Amy é uma das apostas para 2012 por um simples motivo: ele é um jogo de horror de sobrevivência, gênero bastante raro nessa geração. Do gênero citado, só me recordo dos notáveis Dead Space e Alan Wake, que chegaram a causar certo barulho na indústria.
Alguns outros jogos bem fraquinhos (como Fear ou Condemned) vieram, mas sem conseguir chamar muita atenção. Esse estilo de jogo, assim como corrida e RPG, vem sendo muito escanteado pelas produtoras, que não conseguem emplacar um grande título sequer (nem mesmo apelando para o clássico recurso dos zumbis). Mas 2012 parecia ser diferente.
Alguns outros jogos bem fraquinhos (como Fear ou Condemned) vieram, mas sem conseguir chamar muita atenção. Esse estilo de jogo, assim como corrida e RPG, vem sendo muito escanteado pelas produtoras, que não conseguem emplacar um grande título sequer (nem mesmo apelando para o clássico recurso dos zumbis). Mas 2012 parecia ser diferente.
Pelo que eu entendi assistindo ao seu trailer, Amy conta a história de uma garotinha adotada que sofre de problemas psicológicos e que vem passando por diversos traumas durante a sua conturbada infância. A garota, então, passa a ficar sob os cuidados de Lana, uma bela loira que parece se sentir no dever de cuidar da pequena. De fato, o trailer de Amy consegue nos fisgar e ter AQUELA sensação de que vem coisa boa por aí.
Tendo meu interesse despertado e me sentindo ansioso por saciar a minha carência de bons jogos de survival horror (desde Silent Hill 3 e Origins não jogo um bom “exemplar da espécie”), fui à casa de um amigo que possui um Xbox 360. Lá, baixamos a demo do jogo e pude constatar como um trailer pode enganar até mesmo um jogador com décadas de experiência como eu.
Já nas cutscenes, fica evidente que o trabalho realizado com Amy fica aquém do esperado. Falta de sincronia labial; dublagem macarrônica; movimentação artificial de personagens; tudo parece estar lá para nos apresentar um jogo totalmente diferentes do que a nossa expectativa e empolgação podem fantasiar quando abastecidos com um pouco de imaginação.
De posse do controle, fiquei me perguntando como um jogo de 2012 pode apresentar jogabilidade e mecânicas tão travadas e desengonçadas. A demo nos dá o privilégio de controlar Lana, depois que o trem em que elas estavam viajando descarrila. Lana é extremamente pesada, lenta e desajeitada, apenas para sustentar a ideia de que uma mulher (num game) nunca poderá se livrar de seu papel de eterna vítima e intensificar os elementos de suspense no jogo. Caminhar é um tormento, e quando Lana esboça uma corrida, não o faz como uma pessoa que está com sua vida ameaçada. Atacar então, nem se fala.
Na demo, as mecânicas de batalha e interação com os cenários são totalmente desinteressantes e parecem ter acordado de um coma que durou longas duas gerações. Desde Silent Hill 2 eu não controlava um personagem que parece andar com bigornas amarradas às pernas.
É uma pena. É triste ver como esse jogo parece ser mal-acabado, e como o gênero de Survival Horror está relegado ao quase que total esquecimento. Amy é um daqueles jogos em que nos esforçamos para gostar. Talvez pela simples falta de mais jogos do estilo; talvez pela sua aparente beleza e atmosfera de terror.
Gostaria de estar enganado sobre essas primeiras impressões do jogo. Mas dificilmente me engano e, geralmente, a primeira impressão é a que fica mesmo. Adoraria começar um novo ano levando muitos sustos em frente à TV. E de certa forma, acho que já levei um dos grandes...
Au Revoir!
E eu cheguei a escrever que era uma das cinco apostas para 2012... o IGN chamou o jogo de "ICO com zumbis", durante a E3. Devem ter visto só trailers e screenshots. A nota final do IGN foi um humilhante 20/100!
ResponderExcluirSó de ver essa imagem => http://www.gamespot.com/amy/images/1594122/ já dá pra perceber que alguma coisa saiu errado...
ResponderExcluirFiquei com pena também, minhas expectativas por Amy estavam bem altas. =(
ResponderExcluirJura que você gosta do SH Origins? É um dos meus favoritos, mas acho que nunca vi alguém falando muito bem dele.
Rebeca, gostei do Silent Hill Origins, apesar dele ter a mesma mecânica dos Silent Hills antigos e não inovar muito. mesmo assim ele é um Silent Hill melhor que o Homecomming, pois tem aquele jeitão que o primeiro jogo da série tinha.
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