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sábado, 19 de maio de 2012

TRÊS VEZES MALDITO
















Certa noite, eu tive um sonho.
Sonhei que alguma coisa me sufocava. Desmaiei, então. Acordei suado, com um gosto estranho na boca e sentindo muita náusea. Muito enjoo.
Ainda com a visão turva, deitei a cabeça no travesseiro e voltei a dormir, com uma sensação de mal-estar que seria um presságio do mal que estava para me acontecer.
Acordo, novamente, molhado de suor e com a mesma sensação e gosto ruins que precederam meu inesperado sono. Uma queimação terrível na garganta e estômago podem ter sido o motivo do meu despertar. Tento ficar de pé, mas já é tarde.
Uma dor excruciante se espalha pela minha barriga sem ter sido convidada. Mais uma vez, tento ficar de pé. Novamente, descubro que é impossível, e tarde demais. A certeza da morte domina todos os sentidos do meu corpo. Quase posso premeditar a sensação da carne sendo dilacerada, do sangue jorrando.
Eu sei o que está por vir. Sei que não tenho muito tempo. Em que estarei pensando quando a hora chegar?

Dessa vez, acordo de verdade. Não estou banhado pelo suor, mas me encontro totalmente dominado pela certeza de que já tive esse mesmo pesadelo, ao menos, outras duas vezes. E que essa, apesar de ter sido a mais realista e aterrorizante, não foi a última vez...
Talvez as próximas horas me deem alguma pista do que vai acontecer...

Au Revoir!

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