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quarta-feira, 19 de junho de 2013

BALANÇO E3 2013

No ano passado eu fiz um post sobre os jogos que eu achava mais relevantes na E3 2012. Mas neste ano a situação é “um pouquinho diferente”.
Analisar uma E3 em ano de lançamento de novos consoles não é tarefa das mais fáceis. Descontando todos aqueles elementos que nós já sabemos que estarão presentes na feira (fã boys enlouquecidos pululando para todos os lados, trailers falsos sendo acusados de serem falsos, consoles travando em plena exibição de novos games...) fica meio que impossível prever os rumos que a indústria vai levar com a chegada da nova geração.

Eu sei que é meio contraditório dizer isso em um post sobre a E3 mas neste ano eu não estava nem um pouco empolgado com o evento. Isso acontece porque é difícil manter o ânimo depois de acompanhar mais de dez edições da feira.
Até mesmo pelo fato de a indústria de games (às vezes) ser completamente imprevisível, só resta aos jogadores veteranos esperar a poeira assentar e se concentrar no que deveria realmente importar em tal evento: OS GAMES.

Em razão disso, aqui vai a minha lista dos games que eu achei dignos de menção no evento. Mais uma vez, não há nenhum tipo de ordem na lista dos jogos. Simplesmente consultei um resumão no site IGN (bem melhor que o Xboxista Game Trailers) e segui a ordem dos vídeos para me guiar no texto. Então, vamos lá.

NOTA DO ESCRITOR: Não estou nem aí se você achar uma grande injustiça porque o Destiny, da Bungie, não deu as caras no meu texto ou coisa do tipo. Lembre-se da regra de ouro do Mais Um Blog de Games: minhas opiniões toscas sobre o que eu achar relevante comentar. Agora é sério, vamos lá!


DEAD RISING 3

Eu admito: estou agando e candando para mais um jogo de zumbis. O que me chamou a atenção nesse jogo foi um comentário de que o mesmo não teria telas de load. Isso remete a uma das principais características do que eu acho que será essa nova geração: UMA FREADA NESSA CORRIDA TECNOLÓGICA FORÇADA EM PROL DE JOGOS MAIS FLUENTES E COM MENOS LOADING, mesmo que ao custo de gráficos não tão diferentes assim do que vimos nesta geração que se vai.
E sabe do que mais? DEMOROU! Demorou pra Sony (que geralmente encabeça essa obsessão de sempre lançar o console mais potente que gera dez vezes mais polígonos que o antigo) se dar conta de que essa tendência acabaria canibalizando a indústria de games, assim como a mudança forçada de mídia a cada geração.
Bem, pra não dizer que não falei dos zumbis, fique com o vídeo do jogo.




FINAL FANTASY “15”

Eu nunca pensei que diria isso, mas eu odeio a série Final Fantasy. E sabe por quê? Porque ela virou uma piada de mau gosto aos gamers, que não percebem que a Square-Enix não tem a menor ideia do que fazer com a franquia (a não ser lucrar em cima da fama do nome e da infindável esperança dos jogadores saudosistas).
Bem, é com muito orgulho que eu digo que não comprei nenhum episódio dessa série na geração que se encerra (exceto pelo ótimo Final Fantasy 4 para PSP). Para aqueles que estão por fora do que está acontecendo com a série, um breve resumo dos fatos.

Com o lançamento do PS3 e 360, dois jogos foram anunciados para essa nova geração: Final Fantasy 13 e Final Fantasy Versus 13. Também foi lançada nos sonistas a bomba da quebra da exclusividade do gigante negro da Sony. E, cara, pode confiar no que eu digo: quando uma empresa como essa começa a atirar para todos os lados é um claro sinal de que ela não confia mais na qualidade de seus produtos.

FF13 foi lançado e fez muito sucesso, mesmo debaixo de sérias acusações de compra de reviews nos principais veículos especializados.
Depois foi a vez de Final Fantasy 14, um produto tão bom que foi classificado como “uma porcaria” pela sua própria criadora. Enquanto isso, a criatura conhecida como Versus 13 permanecia adormecida em sua incubadora sem previsão de quando viria a luz em alta definição dos consoles da velha nova geração.

A E3 de 2013 revelou a cara de pau infinita da Square-Enix em enrolar os seus consumidores: DIANTE DA INCAPACIDADE DE LANÇAR UM FF DIGNO DA SÉRIE, ELA SIMPLESMENTE QUER LANÇAR UM JOGO QUE ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO HÁ MAIS DE CINCO ANOS, TROCAR O NOME E DIZER QUE SE TRATA DE UM CAPÍTULO DE FINAL FANTASY.

Desculpem mas certas coisas não entram na minha cabeça. E essa estratégia patética da empresa é uma delas. O lado bom é que o jogo está com um acabamento soberbo, mesmo com todos nós sabendo que esse não foi planejado para ser um capítulo oficial da série. Se, no final das contas o jogo for de ótima qualidade, o estrago não será tão grande assim. Só acho que ela devia ser uma pouco mais honesta com quem coloca o sushi na sua mesa. Trailer abaixo.




KINGDOM HEARTS 3

Se é pra falar de Final Fantasy que seja uma boa notícia dessa vez: Kingdom Hearts 3, depois de um hiato de uma geração inteira, finalmente foi anunciado na E3 desse ano, com direito a trailer com imagem em tempo real do game (ver uma onda de Heartless perseguindo Sora me causa revertérios nerd sim, obrigado por perguntar!).

Quem acompanha o blog deve ter uma noção de como essa notícia me deixa feliz. Isso se a qualidade do game for similar ao que nos foi mostrado no KH para PSP, o Birth by Sleep. Esse jogo foi tão bom que me fez esquecer por um momento os estragos que a Square-Enix vem causando em seus produtos.

P.S.: será que veremos algum personagem da Marvel neste game? Se depender do já conhecido bom senso de Tetsuya Nomura no tocante à série, a resposta deve ser um sonoro NÃO.




SMASH BROS.

Eu detesto jogos de luta com elementos de jogabilidade imprecisos, que favorecem mais a sorte que a perícia do jogador. Pra ser sincero, nunca joguei mais que meia hora seguida de nenhum título dessa franquia (por esse e vários outros motivos).
Mas ver um personagem como Megaman dar as caras em um jogo que reúne grandes estrelas do mundo dos games faz meu coração gamer acelerar a 130 batimentos por minuto. Antes que eu esqueça, ou para o caso de não ter sido claro o bastante: MEGAMAN É LEGAL DEMAIS! É MUITO FODA! É UM CRIME O DESCASO COM QUE A CAPCOM VEM TRATANDO UM DOS MAIS FAMOSOS ÍCONES DA INDÚSTRIA DOS VIDEOGAMES. Pronto, desabafo feito.




MIRROR’S EDGE 2

Esse jogo promete ser o reboot de um dos melhores games que ninguém jogou na geração que se vai. Só queria saber como uma série que só teve um título já sente a necessidade de um reinício de franquia. Mas tudo bem...

O caso é que Mirror’s Edge 2 (um nome bem estúpido para um game promissor. Tomara que seja temporário. Quero dizer, o título.) tem gráficos estonteantes e vem com uma novidade que já devia estar presente desde o primeiro: O MUNDO DE MIRROR’S EDGE SERÁ ABERTO! Isso mesmo que você ouviu.
Se esta iniciativa está apenas seguindo uma modinha eu não ainda não sei dizer, mas se tem um conceito que combina com essa ideia de mundo aberto é este apresentado pelo jogo (parkour em uma cidade aberta é mil vezes melhor que em ambientes fechados e pré-determinados).

Outra coisa que me chamou muito a atenção no trailer foi a frase “Come when it’s Ready” (que pode ser traduzido como “sai quando estiver pronto”). É a típica atitude de uma softhouse que está pouco se lixando para prazos ou trailers fake de E3.
Fingers crossed para que não estraguem tudo com este aqui. And let us have Faith.




THE EVIL WITHIN

Se você começou a jogar Resident Evil a partir do 4, provavelmente não entenderá o porquê de tanto rebuliço em cima deste jogo.
The Evil Within é uma criação de Shinji Mikami, criador de Resident Evil e colaborador dos jogos Devil May Cry, entre outros.

Os desenvolvedores de games insistem que o gênero survival horror (pouca munição, sustos, atmosfera de terror) está em franca decadência. Como aqui, na Shadowlândia, a realidade é moldada de acordo com a minha opinião, eu digo que os desenvolvedores afirmam isso pela mais pura conveniência de quem não quer ter trabalho criando jogos bem elaborados, preferindo lucrar fácil com jogos militaristas de ação cheios de soldados Johnson e Go Go Go! a torto e a direito.

Depois de fiascos como Vanquish (tiro em terceira pessoa) e Shadows of the Damned (lixo zé graça em terceira pessoa), Shinji Mikami resolve voltar às origens com um genuíno título que vai fazer você molhar as calças como na primeira vez em que cães do inferno enfurecidos quebraram as janelas de uma certa mansão nas redondezas de Raccoon City. Pena que The Evil Within me pareça um híbrido descarado de Alone in the Dark com Silent Hill. Veja o trailer abaixo e tire as suas próprias conclusões (dica: esse vídeo é longo e chato. Se quiser ver o jogo pule logo pros dois minutos)




BATMAN: ARKHAM ORIGINS

Eu adorei o primeiro jogo da série Arkham. É um jogo tão bom que fica difícil colocar em palavras. E eu até estava escrevendo um Review Supremo para tentar transparecer o quão bom e importante aquele jogo foi para a indústria de games, mas perdi o texto devido a um problema no meu notebook.

Do Arkham City eu ainda não joguei o suficiente para poder dar uma opinião. E sobre o Origins... bem, acho meio perigosa essa coisa de um empresa ficar batendo na mesma tecla, sem querer largar o osso só porque acertou uma vez. Ou duas...
Tenho lá minhas dúvidas se a fórmula estabelecida nessa franquia é forte o suficiente para sustentar mais um jogo, do mesmo personagem e com a mesma temática de cidade aberta.
Também acho que existem tantos outros milhares de super heróis na fila para serem representados magistralmente pela Ready At Dawn, então só resta esperar pra ver no que vai dar. Só espero que o jogo não seja aclamado apenas pelo seu nome, como vem acontecendo com certas séries de dois dígitos que todos conhecem.




CASTLEVANIA LORDS OF SHADOW 2

ATENÇÃO! UMA ENXURRADA DE SPOILERS ABAIXO!

LOS2, de acordo com as próprias palavras de um dos criadores, é um “grande spoiler”. Se você assistiu ao primeiro trailer do jogo, aquele mesmo em que Gabriel se transforma em dragão de névoa, deve ter ficado sabendo que ele vira o Drácula no final do primeiro jogo.

O primeiro Lords é um jogo muito especial. Aqui você pode conferir o meu review completo do game. Ele é muito bonito, difícil pra dedéu, bem acabado e dono de um charme e grandeza que fazem muita falta na maioria dos títulos dessa geração.
E LOS2 é um dos poucos jogos pelo qual eu espero ansiosamente este ano.
O trailer da E3 2013 não revela muita coisa que já não tenhamos visto, mas a beleza gráfica e o ótimo acabamento continuam os mesmos. E sim, eu estava enganado: ZOBEC, O SENHOR DOS NECROMANTES, É A MORTE...



THE NEED 4 SPEED RIVALS

Os visuais estão embasbacantes. Minhas únicas dúvidas quanto a este jogo são: ele será tão bom quanto o Most Wanted 2012 e terá uma trilha sonora única como a de seu primo? Em novembro saberemos.
P.S: no vídeo abaixo os carros demonstram uso de habilidades, como um raio elétrico que acerta o carro oponente. Será que poderemos arremessar cascos vermelhos no carros de polícia? Mais uma pergunta que será respondida ainda em novembro deste ano.




INFAMOUS SECOND SON

É engraçado como uma empresa (Sucker Punch) que não é especializada em fazer games de super-heróis consegue fazer games de super-heróis melhor que grandes produtoras dedicadas a essa tarefa.
Pra mim é disso que se trata Infamous: um cidadão com poderes especiais disposto a passar um recado a um governo opressor que pensa estar no comando de uma sociedade.
Sim, o trailer de anúncio de Infamous Second Son tem muito a ver com o momento sócio-político pelo qual o país está passando. Mas a ideia não deixa de ser menos legal por causa disso.

Deixando os idealismos de lado e voltando aos games, o trailer de anúncio deste jogo é mais interessante que o trailer divulgado na E3. E não é só pelo fato de tocar Weatherman (da banda Dead Sara) no final do vídeo. É que ele tem menos conversa e mais ação. Por esse motivo eu quebro a estrutura do post e coloco os dois vídeos do jogo, em ordem decrescente de empolgação.







WATCH DOGS

Promessas de E3 enchem o saco. Aliás, produtoras de games são piores que políticos nesse aspecto. É por essa e outras que eu não estou tão entusiasmado com este jogo como eu acho que deveria estar.
O que temos aqui? Ótimos gráficos; uma promessa de cidade aberta; altos níveis de I.A e interatividade tecnológica; possíveis múltiplas alternativas para resolução de quests e missões principais. Agora para pra pensar um pouco na quantidade de games que já prometeram essas mesmas coisas e não cumpriram. Está vendo? Você pode mentir para um ser humano, mas não pode contrariar as estatísticas. E mesmo detestando matemática eu adoro estatísticas.

O caso é que, se Watch Dogs conseguir ser aquilo que diz que será, com certeza ele será no mínimo... interessante. No mais a sua fórmula não foge muito do que eu chamo de GTA anabolizado.
Me surpreenda, Ubisoft. Eu sei que você consegue...




THE ELDER SCROLLS ONLINE

Desse aqui eu não tenho muito o que dizer. E eu confesso que o meu preconceito com MMORPGs tem uma boa parcela de culpa nisso. A boa notícia é que The Elder Scrolls Online pode vir a ser o primeiro jogo desse gênero que vai me conquistar pra valer. Por quê? Porque ele não será exclusivo de PCs, sendo também lançado para PS4 (não sei se o One está na lista. Mas sei que o Nintendo Wii U com certeza não está rsrsrs).




THE CREW

The Crew é um jogo de carros. Eu adoro jogos de corrida. E adoro violinos. Também adoro CGs espetaculosas com coisas sendo montadas bem na frente das nossas fuças.
Se houver um prêmio de Melhor Trailer, sem dúvidas que ele devia ter sido dado aos desenvolvedores deste game.




CYBERPUNK 2077

Fui eu que acompanhei o evento de forma errada ou esse jogo simplesmente não deu as caras na feira? Pra quem não conhece e ficou curioso: Google!




KILLER INSTINCT

Eu não queria falar sobre esse jogo, mas meu irmão me encheu tanto a paciência que acabei me dando por vencido (sabe como é, um dos problemas em ser o caçula: eterna vítima das trollagens dos que viram a luz primeiro).
KI é uma série de jogos de luta que começou no arcade e migrou para os consoles. Agora a série retorna na próxima geração de games. Falo de games em vez de consoles pelo simples fato de que eu não faço a mínima ideia para qual console o game sairá.

O fato mais relevante sobre esse novo Killer Instinct é a iniciativa patética da sua produtora em LANÇAR UMA PORRA DE UM JOGO DE LUTA GRATUITO MAS QUE SÓ VEM COM UM LUTADOR PARA SELECIONAR. É isso mesmo que você leu: o jogo é de graça mas, se não quiser babar verde de tanto jogar com o Fulgore, terá que desembolsar por fora pra jogar com outros personagens.
E aí eu deixo a pergunta: QUE TAL SE DEDICAR A CRIAR JOGOS DE QUALIDADE QUE CUSTEM UM PREÇO JUSTO EM VEZ DE FICAR COM ESSA TRUCAGENS DESCARADAMENTE MAL INTENCIONADAS?
Não somos idiotas. Esse tipo de coisa não dá certo. Fica o recado para Aqueles Que Só Pensam Com Cifras.



DRAGON AGE INQUISITION

Quando comprei o meu PS3, um dos primeiros jogos que adquiri foi um tal de Demon’s Souls. Ele prometia batalhas épicas em um mundo de RPG clássico. O que eu encontrei foi um jogo tacanho cheio de falhas que comprometiam o (meu) divertimento.
Troquei essa bomba por um tal de Fallout 3. E o resto foi só love...

Um ano depois, ainda com uma fome terrível de RPGs, dei uma chance a um outro tal de Dragon Age. Afinal, um game de RPG que se auto-intitula “Era do Dragão” não pode ser ruim, não é mesmo? Principalmente vindo de uma craque no gênero como a Bioware. Ledo engano...
Dragon Age é uma das piores porcarias mal-acabadas que tive o desprazer de jogar. Gráficos risíveis, combate ruim e sem graça (bem diferente do que os trailers montados do jogo sugeriam), excesso nauseante de diálogos e informações irrelevantes.
A boa notícia é que eu também consegui trocá-lo por um outro outro tal de Little Big Planet. E o resto também foi só love. Ou quase isso.

Agora a Bioware ataca novamente, confiando na total falta de memória permanente dos jogadores com um trailer em CG que não mostra P0r@ nenhuma do gameplay. E eu pergunto: se com trailers maquiados de gameplay os games dessa série se revelam uma porcaria, quais as chances desse aqui ser bem sucedido? Adoraria estar redondamente enganado com a impressão de “belos trailers para belas porcarias” que a Bioware tem deixado com essa franquia.




DRAGON’S CROWN

Esse jogo não é de nova geração. Pra quem não conhece, ele é feito pela Vanillaware, a mesma criadora do repetitivo mas inesquecível Odin Sphere. E a lista de ótimo game que ninguém jogou vai ficando cada vez maior...

O fato é que a semelhança é absurda. Tomara que ela pare no quesito problemas de lentidão, repetição de cenários e duração exagerada (justamente pela repetição de cenários).




METAL GEAR SOLID V: THE PHANTOM PAIN

Até alguns dias atrás eu não estava dando a mínima pra E3 deste ano. Falta de paciência e tempo para o mesmo blá blá blá de todos os anos. E os jogos que eu tinha visto até então não tinham ajudado nem um pouco a despertar o meu interesse. Isso até aparecer um FDP chamado Hideo Kojima e seu quinto filho querido, Metal Gear.

Eu sei, gráficos não fazem um game. Mas a promessa de um Metal de mundo aberto com visuais fotorrealísticos é capaz de deixar até o mais frio dos jogadores com palpitações nerd no coraçãozinho. Um trailer vale mais que mil palavras. E lembre-se que a série não se utiliza de CGs em suas apresentações. Tudo que você vê roda em tempo real, como sempre tem sido.

P.S: Só queria saber quando a Konami vai largar o osso e contar outra história que não a de Snake. E pelo amor de deus, desenvolvam uma nova jogabilidade pra essa série!




THE ORDER 1886

Mesmo sendo feito por duas grandes empresas que admiro muito (Santa Monica Studios e Ready At Dawn), não senti nada demais no trailer desse jogo. Eu deveria estar impressionado com o que vi? Eu sou exigente demais ou não foi mostrado nada digno de empolgação? Gostaria de estar redondamente enganado...




RAIN

A ideia é boa e original, mas tenho sérias suspeitas de que esse será mais um daqueles ótimos games indie que jogamos uma vez (Limbo, Flower...) e encostamos num cantinho do hd. Ao menos espero que ele seja marcante como os exemplos citados.




QUANTUM BREAK

Ótimos gráficos em uma historia possivelmente voltada para o sci-fi com pitadas de investigação policial. Algo que vem chamando a atenção nestes vindouros jogos de nova geração é um aumento substancial na qualidade das expressões faciais dos personagens. Torço para que QB seja um sucesso.




SOUTH PARK THE STICK OF TRUTH

Esse é o tipo de jogo que levanta várias questões: será que ele vai superar a barreira de “sátira com determinado gênero" e se mostrar um jogo pra valer? Será que ele terá um sistema de jogo profundo ou os desenvolvedores acham que o fato de levar o nome South Park é o suficiente para que todo mundo compre sem hesitar? Será que a presença da Obsidian é garantia de alguma qualidade neste título? Será que as minhas expectativas serão recompensadas? The stick will tell...




SUNSET OVERDRIVE

Estilo cartunesco, nome ruim. Quais as chances de um jogo desses fazer sucesso? Espero que o estilo visual e criativo consiga segurar o interesse por esse que parece ser mais um jogo de zumbi. E só pra deixar claro: PELO AMOR DE DEUS, PAREM DE FAZER JOGO DE ZUMBI. EU NÃO AGUENTO MAIS.




THE WITCHER: WILD HUNT

Nada muito impressionante no quesito visual, mas deveras atrativo para os amantes de mundos abertos cheios de coisas a fazer, ou seja: eu. Tomara que seja melhor recebido pela crítica que o segundo.




SHIN MEGAMI TENSEI

O jejum de uma geração da Atlus parece ter chegado ao fim. Depois de tirar sarros homéricos da nossa cara lançando jogos da série Persona que não tinham porra nenhuma a ver com a série Persona, é hora de dar continuidade a sua famosa (ao menos no Japão) Shin Megami Tensei lançando um novo game da série para... WTF? 3DS? Certo, eu desisto...




CONCLUSÃO SOBRE A E3 2013

Chupou limão, filho?














Um breve resumo do que me agradou e do que me forçou a fazer uma careta de Max Payne no evento:

-algo que me chamou muito a atenção nessa E3 foi um detalhe que passou meio despercebido pela maioria: AONDE FORAM PARAR OS JOGOS DE TIRO? Digo, tiro em primeira pessoa. Eu sei, é algo putamente contraditório passar uma geração inteira falando da ruminação de um mesmo gênero e depois sentir falta justamente disso. Mas não gosto de extremismos. Seria bom ver ao menos a confirmação de um Fallout 4 ou Bioshock para os novos consoles. E que dessem as caras apenas aqueles (poucos) verdadeiros representantes do gênero;

-a Sony finalmente saiu do modo auto-guard no qual vinha empacada há um tempo e resolveu combater a estratégia da Microsoft diretamente. Alguns acham que a Sony “venceu” a E3. Eu estou pouco me lixando para essas guerrinhas entre fã boys. O que me importa são os bons jogos e que coisas desse tipo não deixem de aparecer:



-durante o evento tornou-se público o fato de que as empresas estavam usando PCs de alta performance para rodar as demonstrações dos games ao invés de rodá-los com as especificações dos consoles. O que eu acho disso? Nada de muito novo, a diferença é que dessa vez elas foram pegas no flagra...

-os consoles de nova geração (principalmente o Xbox One, segundo rumores) não serão tão mais potentes que os atuais. Eu acho que demorou para empresas como a Sony perceberem que estavam em um círculo vicioso. Se eu puder jogar um Fallout 4 com gráficos de Killzone 3 e zero de telas de load eu estarei mais que feliz com meu novo console;

E o que eu realmente espero dessa nova leva de jogos é justamente isso: maior variedade de estilos, menos (ou zero. Não custa nada sonhar) load, animações mais fluentes (mesmo que não necessariamente tão mais bonitas) e menos mimimi por parte das desenvolvedoras (ta bom, acho que isso aí já é utopia). O resto a gente corre atrás.
Fiquem com Quetzalcoatl e até o próximo ano. Não que eu esteja dizendo que passarei um ano sem postar (eu espero). Bem, acho que deu pra entender...


Au Revoir!