O terrível mal da humanidade, a curiosidade |
Se você nasceu na década de 90, provavelmente não assistiu a um filme chamado Alien, o Oitavo Passageiro.
Nele, é contada a história do cargueiro espacial Nostromo, que transportava uma carga de minério quando recebe um pedido de socorro vindo de um planetóide desconhecido nos confins do universo.
Alien, um marco no gênero ficção científica/terror, definiu a forma como a maioria dos filmes do gênero seriam feitos nas décadas de 80 e 90.
O filme nos apresenta o Alien, uma criatura lovecraftiana de extrema violência que aniquila quase toda a tripulação da nave. O Design original do “bicho” foi criado pelo suíço, maluco e gênio H.R Giger.
Uma coisa curiosa a respeito desse filme é que seu título original é apenas Alien.
O criativo subtítulo “O Oitavo Passageiro” foi adicionado na tradução brasileira, em uma época que nós não tínhamos que agüentar pérolas do tipo: O Pequeno Stuart Little.
Mas permita-me chegar logo à idéia central do texto: a estrutura do Alien original (criatura misteriosa que mata pessoas em nave espacial, instalação científica, trem em movimento, shopping Center, acampamento de férias e afins) serviu de alicerce não só para os filmes de terror, mas também para algumas séries de games muito influentes na indústria.
Na poderia citar um exemplo melhor que Resident Evil (e claro, Dead Space)
Resident Evil Outbreak Boss |
De fato, os próprios criadores da série admitem serem fãs ardorosos do filme.
Como se precisasse admitir. Resident Evil, quase sempre, termina com um combate em contagem regressiva onde o mocinho/mocinha destrói o vilão principal da forma mais espetaculosa possível.
Outra coisa muito legal que esse filme inaugurou foi a tendência de “enganar” o telespectador com um falso término da história, nos surpreendendo com um epílogo que faz as vezes de conclusão definitiva. Sem contar que Alien nos prega uma peça e tanto quando não deixa claro quem é o protagonista do filme, para nos presentear depois com uma personagem feminina totalmente oposta aos padrões da época: forte, inteligente e totalmente capaz de liderar.
A série teve inúmeras incursões nos games, sendo muitas delas de qualidade duvidosa e algumas realmente memoráveis.
Apresento agora uma lista de (quase) todos os games da série que tive chance de jogar e que muito me marcaram, já ciente de que nunca vou conseguir compensar a falta cometida por não ter jogado Aliens VS Predator (PC) e Aliens Online (PC também).
ALIEN 3 (SNES, 1993)
Jogo em side scroll, assim como 99% dos títulos da era 16-bits.
Ele era dividido em estágios, nos quais era preciso realizar missões das mais variadas: resgatar prisioneiros; soldar tubulações danificadas; selar possíveis (e prováveis) rotas utilizadas pelo inimigo ou simplesmente acabar com a raça de uma ou outra Alien Rainha de vez em quando.
Algo bem curioso a respeito desse game é que ele leva o nome do terceiro filme da série (em minha opinião, o único que fez jus à atmosfera de suspense do primeiro filme), mas foge um pouco ao roteiro do filme em que se baseia. Vejamos:
NO FILME: Ellen Ripley encontra-se em um planeta-prisão com pouco mais de uma dezena de prisioneiros (tarados);
NO GAME: Ellen Ripley encontra-se em um planeta-prisão com DEZENAS de prisioneiros (possivelmente tarados, se tivessem a devida oportunidade de demonstrar isso) atados por correntes (vai saber quem prendeu os coitados lá) e em posição de cruz;
NO FILME: Ripley e a população carcerária (de tarados) são atacados por um Alien-cachorro que voa e cospe ácido na cara dos outros. Tá bom, eu confesso, ele não é tão legal assim. Apenas escala paredes, cospe ácido e é imune a chumbo incandescente;
Quebrando o gelo |
NO GAME: Ripley e a população carcerária (precisa dizer de novo o que eles são?) são atacados por CENTENAS de Aliens que saem de todos os lugares possíveis pulando feito loucos e procurando deus-sabe-o-quê.
Nota: algo que alguns roteiristas da série parecem ignorar é a função do facehugger, que é sutilmente explicada no primeiro filme.
Essa criatura que, na verdade, é o Alien propriamente dito, fica em estado de hibernação até que alguma criatura viva desavisada interaja com aquela névoa expelida pelos ovos que o protege.
O facehugger, de forma alguma, pode sair por aí desbravando mundos e conquistando novos horizontes. Essa é uma licença nada poética usada nos filmes da franquia que pendem mais para o lado da ação. Continuando...
NO FILME: Ripley não possui nada que se quer lembre uma arma de fogo. Caso contrário, não sofreria tentativas de estupro nas mãos de condenados tarados;
NO GAME: lança-chamas, lança-granadas e metralhadora. Um belo arsenal, mas muito ilógico, levando em conta o enredo do filme, estou certo?
CLARO QUE NÃO!
Games são games, e filmes são filmes. Como você acha que seria um jogo sem armas e com apenas um inimigo (Mirror’s Edge não conta!)? Bem chato, sem sombra de dúvidas.
Pois bem, feitas as devidas considerações, Alien 3 era um game bem variado pra sua época. Representava um belo desafio de paciência e merece ser jogado até hoje.
p.s.: se você é um trapaceiro que não teme pelo destino de sua alma, vá na tela de passwords e digite “OVERGAME”. Depois não diga que eu não avisei.
ALIENS VS PREDATOR: EXTINCTION (PS2, XBOX, 2003)
Êta capinha tosca |
Agora a série adentra num terreno nunca antes explorado, o Real Time Strategy, estratégia em tempo real ou simplesmente RTS.
Um dos diferenciais desse jogo foi a sua tentativa de transpor, de uma forma agradável, a jogabilidade mouse + teclado, consolidada nos PCs. E até que ele faz bonito nesse quesito.
Extinction insere elementos inéditos na forma de selecionar unidades. Por exemplo: “clicando” duas vezes em um indivíduo de uma espécie (ovos, facehuggers, runners etc.), era possível selecionar todas as outras unidades da mesma espécie em todo o cenário. Mantendo pressionado o botão de ação (acho que era o X na versão PS2), o cursor se transformava num círculo que se expandia para selecionar unidades num determinado raio de alcance. Sem falar nos atalhos customizáveis para grupos de unidades.
Outra coisa que também me agradava muito no jogo era a sua história, contada através de telas de loading antes das missões.
AVP: Extinction, sem muita pretensão, conseguiu de forma inteligente coordenar os personagens da série (xenomorfos, predadores, sintéticos, humanos) e acrescentar alguns elementos sem ignorar as características dos filmes.
Mais um exemplo: uma das missões consiste em exterminar uma criatura mitológica do planeta para conseguir permissão de caça dos líderes do seu clã. Nesse caso, à campanha dos predadores foi feita uma adição interessante (que não se vê nem mesmo nos filmes) que faz muito sentido dentro do contexto da mitologia da espécie.
Nota: fiquei sabendo que o nome (não-oficial) da raça dos predadores é YAUTJA. Bizarro, no mínimo.
Na campanha dos Aliens, uma das missões consistia no extermínio dos aliens K-Series, uma raça de aliens amarelos fabricados com base no genoma humano (se entendi bem). Algo parecido com aquela pataquada que fizeram com a Ripley no Alien Ressurection.
Se tem uma característica humana que os cientistas obtiveram êxito em replicar foi a irracionalidade, pois os K-Series são tão agressivos que tentam acabar até com a sua espécie-matriz (os primos “de cor”).
O tutorial da campanha dos xenomorfos era bem interessante.
Começava com a oportunidade única de controlar um tímido facehugger à procura de sua vítima.
Como eu disse anteriormente, isso foge um pouco da função biológica da espécie (aguardar em hibernação), mas o game tenta equilibrar as coisas um pouco fazendo com que o facehugger se desgaste até a morte à medida que anda pelo cenário.
Não convence totalmente, mas qualquer game que nos conceda o prazer de lançar facehuggers em vítimas desavisadas já merece o mínimo de crédito.
O mais triste é que esse game, de 2003, passou quase despercebido pelo público em geral (não por mim, é claro) e “mídia especializada”.
Revistas e sites de games adoram se valer de frases como “jogos de filme não prestam”, mas quando surge um jogo com o mínimo de personalidade, ele é ofuscado por uma maré de clones de GTA e afins. Realmente não dá pra entender...
AVP: ARCADE (1994, ARCADES)
Um beat’m up dos mais descarados, desenvolvido pela Capcom.
Possuía gráficos legais e boa jogabilidade, além da qualidade de ser meio sem pé-nem-cabeça: dois dos quatro personagens selecionáveis são humanos que simplesmente saem no braço contra os xenomorfos. E, num estágio mais avançado, humanos infectados vagam por aí atacando os protagonistas no melhor estilo A Noite dos Mortos Vivos.
Os predadores (Hunter e Warrior) eram os mais legais (confesso que nunca cheguei a selecionar Marines nesse game), desferindo tiros de plasma Canon, golpes com Combstick, disco laser, além de voadoras e shoryukens (lembre-se de quem desenvolveu o jogo).
Ele também era um devorador de fichas nato (assim como todos os arcades assinados pela Capcom).
Eu jogava muito esse jogo nos fliperamas, durante a minha adolescência. Mais por falta de um representante melhor pra série do que pela sua qualidade em si. E apesar de não fazer muito por merecer, AVP Arcade tem um lugarzinho reservado no meu coração gamer.
Nota: não confundir com o desengonçado Alien versus Predator para SNES, um game tão sem graça que simplesmente não me despertava nenhuma vontade de jogar.
ALIENS VERSUS PREDATOR (2010, PS3, XBOX 360,PC)
O enredo desse jogo é inteiramente baseado no filme de mesmo nome.
AVP, o filme, tem seus altos (história “inspirada” no livro Eram os Deuses Astronautas?) e baixos (assista e julgue por si próprio), mas não chega a ser o lixo sensacionalista que é AVP 2.
Nesse game, assim como nas versões mais antigas para PC, você escolhe entre Marines, Aliens e Predadores.
Ele apresenta um interessante sistema de melee combat baseado em Jô-ken-pô: ataques leves superam ataques pesados; ataques pesados quebram defesa e a defesa possibilita contra-ataques contra ataques leves.
Das campanhas, falarei pela minha ordem de jogada, com a dificuldade sendo decrescente.
MARINES- a campanha mais difícil, pelo simples fato de que na há como um ser humano encarar uma horda de aliens e ainda sair bem na foto.
Se a série de filmes ainda não te ensinou essa lição, jogue na dificuldade Nightmare e sofra as conseqüências.
p.s.: a Sega merece ser condenada ao inferno das publishers por não ter inserido no game um código para jogar com Smartgun infinita.
ALIENS- campanha stealth, com alguns pontos altos (ao menos no começo).
É meio parada e repetitiva, e deveria oferecer mais "modelos" de aliens ao controle do jogador. Começar controlando um facehugger até chegar à indispensável Alien Rainha seria algo clichê, mas já esperado pelo público do game.
Modelo 2011 |
Nesse jogo, em especial, os aliens foram muito enfraquecidos, e a campanha dos xenomorfos merecia um acabamento um pouco melhor.
PREDADOR- a campanha mais fácil e divertida, de longe.
Nela, o jogador conta com todos os aparatos dos grandões reptilianos e a festa vai acabar quando você mais estiver se divertindo. Ou não.
Nada que vá muito longe da clássica caçada de aliens foi mostrado aqui, mas, com certeza, a campanha dos predadores, das três, é a que mais se destaca, pela sua jogabilidade quase impecável.
No game, a sensação de estar na pele de um caçador poderoso, invisível e implacável é quase palpável, graças à ótima configuração dos comandos e recursos à disposição dos jogadores.
Com certeza é o ponto alto do game.
ALIEN: RESSURRECTION (2000, PS1)
Aqui temos a prova definitiva de que pra toda regra existe uma exceção.
O fraquíssimo (filme) Alien Ressurrection ao menos serviu para gerar um dos melhores games da franquia.
O game, que se passa na espaçonave Betty (com sua escala original um pouquinho alterada, claro), assim como o filme, tenta nos mostrar todos os eventos ocorridos por meio da perspectiva dos FPSs.
Apresentava gráficos muito bonitos, até para o padrão da era 32-bits, e contava com uma (adivinhem só...) dificuldade bastante elevada que resvalava nos cumes da insanidade (ali, pertinho das Montanhas da Loucura).
Esse foi um dos poucos jogos de videogame que admito, sem nenhum constrangimento, ter jogado na dificuldade easy. Mesmo nesse nível, as munições eram escassas e os inimigos surpreendentemente abundantes. Mais tarde, vim descobrir que o meu disco estava com uma falha que gerava inimigos aleatoriamente.
Gostava muito do arsenal do jogo; da variedade de protagonistas (Ripley, Carl e o marine Distephano); da dublagem; dos gráficos e da forma como algumas coisas faziam sentido no game.
Por exemplo: na lista de equipamentos, há um dispositivo portátil para remoção de parasitas. Um recurso um tanto escapista, de fato, feito para adequar a jogabilidade do jogo aos elementos da série.
Por outro lado, no contexto da história (pois a espécie já não é mais novidade), já estava mais do que na hora dos seres humanos possuírem alguma alternativa de defesa em caso de infestação.
Outro exemplo: os Aliens fogem ao contato com o fogo, como no primeiro filme, em vez de virem pra cima das chamas como um trem desgovernado.
A forma como esse jogo tentava seguir com fidelidade os eventos do filme era bem satisfatória. Se você assistiu ao filme, já tinha uma noção do que viria pela frente. Ou por trás, das sombras.
NOTA: se você quiser conferir O MAIOR E MAIS ESTÚPIDO SPOILER já publicado numa caixa de DVD, dê uma olhadinha na sinopse de Alien: A Ressurreição. Parabéns, Fox!
UM GAME QUE AINDA NÃO JOGUEI E QUE NÃO PODERIA PASSAR DESPERCEBIDO:
ALIENS INFESTATION (2011, NINTENDO DS)
Logo pelo título, que é perfeito, você já sente que vem por aí um grande game que tem tudo a ver com atmosfera do filme Aliens (que, para mim, é o pior da série, mas acrescentou elementos importantíssimos à franquia - duas palavras: Alien Rainha - que permitiram que a série sobrevivesse até os dias de hoje).
Nunca senti muita vontade de ter um DS, em parte por causa do descaso e falta de suporte da Nintendo para com os seus consumidores, mas esse jogo se faz obrigatório em meu currículo de títulos xenomórficos.
Mantendo viva a arte dos games em side scroll, Aliens Infestation te coloca (mais uma vez) na pele de um marine num planeta infestado por... Aliens!
Já deu pra perceber que eu não sei muita coisa a respeito desse jogo. Apenas o que eu vi nos vídeos: http://www.gametrailers.com/video/review-pod-aliens-infestation/723245
Mas sabe quando você “bate” com um jogo, e vê que ele “faz o seu tipo” logo de cara? É o caso, com Aliens Infestation.
Nesse vídeo, é possível ver ótimos elementos de jogabilidade e raças de Aliens inteiramente novas.
Se eu tivesse direito a três desejos, com certeza um deles seria um zoológico de segurança máxima com todas as variações de aliens que o planeta terra pudesse gerar. Então você deve saber o que esse fato no game significa para um maluco como eu.
Sendo assim, esse Nono Passageiro que vos fala fica por aqui, não vendo a hora de pôr as mãos calejadas (de Street Fighter 4) nesse game (que eu acho que deve ser) maravilhoso.
Au revoir!
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MENÇÃO HONROSA: obrigado ao Retina Desgastada 3.0, por ressuscitar minha vontade xenomórfica de escrever sobre minha série favorita de filmes mais uma vez.
JOGANDO: BIOSHOCK 2 ONLINE; FLOWER (DEMO)
CADA MOLÉCULA DO MEU CORPO ANSIANDO POR: SKYRIM, SKYRIM, SKYRIM E MAIS SKYRIM... E UM POUCO DE BIOSHOCK INFINITY TAMBÉM...
Eu me lembro de um outro jogo do Alien Vs Predator, era de PC. Tbm era FPS, mas é mais antigo que aquele de PS 2 que vc listou. Vou dar uma procurada aqui.
ResponderExcluirfã de Alien... um artigo raro nos dias de hoje... rsrsrs.
ResponderExcluirpois é Kanji, infelizmente não pude jogar esses jogos no pc. e também esqueci de incluir na lista o (tosquinho mas ótimo) Alien Trilogy, de Psone.
Opinião é pessoal e a sua não irei contestar.... mas achei o texto no mínimo um pouco "causador" principalmente nos pontos referentes aos filmes "Aliens" e "Alien 3", respectivamente conhecidos pelo público e crítica geral como "O melhor" e "O pior" da franquia há pelo menos uns vinte anos ou mais, sendo aqui apresentados com suas "qualidades adquiridas" invertidas. Acho que no que se diz respeito a despertar a curiosidade dos nascidos além da década de 90 quanto aos filmes, deveria haver um pouco mais de temperança quanto o que dizer sobre esses filmes, ou pelo menos uma neutralidade maior. Principalmente no que se diz respeito à "Aliens", que inseriu muito mais que a Rainha como elemento chave para a sobrevivência da série até os dias atuais. Foi neste filme onde foram apresentados os "Colonial Marines", os Fuzileiros Coloniais com seus equipamentos que se tornaram ícones da cultura popular e da ficção científica - entre eles o carro de batalha blindado APC, o lendário M41A Pulse Rifle, o sonar e a metralhadora de combate pesado "Smartgun", com seus efeitos sonoros característicos e as empilhadeiras controladas por um tripulante como uma grande e pesada armadura, a citar os exemplos mais recorrentes - e os cenários internos das instalações da Weyland-Yutani, que são reciclados infinitas vezes sem parar nos recorrentes jogos da franquia lançados à medida que o tempo vai passando - sendo que o mais recente game a ser lançado é justamente uma continuação do trabalho de Cameron. Então como disse antes, opinião pessoal é indiscutível, porém há um certo poder de influência nas palavras quando condensadas em um texto, que pode afastar alguns possíveis espectadores do título que, independente do nosso gosto pessoal, foi o melhor recebido e aclamado pelo público geral de toda a série.
ResponderExcluirDe resto o texto é bem escrito e divertido. Me deu até curiosidade em jogar o jogo RTS, embora prefira esse estilo nos pcs. Parabéns e bom trabalho.
Lucas, eu que agradeço pelo seu comentário. Mas a minha opinião pode ser contestada sim, pois o texto é para relatar a minha experiência pessoal com os jogos mas não quer dizer que eu seja uma máquina de verdades absolutas. e seria muito chato criar um blog para ouvir apenas elogios e rasgação de seda.
ResponderExcluirnão entendi muito bem a sua crítica, mas acho que vc fala que eu não me aprofundei muito nos jogos citados no seu comentário. é isso? se for, não se engane meu caro. sou fã doente da série Alien. Aliens é o filme que GOSTO MENOS, o que não significa muita coisa se vc levar em conta o quanto eu gosto dessa série. de fato, o filme criou paradigmas que são seguidos até hoje. seguidos até demais às vezes. por exemplo: por que raios uma pessoa sempre tem que usar uma empilhadeira para enfrentar uma alien rainha? no segundo filme fica claro que Ripley se utilizou desse equipamento como uma medida desesperada para salvar Newt. se vc reparar bem, verá que a cena do filme tem uma falha grotesca, pois a alien rainha ataca com o ferrão do rabo mas não acerta a parte desprotegida da empilhadeira (TODO O TORSO DE RIPLEY).
quando vc comentou eu pensei que tinha sido no Post do review supremo de Alien, pelas coisas que falei lá. de forma alguma eu tiro o mérito desse filme. nem do quarto, que de fato é o mais fraco.
e acho que essa questão de afastar espectadores é inevitável. primeiro porque existem pessoas sem muita opinião própria que confiam 100% na opinião alheia sem provar por si mesmo. segundo pq a geraçãp atual está cagando e andando para séries clássicas como ALien, Exterminador do Futuro, Robocop e Predador. esse afastamento é inevitável.
o rts não está livre de falhas mas é um jogo muito bom e com a personalidade da série. aconselho se vc puder jogar.
Muito obrigado pelos elogios e sinta-se À vontade para comentar. debater com fãs de séries clássicas como Alien é sempre um prazer. um abraço.
Cara, boas lembranças desse Aliens vs Predator pra SNES, na época eu nem conhecia esse AVP pra arcade, então esse jogo era o máximo pra mim xD
ResponderExcluirO único jogo de Aliens de Arcade que joguei foi um em que você controlava dois caras iguaizinhos e saia atirando em tudo, aliens com asas, saindo de ovos, alguns outros nessa mesma onda de AVP pra Arcade, em que alguns sujeitos com aliens no peito apareciam azuis e te perseguiam pelo cenário, quando atirava neles, os aliens saiam, dava até pra pegar o robô amarelo no meio da fase e contra a chefe final xD
Atualmente tem um muito bom, chamado Aliens vs Predator Extinction, pra Android/iOS, é realmente legal, dá pra jogar com os dois e os gráficos são muito bem feitos. Concrete Jungle pra PS2 eu tô tentando baixar pra jogar porque pelos vídeos que eu vi, parece ser bom também.
Fora isso, eu te recomendo procurar por aí aqueles arcades de Shooter, que têm aquelas armas gigantes, tem um jogo de Aliens atualmente que tá fazendo sucesso nesse estilo, procura pelo youtube aí que deve achar (tem um bem antigão e outro atual, mais ou menos de 2014, por aí.)
E esse Aliens 3... eu tinha essa fita, altas horas jogando isso, até sonhava, joguei até enjoar, mas nunca conseguia chegar até o final sem código e não me lembro se dava pra salvar ou não xD
ResponderExcluirO AVP Extinction eu lembro sim, e falei sobre ele no post. É um RTS muito bom.
ResponderExcluirNo Alien 3 do SNES não dá pra salvar não, a menos que você esteja jogando em um emulador. Ele usa um sistema de passwords. Ainda me lembro da senha do final: OVERGAME.
Cara, se você é fã de Alien e dos jogos você tem que dar um jeito de jogar o Alien Isolation. Tem Review Supremo dele aqui no blog.De longe o melhor jogo da franquia já feito.