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domingo, 10 de junho de 2012

BALANÇO DA E3 2012

















Época de E3 é assim mesmo: todo mundo quer dar os seus pitacos a respeito dos trailers, lançamentos e novidades da feira. Como eu tenho a minha própria opinião sobre o evento, gostaria de compartilhar um pouco dela com os leitores do blog. Não há nenhuma ordem ou padrão, mais uma vez. Não falarei sobre todos os jogos ou sobre uma plataforma específica. Apenas comentarei sobre o que eu achar que seja relevante. Abaixo do texto segue o vídeo para melhor identificação com o comentário.



DISHONORED

Mais um jogo com o dedo da Bethesda. Tem cara de Assassin’s Creed com toques de Steampunk. Algo que me chamou a atenção foi a declaração da empresa de que o game não terá mundo aberto. E desde quando isso virou padrão de qualidade? Se o jogo conseguir ser bom, uma experiência única, pra mim será mais que o suficiente.





MOST WANTED 2

Desculpem, mas, depois da notícia de que não será EA que desenvolverá a sequência de um dos melhores jogos de carro já feitos, eu fiquei demasiadamente atordoado até para me lembrar do nome correto do jogo. Onde a EA está com a cabeça? 
A Criterion começou na geração passada com o pé direito, com o ótimo Black. Depois fez uns jogos de carros pra menino amarelo e sumiu do mapa. Agora, a EA deixa a sua principal franquia nas mãos dessa empresa? A única chance que eu tinha de ver uma sequência do Most Wanted (só quem me conhece pessoalmente sabe o quanto eu sonhei com esse anúncio) é delegada a uma completa “estranha”, dessa forma desleixada? Balde de água a 0º C na minha cabeça.
NOTA: Criterion, eu odeio os carros de corrida achatados que você faz em seus games.




BORDERLANDS 2

Borderlands tinha tudo para ser um ótimo jogo. O seu problema foi achar que os jogadores suportariam jogar um mais game de tiro extremamente repetitivo em plena geração dos FPSs. O segundo jogo da série, assim como o anterior, promete um visual estilizado e uma grande variedade de armas. Se as características positivas do primeiro jogo serão enaltecidas e seus defeitos corrigidos (respawn infernal de inimigos e repetição), só o tempo e o lançamento de Borderlands 2 dirão.





WATCH DOGS
Belos gráficos. Potencial ilimitado. Essas foram as palavras que utilizei para resumir o trailer de Watch Dogs, enquanto fazia o esboço do artigo.
Na minha modesta opinião, Watch Dogs promete demais. Pelo trailer, a jogabilidade se foca em uma cidade de mundo aberto, onde tudo está conectado através de internet e o céu é o limite. E tudo isso com uma boa dose de ação. Promessas de E3 ou um potencial Jogo do Ano a caminho? Mais fácil ser a primeira opção, mas não custa esperar pra ver.




THE LAST OF US

Belíssimos gráficos; jogabilidade livre e variada. The Last of Us parece ser bom demais pra ser verdade. Será que precisamos de mais um jogo de zumbis no mercado? Será que a menina do vídeo está para uma Ashley da vida ou mais para uma Sheva? Será que esse jogo sofrerá do mesmo hyperhype do qual sofreu Dead Island? Time Will tell...




BEYOND: TWO SOULS

Beyond é da Quantic Dream, mesma desenvolvedora de Heavy Rain. Se gráficos são seu parâmetro principal na hora de comprar um game, prepare-se para levar umas vinte cópias de Beyond para casa.
Esse jogo, aparentemente, usa as mesmas mecânicas de Heavy Rain (e espero que as semelhanças não cheguem até a parte dos controles do personagem). O visual, evoluído a partir daquela demo técnica da android Kara, é de cair o queixo, conseguindo te deixar estupefato hoje da mesma forma que Heavy Rain, há dois anos atrás.
Eu adoro histórias policiais, na linha de Heavy Rain. Quando elas misturam elementos de sobrenatural (ou terrror) ficam melhores ainda (o maravilhoso Death Note é um exemplo que fala por si só). Beyond reúne as duas coisas. E espero que embalado em uma melhor jogabilidade dessa vez.





GOD OF WAR ASCENSION

God of War AScension tem potencial para ser o maior caça-níqueis já visto na história dos games. Movidos pelo mais intenso desejo de “não queremos parar de ganhar dinheiro com essa série”, a Sony anuncia o jogo, com um trailer de gráficos duvidosos (será a resolução do vídeo?) e futuro da série mais duvidoso ainda. No trailer, Kratos enfrenta um homem-elefante de enormes proporções, nos deixando com a pulga atrás da orelha se a fúria do espartano finalmente conseguiu atingir deuses de outras culturas que não a grega. A frase é velha mas, nesse caso, só resta mesmo esperar pra ver.




FAR CRY 3

Êta joguinho controverso esse tal de Far Cry. Amado por uns. Odiado por outros. Escancaradamente sandbox, o segundo game da série foi uma grata surpresa para mim. Não que eu seja um fã das andanças na savana fictícia do game, mas não tem como negar que a série apresenta conceitos bem interessantes de enredo e mecânicas para o uso do fogo como elemento de estratégia bem fora do comum.
Os visuais de Far Cry 3 resvalam no “tá na cara que isso é uma CG”. Dead Island que se cuide no quesito “ilha paradisíaca de visual estonteante”.




Theatrhythm final fantasy

Bizarro, a começar pelo nome. Esse troço que leva o nome de Final Fantasy parece ser uma mistura indigesta dos jogos da série Wario com uma bela disposição que os detentores dos direitos da franquia Final Fantasy vêm demonstrando em *&%der com qualquer jogo que leve essas duas palavrinhas em seu título.
Esse nome troncho (que mais parece um typo, erro de digitação) aí em cima é uma tentativa desesperada de abusar do legado de uma série que já foi sinônimo de JRPGs. É o perfeito reflexo da situação atual da (falecida) franquia Final Fantasy. Um ultraje, uma colcha de retalhos deplorável digna das obras de arte que a SNK-Playmore vem fazendo com os direitos dos personagens da série The King of Fighters.
A Square-Enix não tem mais ideia do que fazer com o nome da sua ex-galinha dos ovos de ouro. Apenas um recado para os diretores da empresa: Final Fantasy não vendia porque era Final Fantasy. Vendia porque era bom.




RESIDENT EVIL 6

 O trailer de Resident Evil 6 é empolgante. O gráfico do jogo apresenta a já conhecida qualidade Capcom que nos faz desejar comprar um console novo a cada cinco anos. Mas, com certeza, você deve estar pensando a mesma coisa que eu: onde está o tal retorno às origens que foi prometido no anúncio do jogo?
Cenas espetaculares no melhor estilo de filmes de ação; deitadinha pra atirar; sequências de perseguição ao estilo Road Rash. Falta espaço pra atmosfera de terror, desse jeito. E outra: Ada é uma vilã? Eu sei que a empresa não teve a mínima intenção de explicar os nebulosos fatos que circundam esta personagem, mas transformar Ada em uma vilã? Será que a Capcom não faz nenhum tipo de pesquisa de popularidade entre seus consumidores? E a mira laser das armas, aonde foi parar? Só resta confiar na qualidade habitual dos jogos da empresa e esperar a chegada do mês de outubro.





THE LAST GUARDIAN

Depois da saída do diretor Fumito Ueda da equipe de Last Guardian, ficou mais do que claro que o game está fora dos trilhos. Só não vê quem não quer. E agora, os responsáveis pelo jogo afirmam que tiveram dificuldades e não podem mostrar nada na E3. Você ficou surpreso com isso? Então deve ter começado a jogar games ontem.
Com tantos jogos sendo adiados para “algum dia de 2013”, seria o cúmulo da ingenuidade achar que justo esse candidato a próximo Duke Nukem Forever (juntamente com Final Fantasy Versus 13) daria as caras este ano.




METAL GEAR RISING

Metal Gear com trailer ao som de Depeche Mode. E eu pensando que já tinha visto de tudo na vida. O jogo está bem bonito, sem dúvida, mas me pergunto se ele coseguirá alcançar o mesmo nível de sucesso e qualidade dos títulos dirigidos por Hideo Kojima, que deve estar muito ocupado pensando em como estragar o próximo jogo da série Castlevania. Boa sorte, Raiden.




SKYRIM DAWNGUARD

Essa é a primeira (de muitas) expansão de Skyrim, centrada em vampiros. Jogar como um vampiro em Skyrim é bem ruim. Não tão ruim quanto no Oblivion, mas ainda assim ruim. Só espero que o enredo e as novidades em questão de jogabilidade e habilidades valham a pena. E claro, uma pergunta que não quer calar: por que diabos eu vou comprar Dawnguard já sabendo que vem pela frente mais outras três ou quatro expansões, que serão compiladas em um único disco?




DEVIL MAY CRY 5

Confesso que nunca fui fã de Devil May Cry e do show de ego adolescenteloíde que são as aventuras de Dante. Dessa versão andrógina e emo muito menos. Mas não posso deixar de admitir que a série tem um estilo próprio que nenhuma outra consegue copiar.
A meninice e o excesso de autoconfiança de Dante chegam a ser engraçados, desde que levados como piada que são. De resto, os gráficos estão bem bonitos. Nada mais a declarar.



AGNIS PHILOSOPHY (FINAL FANTASY TECH DEMO)

Trata-se de uma demo técnica da Square-Enix para convencer os jogadores de que eles estão diante de um jogo de nova geração. Eu não acho que essa seja uma ferramenta de jogo next gen. E também não acho que isso tenha alguma importância. Final Fantasy 13 é um dos jogos de videogame mais bonitos e tecnicamente perfeitos que já foi feito. No entanto, gráficos não impediram que ele fosse o pedaço de lixo fedorento que é ( e ainda deu cria a uma abominação chamada 13-2).
Analisando o vídeo friamente, a demo é impressionante, caso seja em tempo real. O quê? Você não sabia que as empresas têm o costume de lançar CGs como se fossem demonstrações de jogos rodando em tempo real? Poor child.
Depois de bombas como os jogos citados acima, fica difícil acreditar que (seja o que for) Agnis Philosophy será um jogo dos bons, como antigamente, e não apenas um rostinho bonito em alta definição.





AUSÊNCIAS MAIS SENTIDAS

-GTA 5: San Andreas;
-Doom 3 BFG Edition;
-Bioshock Infinite;
-Aliens Colonial Marines;
-Metro Last Night;
-Kingdom Hearts para PS3;
-Fallout 4;
-Diablo 3 para consoles;
-The Last Guardian (mesmo já sabendo que não daria as caras);
-qualquer jogo bom da Square-Enix.


Essa foi uma das E3 mais fracas dos últimos anos. Eu, inocentemente, pensei que o milagre moderno chamado internet me proporcionaria alguns prazeres como a possibilidade de assistir ao evento em tempo real. Descobri do pior jeito (sendo chutado do site IGN após 25 minutos de cobertura ao vivo) que era pedir demais querer acompanhar a feira em tempo real.
Eu sei que a baixa quantidade de títulos de peso se deve aos adiamentos daqueles que só chegarão em 2013. Mas não consigo evitar de me indagar sobre a necessidade de tal evento. Uma feira de games caríssima, em plena era do Youtube e da popularização da internet banda larga, parece estar totalmente deslocada no tempo e espaço do mundo gamer.
Uma pena. Ainda me lembro da cobertura da primeira E3, em 1995, pela revista Superinteressante, quando videogame ainda era “coisa de criança” e, por isso mesmo, estava longe de ser algo tão complicado e cheio de "ses" como nos tempos de hoje.


Au Revoir!

8 comentários:

  1. Também senti falta de BioShock Infinite, achei que mostrariam pelo menos um trailerzinho. Fico encucada sobre o que deve ter acontecido pra adiarem o lançamento, sendo que o jogo já estava num estágio avançado de produção e eles pareciam bem confiantes sobre lançar em outubro.

    E morro de pena que o negócio desandou pro The Last Guardian. Era uma das premissas mais interessantes nos últimos tempos, né? =/

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  2. do Last Guardian nem tanto, Rebeca. eu já sabia que esse jogo não ia dar as caras nem tão cedo. e convenhamos: depois que o diretor do jogo saiu, dificilmente Guardian terá a mesma qualidade.
    o que me deixou mais triste mesmo foi a notícia de que a Criterion vai fazer o most wanted 2. pra mim, isso foi a morte do jogo. so posso torcer pra que saia algo que se pareça com o primeiro jogo.
    o infinite eu não acho que tenha algum problema (além da tortura que Levine está fazendo com os fãs do jogo). se o Bigdaddy diz que o Infinite precisa passar mais uns minutos no forno pra ficar delicioso e crocante, quem somos nós pra discutir? rsrsrs. só espero que a espera não seja infinita (com o perdão do trocadalho). 2013 vai ser um ano difícil...

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  3. Faltaram também novas informações sobre o GTA V.

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    1. bem lembrado. acho que me esqueci desse jogo por causa da decepção que tive com o GTA 4.

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  4. Vejo que muita gente gosta de Most Wanted. Eu tentei jogar uma vez só pra conferir e descobri logo no início que o carro não vira em torno do próprio eixo quando faz uma curva, mas simplesmente se desloca para os lados, no melhor estilo Top Gear. Não gosto dessa extrema simplificação, mas também não gosto de hiper-realismo como GTR e afins. Jogos semi-simuladores andam escassos.

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    1. eu estava muito ansioso por esse jogo, mas depois que soube que a Criterion ia fazê-lo...
      não que ela seja um empresa incompetente, mas pro MW2 estar à altura do primeiro, devia ser realizado pelos mesmos criadores do jogo original. esperar pra ver o que acontece...

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  5. Shadow, de todos ai eu aguardo muito o The Last of Us (pegar PS3 emprestado, não devia ter vendido :/) e o Resident 6, de resto se vier jogo, e claro, se for bom. o Bioshock eu realmente não gosto mas infelizmente ficou só para o ano que vem, do Need, o melhor para mim também foi o Most Wanted, aquele eu jogava muito, da Criterion eu gostei daquele último deles mas realmente não me surpreendeu, sei lá, estilo Burnout não me encanta. O que espero é ver o Skyrim, parei o jogo a muito tempo e meu Steam consta que joguei apenas 111Horas, quem sabe vindo a a DLC eu encare retornar ao reino de Skyrim e sair de Santuário e seus inúmeros problemas, com 130H de Diablo III e ja me sinto enjoado,porém vamos jogando, ainda tem MW3, BF3, Mass Effect 3 e muitos outros que parei.....jogar tem vez que enjoa.

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  6. não devia ter vendido mesmo rsrsrs. skyrim nem to com pressa, pois prefiro esperar sair tudo de uma vez e comprar a complete edition. the last of us, por incrível que pareça, não to nem aí pra ele. o most wanted eu preciso jogar pelo menos uma demo pra saber se ele vai ser parecido com o primeiro. diablo 3 só se sair pra console. trocar de pc nem pensar. já basta o custo dos jogos. realmente, as vezes cansa ficar na frente da tv/pc. o bom é poder dosar as coisas. mas, eu chego tão cansado do trabalho que fica difícil ter ânimo para fazer algo mais elaborado. cada um com seus problemas...

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