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terça-feira, 6 de outubro de 2015

UM POUCO MAIS DE PITACOS NA PRECIPITAÇÃO RADIOATIVA...
























Faltando pouco mais de um mês para o aguardado lançamento do Fallout 4 (sim, caso você ainda não tenha percebido, eu ESTOU contando os dias para colocar as mãos neste game), o Mais Um Blog de Fallout, quero dizer, de Games, dá continuidade à série de reportagens especiais sobre a influência sócio-econômica dos games da franquia. Depois de analisar os efeitos da Nuka-Cola no mercado oriental, continuo com... Ok. Essa piada já perdeu a graça!

Vamos tentar de novo: em março do ano vigente eu lancei um post intitulado “Pitacos na Precipitação Radioativa”, que conta com algumas opiniões minhas sobre o que eu acho que devia mudar ou permanecer no quarto capítulo da série.
O problema é que na ocasião, por se tratar de um post anterior à E3 2015, não havia muitas informações sobre o Fallout 4 (você pode me considerar um profeta, se quiser...). Então, diante da enxurrada de trailers, vídeos explicando detalhes do game e alguns conteúdos mais, senti a necessidade de fazer uma lista mais atualizada com as coisas que eu gostaria de ver no jogo mais novo.

Se acomode bem na poltrona do vovô que o texto (como sempre) vai ser um pouco longo, visto que se trata de um top 12 (na ordem inversa) com as coisas que eu mais espero encontrar no Fallout 4.



1-TRÊS LEIS...

2ª Lei: um robô jamais poderá dormir em uma cama pertencente a um ser humano, mesmo que o ser humano dono da cama já esteja morto...


Eu amo robôs. Não me chamo Isaac Asimov, mas adoro robôs. Aliás, já que citei o nome deste ótimo escritor, gostaria de deixar a dica de um dos melhores livros que li sobre o tema: Visões de robô é uma excelente coletânea de contos de Isaac Asimov, um escritor que estaria se revirando em seu túmulo se descobrisse o que Will Smith e um roteirista de quinta categoria conseguiram fazer, no cinema, com suas excelentes histórias sobre IA.

Em Fallout, robôs fazem participações ilustres, tanto no gameplay rotineiro quanto em quests principais (para o melhor exemplo de uso de um Misterhandy, confira o post Radiação Aterradora). Agora só consigo me lembrar de Liberty Prime, o Transformer gigante da quest final de expansão. Mas os exemplos são bem vastos: além dos inimigos comuns com quem topamos no mapa e dungeons (securitrons, robobrains e etc.), no Fallout 3 temos um ciborgue que procura se esconder da humanidade se disfarçando em um corpo de ser humano.

Esqueça aquela vergonha alheia com Robin Williams: o livro é o que conta


No Fallout New Vegas, em uma quest que não me recordo agora, temos a riquíssima e única oportunidade de... como posso dizer isso... ter intercurso sexual (e não afetivo, acredito eu) com umas dessas máquinas. Mas pode tirar o cavalinho da chuva se as palavras “intercurso sexual” ativaram na sua mente uma cena digna de jogos da Bioware. Por “sexo com robôs” leia-se: uma tela preta com alguns sons... peculiares, que levantam mais dúvidas sobre a nossa sanidade mental do que outra coisa.

Bem, o fato é que no Fallout 4, pelo que eu percebi a partir de imagens da arte do game, há uma nova espécie de robôs (acho que são Sintéticos, como na franquia Alien) presente em dungeons e gameplay normal (digo, andando pelo deserto e taus...) para nós jogadores podermos “interagir” (pew pew pew, if you know what I mean...).
Vindo das mentes criativas e doentias da Bethesda, só posso esperar ansioso para conhecer esses ilustres cidadãos no quarto game, já tecendo altas expectativas sobre uma quest especial do nível Dark Brotherhood envolvendo essas criaturas. Sonhar não custa nada, a não ser duzentas e cinqüenta Dilmas em um jogo de lançamento...



2-PÁSSARO VERTICAL

Sim, parece que vai ter veículos mesmo no Fallout 4...


Pelo que eu vi nos trailers, Fallout 4 conta com alguns momentos nos quais estamos em cima de uma espécie de helicóptero e podemos mandar bala em inimigos em tempo real. Claro, como nosso personagem está trajando uma Power armor da Brotherhood of Steel, pode ser que esse momento seja apenas contextual no game.

Mas onde quero chegar com isso? Simples: veículos! É algo totalmente sem lógica e irreal que todos os carros que encontramos no jogo estejam, ou desativados ou destruídos, principalmente quando vemos cenas e mais cenas de NPCs chegando ou partindo de aeronaves sempre que as conveniências do roteiro permitem.

O jumento e o cavalinho, eles nunca andam só...


Fallout 4 está sendo apontado como o jogo mais ambicioso da Bethesda em extensão territorial e coisas a se fazer nas várias dezenas de horas em que a campanha durar (alguns falam em algo próximo de 400 horas, mas acho que deviam tirar quests genéricas de coletar X coisas dessa conta...). E sim, eu gosto do recurso de Fast Travel, mas gostaria também do prazer de entrar em um carro tosco movido a energia solar (Helios Power, I Love It!) e me aventurar pelas estradas destruídas Wasteland afora.
Fazer tudo isso galopando um Giddyup Buttercup seria pedir demais da Bethesda? Como eu disse, sonhar só custa algumas Dilmas...



3-MAPEAMENTO DE ÁREA

"Esse mapa tá de bom tamanho pra você, Dogmeat"?


O Pipboy 3000 é um aparelho incrível: além de facilitar a sua vida com uma luz que fica se apagando sem o seu consentimento (sarcasmo ON), ele te ajuda a mirar em partes específicas do corpo do inimigo (não importa se é a cabeça de um super mutante Beremoth ou os olhos de uma Boatfly) e a se localizar no mapa de ambientes externos e internos com uma precisão cirúrgica... SQN!

O problema principal que sempre encontro nos mapas de Fallout é que além deles serem estáticos (não se atualizam de acordo com o progresso do jogador, mostrando atalhos ou rotas bloqueadas), possuem apenas as dimensões de altura e largura.
O que quero dizer com isso? Por exemplo: você está em um prédio de cinco andares, mas o mapa do Pipboy vai mostrar o andar que você se encontra como se fosse uma planta no papel.
Quaisquer caminhos bloqueados ou profundidade entre os andares não serão levados em consideração no layout do lugar.

E agora, pra que lado fica o Super Duper Mart?


Esse é o tipo de coisa que fica difícil de explicar com palavras, mesmo eu já tendo jogado centenas de jogos com mapas mais funcionais que os de Fallout 3 e Vegas. Mas um exemplo que eu poderia dar é com o RPG Valkyrie Profile, de PSone, que fornece ao jogador um mapa totalmente rotacionável, ou Castlevnia Lament of Inocence, com marcadores coloridos para ajudar a organizar as tarefas a serem realizadas futuramente.
E é isso: coloquem um mapa mais “customizável” no Pipboy pra facilitar as nossas andanças no deserto radioativo, que a meu ver é uma das melhores coisas nesse tipo de jogo. Pedir também um botão de acesso instantâneo ao mapa seria demais? Acho que não.



4-PERNAS PRA QUE VOS QUERO...

Bunda caída, mal definida, perna fina... Eita desgraça!


Eu sei que a Besthesda não seria louca de deixar um recurso desses de fora, visto que no Skyrim e nos milhares de mods de seus jogos já contamos com esse “recurso”. Mas não custa nada frisar: COLOQUEM UM MALDITO BOTÃO DE CORRER NO FALLOUT 4.

Depois de jogar Skyrim por mais horas do que os calos em meus dedos gostariam de admitir, é impossível não fazer uma confusão nos botões do joystick ao procurar um comando de correr semelhante em outros games. E sim, eu sei que um jogo de estratégia e tática deve levar em conta mais elementos estatísticos e matemáticos (que estejam associados aos atributos de sua ficha de criação), e que poder dar uns pew pews em uma ratmole e vazar da posição inicial dois segundos depois poderia acabar um pouco com esse clima, mas for god sake: todo ser humano tem a capacidade de correr, a menos que esteja aleijado (já fica a dica pro sistema de danos...). Não deixem esse recurso de fora do jogo, pois não faz o menor sentido...



5-SUPERVELOCIDADE APENAS NOS LOADS

Já vai tão cedo, seu Deathclaw? Puxa uma cadeira e toma mais umas...


Eu já reclamei disso mais vezes do que consigo me lembrar, em posts sobre Fallout. No Review Supremo do 3 esse tema foi uma das principais queixas no gameplay. Mas não custa salientar novamente: COLOQUEM UMA ANIMAÇÃO MAIS SUAVE NA EVASIVA DE INIMIGOS E NPCS. É muito frustrante quando um super mutante consegue ser mais rápido que um deathclaw na tarefa de chegar perto de você durante o combate, apenas para justificar a utilidade de uma marreta que o FDP carrega ou para forçar uma necessidade artificial do V.A.T.S no sistema de combate, visto que fica impossível mirar em tempo real quando eles se movem desse jeito.

Sim, Fallout 3 perdeu um pouco de suas características iniciais de RPG estratégico, e é claro que eu anseio por um jogo novo que consiga conciliar as duas coisas (ação fora do V.A.T.S com elementos estatísticos da sua ficha de criação). Mas se o jogo vai oferecer combate em tempo real mesclado com combate estratégico, que as duas coisas funcionem a contento então.
Isso acaba puxando o próximo tópico da lista:



6- V.A.T.S: APRECIE COM MODERAÇÃO!

Usando o V.A.T.S pra calcular as chances de usar uma dessas antes das 100 horas de jogo...


Uma das coisas que eu mais gostei no Fallout New Vegas foi a opção “True Iron Sights”. Pra quem não sabe, Iron Sight é aquela visão através da mira da arma, com aquela bolinha que fica acima do cano. Além de contar com modos de câmera que dão um tchans a mais na hora de atirar sem usar o Pipboy, o Vegas melhorou muito este tipo de ação (tiro em tempo real, sem uso do V.A.T.S). Eu nunca canso de dizer isso: atirar fora do V.A.T.S no New Vegas é mil vezes mais divertido que nos outros jogos, principalmente com armas mais clássicas como Cowboy Repeater ou Pistolas.

E o que eu espero do Fallout 4 é isto: que o jogo continue a considerar todas as características do personagem, dentro e fora do sistema de mira do Pipboy (por exemplo: se você investir pouco em armas de fogo, sua mão tremerá ou a retícula é maior ou mais imprecisa).



7-O ATAQUE DOS INFINITOGÊMEOS... DE CORPO!

Galãs de cinema, se comparados com os NPCs do Fallout 3...


Eu amo Fallout 3. Acho que já deu pra perceber isso pela quantidade de posts que saíram nesses últimos meses, não é mesmo?
Então, mesmo idolatrando a atmosfera, “fotografia” e ambientes do game, não dá pra negar que alguns aspectos visuais (meramente gráficos) foram o principal motivo de eu ansiar por jogar um novo capítulo da série com visuais atualizados, ainda no longínquo ano de 2010, quando estreei na franquia.

Um desses aspectos gráficos é a nossa construção de personagens: nos dois Fallouts temos a chance, como em todo bom RPG, de tentar construir um personagem que seja parecido conosco apenas pra descobrir que ou somos feios pra caramba, ou que esse tipo de ferramenta nos games ainda precisa comer muito arroz com feijão pra gerar bons resultados.


"Admita: eu fiquei fodão nessa foto"!


Resumindo pra não ficar maior do que já está: os modelos de base para construção de personagens do jogador, assim como NPCs também, não contam com uma boa variedade no Fallout 3 e no Vegas, que utiliza o mesmo motor gráfico que o terceiro.
Não é comum avistar pessoas velhas com corpo de jovem de 20 anos, ou NPCs que possuem um tipo físico pouco condizente com a cabeça que adornam em cima do pescoço. Fica até difícil não notar aquele colar que delimita os contornos poligonais que serão utilizados naqueles casos em que a cabeça de um personagem voa pro lado e o corpo pro outro, durante os combates.

Pelo que foi mostrado já no primeiro vídeo de anúncio do game, durante a E3, podemos ver que as opções de customização de rosto são bem amplas. Mas eu quero poder jogar com um personagem gordo se eu quiser, ou com um marombeiro de academia, ou com uma esguia patricinha de shopping se assim me apetecer.
Espero mais variedade de tipos físicos no Fallout 4, à moda Skyrim, pra comemorar a introdução na série de diálogos falados do meu protagonista. É só o que eu peço...



8-BEAUTIFUL PEOPLE

Não é pessoa mas tá bonitão


Outro tópico que está interligado ao anterior.
Pra dar sentido a este aqui, preciso dizer que sempre tive um pouco de problema com os jogos da Bethesda aqui em casa.
É difícil jogar um RPG que dura mais de 100 horas (como Oblivion), que insiste em dar closes na cara dos NPCs enquanto você conversa com eles, com algumas pessoas ao se redor te trollando por causa da aparência dos personagens do jogo. Se você lembrou do site Ugly People, parabéns: você é um troll de marca maior, como os que eu acabei de descrever nas linhas acima.

Skyrim, mais uma vez, veio para corrigir esses problemas de personagens bizonhos. E, mais uma vez, ao custo de litros e mais litros de telas de load, que tentam te entreter com pirulitos rotacionáveis ou aquela armadura super da hora que você nunca vai ter.

Bunda em CGI; bunda das sombras; sem-bunda; bunda Western ou Miss Popô 2015: escolha a sua!


A despeito dos gamers fãs da Lady Gaga que reclamaram da falta de definição no bumbum do protagonista do game, os gráficos de Fallout 4 parece que vieram dispostos a corrigir esses momentos de constrangimento alheio ao ter que atirar em raiders femininas usando tranças da Chiquinha, ou raiders masculinos com penteado do Neymar. E viva a alta definição dos traseiros alheios!!!

Outra coisa que eu acho que a Bethesda devia corrigir é a incômoda impressão que ficamos ao jogar seus jogos, a de que os NPCs vistos durante o game foram criados por um jogador sem muita criatividade utilizando a mesma ferramenta tosca de edição de personagens.
Fica a dica para a Bethesda seguir o exemplo da CD Projekt Red e seus NPCs únicos e ricamente bem construídos no The Witcher 3...



9-LUZ DOS OLHOS

Tá dinâmico o bastante pra você?


Durante os trailers da E3, ficamos com as promessas dos criadores do jogo de que o vasto e colorido mundo de Fallout 4 (essa porra é em Boston ou na Califórnia pra ser tão gay assim?) contarão com iluminação dinâmica. Isso é algo que já tava mais que na hora de ser implementado na série.
É terrível passear pelos corredores escuros das estações abandonadas de Capitol City e só conseguir enxergar dois palmos à frente do seu nariz, quando já está esfregando a cara em uma parede ou fungando no cangote de um Reaper nervoso.

Como Fallout sempre contou com passagem dinâmica de tempo (eu amo aquele efeito de passar das horas do comando Wait), nada mais natural que essa iluminação receba um tratamento especial por parte dos desenvolvedores.
Depois de passear horas pela maravilhosamente bem-iluminada Sevastopol, o mínimo que eu espero da Bethesda é que ela nos pregue enormes sustos com a silhueta dos chifres de um Deathclaw Alpha virando o corredor logo a nossa frente. E espero que a maldita luz do Pipboy (2000? Visto que o game se passa antes do primeiro...) pare de se desligar sozinha, agora que ela conta com a potência gráfica dos processadores da atual geração.



10- NÚCLEO PESADO

Quem fizer pré-venda ganha um pôster desses. Como ansioso que sou, vou perder comprando no dia de lançamento


Morrowind é um dos jogos mais aclamados da Bethesda. Caso você seja um moleque criado a leite com pêra e não faz ideia do que eu estou falando, saiba que Skyrim não é um jogo. Ele é o quarto jogo da série The Elder Scrolls, com seus títulos fazendo menção a regiões de Tamriel, o mundo onde se passam as histórias (sinto muito em estragar as suas expectativas de ver um “Skyrim 2” dando as caras na E3 2017...).

Morrowind é a região do terceiro jogo, aclamado pelos fãs como um dos maiores e mais livres RPGs já feitos. Mas, com o quarto jogo (onde eu estreei na franquia The Elder), muitos fãs se queixaram de uma redução nos elementos de RPG e na liberdade do jogador como um todo. Como comecei por ele, não consigo imaginar um RPG mais complicado e casca-grossa que Oblivion (foi um dos jogos que mais consultei o manual, pra poder pegar a manha de certos elementos de gameplay e sistema).
O fato é que a redução na escala RPGística de Oblivion com relação ao Morrowind parece ser uma tendência que a Bethesda vem adotando com muito gosto, visto que mesmo com essas queixas de fãs mais antigos seus jogos continuam vendendo horrores e figurando como verdadeiras obras de arte da cultura dos games (Skyrim É um fenômeno, você gostando disso ou não...).

O "core" dessa arma com certeza é "hard"


Fallout 3 foi apedrejado até a quase morte em seu lançamento, sendo acusado de simplista em seus elementos de gameplay pelos fãs dos dois primeiros jogos. Como eu conheci a franquia por este terceiro game, ficou meio difícil na época tirar a dúvida se o Fallout 3 tinha mesmo uma personalidade própria ou se era realmente apenas um “Oblivion do futuro”...

Com lançamento do New Vegas, a certeza veio à tona: Fallout 3 é realmente bastante simplista (em seu sistema) com relação a jogos de RPG mais antigos e tradicionais. E sabe o que me fez chegar a essa conclusão? O modo Hardcore que foi implementado no Fallout New Vegas, um tipo de jogo em que várias necessidades pessoais e fisiológicas de seu personagem são levadas em consideração no gameplay. Para mais detalhes sobre o assunto, leia o Review Supremo do Vegas aqui no meu blog. E não, não vou colocar o link aqui. Foi pra isso que eu me dei ao trabalho de criar uma Tag sobre Fallout...

Só pra concluir (este tópico): meus votos são de que algo realmente parecido com o modo Hardcore do Vegas seja implementado no Fallout 4, pois foi justamente esse elemento que aproximou fãs antigos (que ficaram desgostosos com o terceiro game) da nova fase da franquia Fallout.



11- WHAT’S THE USE IN BUYIN’ A CAR IF YOU WON’T BUY GASOLINE?

Som de "kaboom"


Fallout 3 tem uma atmosfera fantástica, e provavelmente você já não agüenta mais ler isso aqui no blog. E é justamente por isso que eu não ligo o rádio do Pipboy quando passeio por este terceiro jogo, para não estragar o clima de desolação e abandono que os sons e música ambiente daquele game possuem.
Já o New Vegas é outra história: passando mais longe ainda que o 3 em ter clima de terror, a trilha sonora licenciada do Vegas é de excelente qualidade e conta algumas das melhores faixas de country e blues que eu já ouvi em um jogo.

Eu não faço ideia de que tipo de música possivelmente combinaria com uma Boston em ruínas, mas fico na torcida para que o Fallout 4, se não possuir uma atmosfera tão rica quanto o 3, seja embalado por uma OST tão inspirada quanto a do New Vegas.



12-MINI NO TAMANHO, MAXI NA EXPECTATIVA

Se isso não fosse uma montagem seria  muito foda (perdão do trocadilho!)


Se você assistiu aos vídeos liberados na E3 2015 deve estar sabendo que o Pipboy agora, além de ser mais lindo do que nunca e contar com animações para todas as suas seções, contará com a possibilidade de jogar “clássicos” dos games com o uso de cartuchos encontrados pelos cenários. O motivo das aspas é que a Bethesda é uma avarenta escrota e criou paródias de grandes clássicos (como Donkey Kong Jr. e Asteroids) só pra não ter que pagar royalties.

Como um filho da mãe exigente que sou não fiquei satisfeito com a possibilidade de jogar games da era do NES no meu Pipboy. O que eu queria mesmo em Fallout 4 era a surpresa de encontrar um minigame dentro do jogo tão bom quanto o Gwent, de The Witcher 3.
Se você não sabe, o Gwent é um jogo de cartas ao estilo Yu-Gi-Oh que retrata personagens do enredo e do bestiário encontrados no mundo do bruxeiro.

Desculpe, Vault Boy: seu Deathclaw está em outro castelo...


Eu sei que a ideia não é nem um pouco original, mas dane-se originalidade! Quem precisa ser inovador quando oferece um feijão-com-arroz mais que satisfatório? Então fica a dica, Bethesda: um jogo de cartas, ou um jogo de dama com os personagens e inimigos da série Fallout ilustrando as bottle caps seria mais do que bem-vindo para enriquecer ainda mais o universo da franquia.

E por hoje é só, folks. Agora que falta pouco para o lançamento do game, me dedicarei a traduzir e legendar os vídeos restantes da série S.P.E.C.I.A.L enquanto vou contando os segundos pra colocar a mão nesse jogo que promete ser épico.
Espero que tenham gostado do texto e até a próxima.


Au Revoir!

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