Faltando pouco mais de um mês para o aguardado lançamento do Fallout 4
(sim, caso você ainda não tenha percebido, eu ESTOU contando os dias para
colocar as mãos neste game), o Mais Um Blog de Fallout, quero dizer, de Games,
dá continuidade à série de reportagens especiais sobre a influência
sócio-econômica dos games da franquia. Depois de analisar os efeitos da
Nuka-Cola no mercado oriental, continuo com... Ok. Essa piada já perdeu a
graça!
Vamos tentar de novo: em março do ano vigente eu lancei um post
intitulado “Pitacos na Precipitação Radioativa”, que conta com algumas opiniões
minhas sobre o que eu acho que devia mudar ou permanecer no quarto capítulo da
série.
O problema é que na ocasião, por se tratar de um post anterior à E3
2015, não havia muitas informações sobre o Fallout 4 (você pode me considerar
um profeta, se quiser...). Então, diante da enxurrada de trailers, vídeos
explicando detalhes do game e alguns conteúdos mais, senti a necessidade de
fazer uma lista mais atualizada com as coisas que eu gostaria de ver no jogo
mais novo.
Se acomode bem na poltrona do vovô que o texto (como sempre) vai ser
um pouco longo, visto que se trata de um top 12 (na ordem inversa) com as coisas que eu mais espero
encontrar no Fallout 4.
1-TRÊS LEIS...
2ª Lei: um robô jamais poderá dormir em uma cama pertencente a um ser humano, mesmo que o ser humano dono da cama já esteja morto... |
Eu amo robôs. Não me chamo Isaac Asimov, mas adoro robôs. Aliás, já
que citei o nome deste ótimo escritor, gostaria de deixar a dica de um dos
melhores livros que li sobre o tema: Visões
de robô é uma excelente coletânea de contos de Isaac Asimov, um escritor
que estaria se revirando em seu túmulo se descobrisse o que Will Smith e um roteirista
de quinta categoria conseguiram fazer, no cinema, com suas excelentes histórias
sobre IA.
Em Fallout, robôs fazem participações ilustres, tanto no gameplay
rotineiro quanto em quests principais (para o melhor exemplo de uso de um
Misterhandy, confira o post Radiação Aterradora). Agora só consigo me lembrar
de Liberty Prime, o Transformer gigante da quest final de expansão. Mas os
exemplos são bem vastos: além dos inimigos comuns com quem topamos no mapa e
dungeons (securitrons, robobrains e etc.), no Fallout 3 temos um ciborgue que
procura se esconder da humanidade se disfarçando em um corpo de ser humano.
Esqueça aquela vergonha alheia com Robin Williams: o livro é o que conta |
No Fallout New Vegas, em uma quest que não me recordo agora, temos a
riquíssima e única oportunidade de... como posso dizer isso... ter intercurso
sexual (e não afetivo, acredito eu) com umas dessas máquinas. Mas pode tirar o
cavalinho da chuva se as palavras “intercurso sexual” ativaram na sua mente uma
cena digna de jogos da Bioware. Por “sexo com robôs” leia-se: uma tela preta
com alguns sons... peculiares, que levantam mais dúvidas sobre a nossa sanidade
mental do que outra coisa.
Bem, o fato é que no Fallout 4, pelo que eu percebi a partir de
imagens da arte do game, há uma nova espécie de robôs (acho que são Sintéticos,
como na franquia Alien) presente em dungeons e gameplay normal (digo, andando
pelo deserto e taus...) para nós jogadores podermos “interagir” (pew pew pew,
if you know what I mean...).
Vindo das mentes criativas e doentias da Bethesda, só posso esperar
ansioso para conhecer esses ilustres cidadãos no quarto game, já tecendo altas
expectativas sobre uma quest especial do nível Dark Brotherhood envolvendo
essas criaturas. Sonhar não custa nada, a não ser duzentas e cinqüenta Dilmas
em um jogo de lançamento...
2-PÁSSARO VERTICAL
Sim, parece que vai ter veículos mesmo no Fallout 4... |
Pelo que eu vi nos trailers, Fallout 4 conta com alguns momentos nos
quais estamos em cima de uma espécie de helicóptero e podemos mandar bala em
inimigos em tempo real. Claro, como nosso personagem está trajando uma Power
armor da Brotherhood of Steel, pode ser que esse momento seja apenas contextual
no game.
Mas onde quero chegar com isso? Simples: veículos! É algo totalmente
sem lógica e irreal que todos os carros que encontramos no jogo estejam, ou
desativados ou destruídos, principalmente quando vemos cenas e mais cenas de
NPCs chegando ou partindo de aeronaves sempre que as conveniências do roteiro
permitem.
O jumento e o cavalinho, eles nunca andam só... |
Fallout 4 está sendo apontado como o jogo mais ambicioso da Bethesda
em extensão territorial e coisas a se fazer nas várias dezenas de horas em que
a campanha durar (alguns falam em algo próximo de 400 horas, mas acho que
deviam tirar quests genéricas de coletar X coisas dessa conta...). E sim, eu
gosto do recurso de Fast Travel, mas gostaria também do prazer de entrar em um
carro tosco movido a energia solar (Helios Power, I Love It!) e me aventurar
pelas estradas destruídas Wasteland afora.
Fazer tudo isso galopando um Giddyup Buttercup seria pedir demais da
Bethesda? Como eu disse, sonhar só custa algumas Dilmas...
3-MAPEAMENTO DE ÁREA
"Esse mapa tá de bom tamanho pra você, Dogmeat"? |
O Pipboy 3000 é um aparelho incrível: além de facilitar a sua vida com
uma luz que fica se apagando sem o seu consentimento (sarcasmo ON), ele te
ajuda a mirar em partes específicas do corpo do inimigo (não importa se é a
cabeça de um super mutante Beremoth ou os olhos de uma Boatfly) e a se
localizar no mapa de ambientes externos e internos com uma precisão
cirúrgica... SQN!
O problema principal que sempre encontro nos mapas de Fallout é que além deles serem estáticos (não se atualizam de acordo com o progresso do
jogador, mostrando atalhos ou rotas bloqueadas), possuem apenas as dimensões de
altura e largura.
O que quero dizer com isso? Por exemplo: você está em um prédio de
cinco andares, mas o mapa do Pipboy vai mostrar o andar que você se encontra
como se fosse uma planta no papel.
Quaisquer caminhos bloqueados ou profundidade entre os andares não serão
levados em consideração no layout do lugar.
E agora, pra que lado fica o Super Duper Mart? |
Esse é o tipo de coisa que fica difícil de explicar com palavras,
mesmo eu já tendo jogado centenas de jogos com mapas mais funcionais que os de
Fallout 3 e Vegas. Mas um exemplo que eu poderia dar é com o RPG Valkyrie
Profile, de PSone, que fornece ao jogador um mapa totalmente rotacionável, ou
Castlevnia Lament of Inocence, com marcadores coloridos para ajudar a organizar
as tarefas a serem realizadas futuramente.
E é isso: coloquem um mapa mais “customizável” no Pipboy pra facilitar
as nossas andanças no deserto radioativo, que a meu ver é uma das melhores
coisas nesse tipo de jogo. Pedir também um botão de acesso instantâneo ao mapa seria demais? Acho que não.
4-PERNAS PRA QUE VOS QUERO...
Bunda caída, mal definida, perna fina... Eita desgraça! |
Eu sei que a Besthesda não seria louca de deixar um recurso desses de
fora, visto que no Skyrim e nos milhares de mods de seus jogos já contamos com
esse “recurso”. Mas não custa nada frisar: COLOQUEM
UM MALDITO BOTÃO DE CORRER NO FALLOUT 4.
Depois de jogar Skyrim por mais horas do que os calos em meus dedos
gostariam de admitir, é impossível não fazer uma confusão nos botões do
joystick ao procurar um comando de correr semelhante em outros games. E sim, eu
sei que um jogo de estratégia e tática deve levar em conta mais elementos
estatísticos e matemáticos (que estejam associados aos atributos de sua ficha
de criação), e que poder dar uns pew pews em uma ratmole e vazar da posição
inicial dois segundos depois poderia acabar um pouco com esse clima, mas for
god sake: todo ser humano tem a capacidade de correr, a menos que esteja
aleijado (já fica a dica pro sistema de danos...). Não deixem esse recurso de
fora do jogo, pois não faz o menor sentido...
5-SUPERVELOCIDADE APENAS NOS
LOADS
Já vai tão cedo, seu Deathclaw? Puxa uma cadeira e toma mais umas... |
Eu já reclamei disso mais vezes do que consigo me lembrar, em posts
sobre Fallout. No Review Supremo do 3 esse tema foi uma das principais queixas
no gameplay. Mas não custa salientar novamente: COLOQUEM UMA ANIMAÇÃO MAIS SUAVE NA EVASIVA DE INIMIGOS E NPCS. É
muito frustrante quando um super mutante consegue ser mais rápido que um
deathclaw na tarefa de chegar perto de você durante o combate, apenas para
justificar a utilidade de uma marreta que o FDP carrega ou para forçar uma
necessidade artificial do V.A.T.S no sistema de combate, visto que fica
impossível mirar em tempo real quando eles se movem desse jeito.
Sim, Fallout 3 perdeu um pouco de suas características iniciais de RPG
estratégico, e é claro que eu anseio por um jogo novo que consiga conciliar as
duas coisas (ação fora do V.A.T.S com elementos estatísticos da sua ficha de
criação). Mas se o jogo vai oferecer combate em tempo real mesclado com combate
estratégico, que as duas coisas funcionem a contento então.
Isso acaba puxando o próximo tópico da lista:
6- V.A.T.S: APRECIE COM MODERAÇÃO!
Usando o V.A.T.S pra calcular as chances de usar uma dessas antes das 100 horas de jogo... |
Uma das coisas que eu mais gostei no Fallout New Vegas foi a opção
“True Iron Sights”. Pra quem não sabe, Iron Sight é aquela visão através da
mira da arma, com aquela bolinha que fica acima do cano. Além de contar com
modos de câmera que dão um tchans a mais na hora de atirar sem usar o Pipboy, o
Vegas melhorou muito este tipo de ação (tiro em tempo real, sem uso do V.A.T.S).
Eu nunca canso de dizer isso: atirar fora do V.A.T.S no New Vegas é mil vezes
mais divertido que nos outros jogos, principalmente com armas mais clássicas
como Cowboy Repeater ou Pistolas.
E o que eu espero do Fallout 4 é isto: que o jogo continue a
considerar todas as características do personagem, dentro e fora do sistema de mira do Pipboy (por exemplo: se você
investir pouco em armas de fogo, sua mão tremerá ou a retícula é maior ou mais
imprecisa).
7-O ATAQUE DOS
INFINITOGÊMEOS... DE CORPO!
Galãs de cinema, se comparados com os NPCs do Fallout 3... |
Eu amo Fallout 3. Acho que já deu pra perceber isso pela quantidade de
posts que saíram nesses últimos meses, não é mesmo?
Então, mesmo idolatrando a atmosfera, “fotografia” e ambientes do
game, não dá pra negar que alguns aspectos visuais (meramente gráficos) foram o
principal motivo de eu ansiar por jogar um novo capítulo da série com visuais
atualizados, ainda no longínquo ano de 2010, quando estreei na franquia.
Um desses aspectos gráficos é a nossa construção de personagens: nos
dois Fallouts temos a chance, como em todo bom RPG, de tentar construir um
personagem que seja parecido conosco apenas pra descobrir que ou somos feios
pra caramba, ou que esse tipo de ferramenta nos games ainda precisa comer muito
arroz com feijão pra gerar bons resultados.
"Admita: eu fiquei fodão nessa foto"! |
Resumindo pra não ficar maior do que já está: os modelos de base para
construção de personagens do jogador, assim como NPCs também, não contam com
uma boa variedade no Fallout 3 e no Vegas, que utiliza o mesmo motor gráfico que
o terceiro.
Não é comum avistar pessoas velhas com corpo de jovem de 20 anos, ou
NPCs que possuem um tipo físico pouco condizente com a cabeça que adornam em
cima do pescoço. Fica até difícil não notar aquele colar que delimita os
contornos poligonais que serão utilizados naqueles casos em que a cabeça de um
personagem voa pro lado e o corpo pro outro, durante os combates.
Pelo que foi mostrado já no primeiro vídeo de anúncio do game, durante
a E3, podemos ver que as opções de customização de rosto são bem amplas. Mas eu
quero poder jogar com um personagem gordo se eu quiser, ou com um marombeiro de
academia, ou com uma esguia patricinha de shopping se assim me apetecer.
Espero mais variedade de tipos físicos no Fallout 4, à moda Skyrim,
pra comemorar a introdução na série de diálogos falados do meu protagonista. É
só o que eu peço...
8-BEAUTIFUL PEOPLE
Não é pessoa mas tá bonitão |
Outro tópico que está interligado ao anterior.
Pra dar sentido a este aqui, preciso dizer que sempre tive um pouco de
problema com os jogos da Bethesda aqui em casa.
É difícil jogar um RPG que dura mais de 100 horas (como Oblivion), que
insiste em dar closes na cara dos NPCs enquanto você conversa com eles, com
algumas pessoas ao se redor te trollando por causa da aparência dos personagens
do jogo. Se você lembrou do site Ugly People, parabéns: você é um troll de
marca maior, como os que eu acabei de descrever nas linhas acima.
Skyrim, mais uma vez, veio para corrigir esses problemas de
personagens bizonhos. E, mais uma vez, ao custo de litros e mais litros de
telas de load, que tentam te entreter com pirulitos rotacionáveis ou aquela
armadura super da hora que você nunca vai ter.
Bunda em CGI; bunda das sombras; sem-bunda; bunda Western ou Miss Popô 2015: escolha a sua! |
A despeito dos gamers fãs da Lady Gaga que reclamaram da falta de definição
no bumbum do protagonista do game, os gráficos de Fallout 4 parece que vieram
dispostos a corrigir esses momentos de constrangimento alheio ao ter que atirar
em raiders femininas usando tranças da Chiquinha, ou raiders masculinos com
penteado do Neymar. E viva a alta definição dos traseiros alheios!!!
Outra coisa que eu acho que a Bethesda devia corrigir é a incômoda
impressão que ficamos ao jogar seus jogos, a de que os NPCs vistos durante o
game foram criados por um jogador sem muita criatividade utilizando a mesma
ferramenta tosca de edição de personagens.
Fica a dica para a Bethesda seguir o exemplo da CD Projekt Red e seus
NPCs únicos e ricamente bem construídos no The Witcher 3...
9-LUZ DOS OLHOS
Tá dinâmico o bastante pra você? |
Durante os trailers da E3, ficamos com as promessas dos criadores do
jogo de que o vasto e colorido mundo de Fallout 4 (essa porra é em Boston ou na
Califórnia pra ser tão gay assim?) contarão com iluminação dinâmica. Isso é
algo que já tava mais que na hora de ser implementado na série.
É terrível passear pelos corredores escuros das estações abandonadas
de Capitol City e só conseguir enxergar dois palmos à frente do seu nariz,
quando já está esfregando a cara em uma parede ou fungando no cangote de um
Reaper nervoso.
Como Fallout sempre contou com passagem dinâmica de tempo (eu amo
aquele efeito de passar das horas do comando Wait), nada mais natural que essa
iluminação receba um tratamento especial por parte dos desenvolvedores.
Depois de passear horas pela maravilhosamente bem-iluminada
Sevastopol, o mínimo que eu espero da Bethesda é que ela nos pregue enormes
sustos com a silhueta dos chifres de um Deathclaw Alpha virando o corredor logo
a nossa frente. E espero que a maldita luz do Pipboy (2000? Visto que o game se
passa antes do primeiro...) pare de se desligar sozinha, agora que ela conta
com a potência gráfica dos processadores da atual geração.
10- NÚCLEO PESADO
Quem fizer pré-venda ganha um pôster desses. Como ansioso que sou, vou perder comprando no dia de lançamento |
Morrowind é um dos jogos mais aclamados da Bethesda. Caso você seja um
moleque criado a leite com pêra e não faz ideia do que eu estou falando, saiba
que Skyrim não é um jogo. Ele é o quarto jogo da série The Elder Scrolls, com
seus títulos fazendo menção a regiões de Tamriel, o mundo onde se passam as
histórias (sinto muito em estragar as suas expectativas de ver um “Skyrim 2”
dando as caras na E3 2017...).
Morrowind é a região do terceiro jogo, aclamado pelos fãs como um dos
maiores e mais livres RPGs já feitos. Mas, com o quarto jogo (onde eu estreei
na franquia The Elder), muitos fãs se queixaram de uma redução nos elementos de
RPG e na liberdade do jogador como um todo. Como comecei por ele, não consigo
imaginar um RPG mais complicado e casca-grossa que Oblivion (foi um dos jogos
que mais consultei o manual, pra poder pegar a manha de certos elementos de
gameplay e sistema).
O fato é que a redução na escala RPGística de Oblivion com relação ao
Morrowind parece ser uma tendência que a Bethesda vem adotando com muito gosto,
visto que mesmo com essas queixas de fãs mais antigos seus jogos continuam
vendendo horrores e figurando como verdadeiras obras de arte da cultura dos
games (Skyrim É um fenômeno, você gostando disso ou não...).
O "core" dessa arma com certeza é "hard" |
Fallout 3 foi apedrejado até a quase morte em seu lançamento, sendo
acusado de simplista em seus elementos de gameplay pelos fãs dos dois primeiros
jogos. Como eu conheci a franquia por este terceiro game, ficou meio difícil na
época tirar a dúvida se o Fallout 3 tinha mesmo uma personalidade própria ou se
era realmente apenas um “Oblivion do futuro”...
Com lançamento do New Vegas, a certeza veio à tona: Fallout 3 é
realmente bastante simplista (em seu sistema) com relação a jogos de RPG mais
antigos e tradicionais. E sabe o que me fez chegar a essa conclusão? O modo
Hardcore que foi implementado no Fallout New Vegas, um tipo de jogo em que
várias necessidades pessoais e fisiológicas de seu personagem são levadas em
consideração no gameplay. Para mais detalhes sobre o assunto, leia o Review
Supremo do Vegas aqui no meu blog. E não, não vou colocar o link aqui. Foi pra isso que eu me dei ao trabalho de
criar uma Tag sobre Fallout...
Só pra concluir (este tópico): meus votos são de que algo realmente
parecido com o modo Hardcore do Vegas seja implementado no Fallout 4, pois foi
justamente esse elemento que aproximou fãs antigos (que ficaram desgostosos com
o terceiro game) da nova fase da franquia Fallout.
11- WHAT’S THE USE IN BUYIN’ A CAR IF YOU WON’T
BUY GASOLINE?
Som de "kaboom" |
Fallout 3 tem uma atmosfera fantástica, e provavelmente você já não agüenta
mais ler isso aqui no blog. E é justamente por isso que eu não ligo o rádio do
Pipboy quando passeio por este terceiro jogo, para não estragar o clima de
desolação e abandono que os sons e música ambiente daquele game possuem.
Já o New Vegas é outra história: passando mais longe ainda que o 3 em
ter clima de terror, a trilha sonora licenciada do Vegas é de excelente
qualidade e conta algumas das melhores faixas de country e blues que eu já ouvi
em um jogo.
Eu não faço ideia de que tipo de música possivelmente combinaria com
uma Boston em ruínas, mas fico na torcida para que o Fallout 4, se não possuir
uma atmosfera tão rica quanto o 3, seja embalado por uma OST tão inspirada
quanto a do New Vegas.
12-MINI NO TAMANHO, MAXI NA
EXPECTATIVA
Se isso não fosse uma montagem seria muito foda (perdão do trocadilho!) |
Se você assistiu aos vídeos liberados na E3 2015 deve estar sabendo
que o Pipboy agora, além de ser mais lindo do que nunca e contar com animações
para todas as suas seções, contará com a possibilidade de jogar “clássicos” dos
games com o uso de cartuchos encontrados pelos cenários. O motivo das aspas é
que a Bethesda é uma avarenta escrota e criou paródias de grandes clássicos
(como Donkey Kong Jr. e Asteroids) só pra não ter que pagar royalties.
Como um filho da mãe exigente que sou não fiquei satisfeito com a
possibilidade de jogar games da era do NES no meu Pipboy. O que eu queria mesmo
em Fallout 4 era a surpresa de encontrar um minigame dentro do jogo tão bom
quanto o Gwent, de The Witcher 3.
Se você não sabe, o Gwent é um jogo de cartas ao estilo Yu-Gi-Oh que
retrata personagens do enredo e do bestiário encontrados no mundo do bruxeiro.
Desculpe, Vault Boy: seu Deathclaw está em outro castelo... |
Eu sei que a ideia não é nem um pouco original, mas dane-se
originalidade! Quem precisa ser inovador quando oferece um feijão-com-arroz
mais que satisfatório? Então fica a dica, Bethesda: um jogo de cartas, ou um
jogo de dama com os personagens e inimigos da série Fallout ilustrando as
bottle caps seria mais do que bem-vindo para enriquecer ainda mais o universo
da franquia.
E por hoje é só, folks. Agora que falta pouco para o
lançamento do game, me dedicarei a traduzir e legendar os vídeos restantes da
série S.P.E.C.I.A.L enquanto vou contando os segundos pra colocar a mão nesse
jogo que promete ser épico.
Espero que tenham gostado do texto e até a próxima.
Au Revoir!
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