gráfica dos processadores da atual geração.



10- NÚCLEO PESADO

Quem fizer pré-venda ganha um pôster desses. Como ansioso que sou, vou perder comprando no dia de lançamento


Morrowind é um dos jogos mais aclamados da Bethesda. Caso você seja um moleque criado a leite com pêra e não faz ideia do que eu estou falando, saiba que Skyrim não é um jogo. Ele é o quarto jogo da série The Elder Scrolls, com seus títulos fazendo menção a regiões de Tamriel, o mundo onde se passam as histórias (sinto muito em estragar as suas expectativas de ver um “Skyrim 2” dando as caras na E3 2017...).

Morrowind é a região do terceiro jogo, aclamado pelos fãs como um dos maiores e mais livres RPGs já feitos. Mas, com o quarto jogo (onde eu estreei na franquia The Elder), muitos fãs se queixaram de uma redução nos elementos de RPG e na liberdade do jogador como um todo. Como comecei por ele, não consigo imaginar um RPG mais complicado e casca-grossa que Oblivion (foi um dos jogos que mais consultei o manual, pra poder pegar a manha de certos elementos de gameplay e sistema).
O fato é que a redução na escala RPGística de Oblivion com relação ao Morrowind parece ser uma tendência que a Bethesda vem adotando com muito gosto, visto que mesmo com essas queixas de fãs mais antigos seus jogos continuam vendendo horrores e figurando como verdadeiras obras de arte da cultura dos games (Skyrim É um fenômeno, você gostando disso ou não...).

O "core" dessa arma com certeza é "hard"


Fallout 3 foi apedrejado até a quase morte em seu lançamento, sendo acusado de simplista em seus elementos de gameplay pelos fãs dos dois primeiros jogos. Como eu conheci a franquia por este terceiro game, ficou meio difícil na época tirar a dúvida se o Fallout 3 tinha mesmo uma personalidade própria ou se era realmente apenas um “Oblivion do futuro”...

Com lançamento do New Vegas, a certeza veio à tona: Fallout 3 é realmente bastante simplista (em seu sistema) com relação a jogos de RPG mais antigos e tradicionais. E sabe o que me fez chegar a essa conclusão? O modo Hardcore que foi implementado no Fallout New Vegas, um tipo de jogo em que várias necessidades pessoais e fisiológicas de seu personagem são levadas em consideração no gameplay. Para mais detalhes sobre o assunto, leia o Review Supremo do Vegas aqui no meu blog. E não, não vou colocar o link aqui. Foi pra isso que eu me dei ao trabalho de criar uma Tag sobre Fallout...

Só pra concluir (este tópico): meus votos são de que algo realmente parecido com o modo Hardcore do Vegas seja implementado no Fallout 4, pois foi justamente esse elemento que aproximou fãs antigos (que ficaram desgostosos com o terceiro game) da nova fase da franquia Fallout.



11- WHAT’S THE USE IN BUYIN’ A CAR IF YOU WON’T BUY GASOLINE?

Som de "kaboom"


Fallout 3 tem uma atmosfera fantástica, e provavelmente você já não agüenta mais ler isso aqui no blog. E é justamente por isso que eu não ligo o rádio do Pipboy quando passeio por este terceiro jogo, para não estragar o clima de desolação e abandono que os sons e música ambiente daquele game possuem.
Já o New Vegas é outra história: passando mais longe ainda que o 3 em ter clima de terror, a trilha sonora licenciada do Vegas é de excelente qualidade e conta algumas das melhores faixas de country e blues que eu já ouvi em um jogo.

Eu não faço ideia de que tipo de música possivelmente combinaria com uma Boston em ruínas, mas fico na torcida para que o Fallout 4, se não possuir uma atmosfera tão rica quanto o 3, seja embalado por uma OST tão inspirada quanto a do New Vegas.



12-MINI NO TAMANHO, MAXI NA EXPECTATIVA

Se isso não fosse uma montagem seria  muito foda (perdão do trocadilho!)


Se você assistiu aos vídeos liberados na E3 2015 deve estar sabendo que o Pipboy agora, além de ser mais lindo do que nunca e contar com animações para todas as suas seções, contará com a possibilidade de jogar “clássicos” dos games com o uso de cartuchos encontrados pelos cenários. O motivo das aspas é que a Bethesda é uma avarenta escrota e criou paródias de grandes clássicos (como Donkey Kong Jr. e Asteroids) só pra não ter que pagar royalties.

Como um filho da mãe exigente que sou não fiquei satisfeito com a possibilidade de jogar games da era do NES no meu Pipboy. O que eu queria mesmo em Fallout 4 era a surpresa de encontrar um minigame dentro do jogo tão bom quanto o Gwent, de The Witcher 3.
Se você não sabe, o Gwent é um jogo de cartas ao estilo Yu-Gi-Oh que retrata personagens do enredo e do bestiário encontrados no mundo do bruxeiro.

Desculpe, Vault Boy: seu Deathclaw está em outro castelo...


Eu sei que a ideia não é nem um pouco original, mas dane-se originalidade! Quem precisa ser inovador quando oferece um feijão-com-arroz mais que satisfatório? Então fica a dica, Bethesda: um jogo de cartas, ou um jogo de dama com os personagens e inimigos da série Fallout ilustrando as bottle caps seria mais do que bem-vindo para enriquecer ainda mais o universo da franquia.

E por hoje é só, folks. Agora que falta pouco para o lançamento do game, me dedicarei a traduzir e legendar os vídeos restantes da série S.P.E.C.I.A.L enquanto vou contando os segundos pra colocar a mão nesse jogo que promete ser épico.
Espero que tenham gostado do texto e até a próxima.


Au Revoir!