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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

ADMISSÃO DE CULPA? II













Janeiro, mês de lançamento de Final Fantasy 13-2, continuação de um dos Final Fantasies com o qual eu menos me identifiquei em toda minha história com a série.

Final Fantasy 13 foi um jogo bastante polêmico.
Por um lado, ele trazia mudanças e inovações para a série nunca vistas antes. Por outro, acabava totalmente com a sensação de exploração que todo jogo de interpretação de papéis deve ter.
Eu, particularmente, detestei a ideia central que ronda FF13 e sua linearidade com propósitos narrativos. Sinceramente, não acho que um jogo precise te obrigar a andar em linha reta e escolhendo a opção auto-battle para contar uma boa história, visto que os melhores FFs não se utilizaram desse “recurso”.

Final Fantasy 13 tinha suas qualidades. A primeira, mais fácil de ser notada, é o seu visual. De longe, FF13 é um dos jogos mais bonitos dessa geração.
Outra qualidade era o seu enredo que, apesar de ser cheio de termos de difícil absorção, era bem conciso e apresentava um motivo real para um grupo de pessoas correr todo tipo de perigo juntas.
E o elenco de personagens, aliado a uma história grandiosa, fazia desse jogo uma mistura quase perfeita que dificilmente daria errada.
Quase, pois, apesar de ter todos os ingredientes necessários para montar um RPG de qualidade, FF13 errou feio na montagem e execução do prato.

Final Fantasy 13-2, antes mesmo de sua estreia, tenta atacar os jogadores com todas as armas possíveis, numa tentativa óbvia e desesperada de convencer os consumidores e fãs de que “agora vai”.
Trailer de cenários; trailer de personagens; trailer de combate; trailer de exploração; trailer de chocobo...tudo para mostrar aos jogadores que a Square-Enix não está mais disposta a apostar no duvidoso, tendo em vista a péssima recepção da crítica especializada a seu jogo anterior.

Tentei jogar Final Fantasy 13 por duas vezes. Na primeira, me frustrei tanto com o jogo e sua dificuldade desbalanceada (entenda-se: a dificuldade desse jogo pode ser dividida em “antes de Barthandelus e depois de Barthandelus”) que simplesmente desisti de continuar. Isso, há alguns anos atrás, seria algo que jamais se passaria em minha cabeça.
Na segunda chance que dei ao jogo, cheguei bastante longe, perto do final, mas novamente desisti devido à dificuldade ainda muito desbalanceada e baixa perspectiva de recompensas.

Final Fantasy 13-2 apresenta mudanças em sua estrutura, como mais exploração, mais chocobos por metro quadrado e mecânicas de QTE, além do já conhecido visual extraordinário que este herda do seu antecessor.
Mas será que isso é suficiente para convencer os fãs decepcionados de que essa versão é uma representante legítima do legado da série?
Eu, sinceramente, não acho que uma mecânica emprestada de God of War  e cenários mais grandiosos com o mínimo de liberdade ao jogador será suficiente para resgatar a sensação de que estávamos aproveitando o melhor que nossos consoles podiam oferecer ao colocar um disco de Final Fantasy para jogar.

Se errar, já sabe: 10000 Needles!


Como eterno teimoso que sou, darei uma chance a Final Fantasy 13-2, futuramente. Mas confesso que não sei muito que esperar de uma empresa que admite que o seu próprio jogo é uma porcaria. O moral da Square-Enix já teve melhores momentos, e eu esperava mais dela na atual geração.
Então, fica difícil saber o que pensar sobre Final Fantasy 13-2.

Calma, Chocobo! Ainda não é hora de fugir de FF 13-2


Au Revoir!

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