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quinta-feira, 2 de abril de 2015

O DIA DO PINÓQUIO



Já dizia um sábio poeta: se, ao invés de celebrarmos o dia da mentira, o fizéssemos em nome da sinceridade e da verdade, a humanidade já estaria extinta há muito tempo. E, como textos (descaradamente) fakes sobre o desaparecimento do mantenedor do blog não costumam funcionar muito bem, principalmente se a data de publicação deles for o dia primeiro de abril (eu sei: pro bem ou pro mal, sou um péssimo mentiroso...), nada melhor que comemorar o dia da mentira com alguns dos mais famosos casos de mentiras contadas sobre o mundo dos games (se você pensou nos visuais do Colonial Marines, sinto te desapontar dessa vez...).

CONTEXTUALIZANDO AS PERNAS CURTAS...

Há muito, muito tempo atrás, em uma distante realidade na qual as pessoas cultivavam o hábito da leitura por meio de impressões em papel, existia uma revista especializada em jogos chamada Eletronic Gaming Monthly, ou EGM para os íntimos. A EGM era uma publicação cultuada na indústria dos videogames desde a década de 80, e servia de principal fonte de informações e notícias relacionados a esse entretenimento.

A EGM era americana, mas chegou a ser traduzida e publicada aqui no Brasil. Mas como o motivo do texto não é falar sobre isso, preciso apenas atentar para o mais importante detalhe que o internauta leitor do blog deve ter em mente para saborear melhor os casos que serão contados no texto: NA ÉPOCA DA EGM, PRATICAMENTE NÃO EXISTIA INTERNET. As informações sobre os games eram trocadas no boca a boca mesmo, entre os jogadores, ou por meio das seções de carta das já citadas revistas especializadas.
Os poucos felizardos que podiam se gabar do acesso à grande teia mundial de computadores, o faziam utilizando uma conexão (provavelmente) discada capaz de testar a paciência do mais dedicado monge budista.

Eu peguei a época de internet discada. Acredite: o bagulho era sinistro...


De fato, os grandes veículos de comunicação detinham o poder da informação nas mãos, e podiam se dar ao luxo de planejar antecipadamente um material impresso que não seria vítima do impiedoso ritmo imposto pela estantaniedade (essa palavra existe?) a que a internet submete tudo e todos nos dias atuais.

E, se hoje em dia é bem fácil descobrir se uma notícia é falsa ou verdadeira (principalmente quando os mentirosos são péssimos, como meu caso), há uns bons quinze anos o buraco era bem mais embaixo.
E é aí que entra o papel de nariz em constante profusão que a EGM encenava todo quarto mês dos passados anos: a cada mês de abril a revista EGM inventava um fato ou notícia a respeito de um jogo... e os leitores, como não podiam confirmar a veracidade das informações (e não contavam com muitas outras fontes), caíam feito uns patinhos.
Falarei agora sobre alguns dos mais interessantes boatos que a revista espalhou ao longo de sua existência. Alguns são inofensivos. Outros deixaram os jogadores desesperados, tentando atingir metas absurdas que só faziam sentido nas cabecinhas doentias dos maníacos que as haviam criado.

Não falei no texto mas essa do Lego Halo foi bizarra também!


NOTA DO DITADOR DA SHADOWLÂNDIA: os itens da lista não seguem nenhuma ordem específica e foram traduzidos/inspirados/plagiados do site Defunct Games e IGN (alguns deixei de fora porque simplesmente não os achei palatáveis ao tema). Então, se você é um engravatado que trabalha defendendo juridicamente uma dessas instituições, leia esta nota antes de encher meu saquinho envolto em sombras.

NOTA NÚMERO 2: quando editei o artigo no blogger os números da contagem acabaram vazando pra fora do espaço do blog. Nem faço ideia do porquê disso ter acontecido e achei deveras curioso pra me dar ao trabalho de tentar consertar, então vai ficar assim mesmo. Considerem uma pegadinha de 1º de abril.


1        CHICOTE DO PARAGUAI EMPUNHADO PELO CARINHA ERRADO...

Esse foi a primeira pilantragem que a EGM aprontaria com seus leitores, no tenro ano de 1991. O truque deveria ser feito no jogo Tartarugas Ninja II para NES, e prometia permitir jogar com Simon Belmont no jogo. Mas se você parar pra pensar direitinho, um chicote não é uma arma assim tão diferente do que já víamos nos jogos das tartarugas. E é aí que reside o requinte de crueldade em inventar tamanha mentira: seria totalmente plausível jogar com um dos caçadores de vampiro da série Castlevania num game das cascudas, visto que as duas séries possuem jogabilidade parecida e eram feitas pela mesma Konami.

O truque consistia em alguns procedimentos absurdos, como resetar o console diversas vezes e inserir códigos sem lógica alguma em ambos os controladores do jogo.
O mais tosco disso tudo, como bem ressalta o autor da matéria original, é que a imagem do herói da foto que a revista usou para ludibriar os leitores NÃO ERA SIMON BELMONT, E SIM TREVOR BELMONT DO CASTLEVANIA III. Ou seja: qualquer jogador maior de 8 anos de idade e com dois axônios atuantes em sua massa encefálica perceberia algo de errado no truque, até porque não tem como um código que pede pra você reiniciar o seu console dar certo afinal de contas.
E eu pensando que era um péssimo mentiroso...


2-      PREVISÃO DO FUTURO EMBALADA EM UM DOS “TRUQUES” MAIS INSANAMENTE IMPRATICÁVEIS DE TODOS OS TEMPOS...

Se você não viveu a cena dos games no começo da década de 90, posso afirmar que você não conhece o significado da palavra “febre”. Aliás, se você for olhar no dicionário o verbete acima, encontrará um CD de instalação com o jogo Street Fighter 2 anexado na página.

Falando sério: Street Fighter foi um dos jogos mais jogados, hypeados e aguardados em versões caseiras daquela longínqua época. A maioria dos jogadores eram crianças e, ou não tinham permissão pra freqüentar casas de fliperama, ou não podiam jogar em paz sem ter a ficha roubada por um moleque trombadinha que estava alguns muitos degraus abaixo de escolaridade que ele. Então, quando o jogo foi lançado para SNES e GENESIS, imagine quão grande não foi a minha felicidade e de geral com tal acontecimento?

Grandes jogos pedem grandes e elaboradas mentiras a seu respeito. E no mês de abril daquele ano, a EGM soltou o boato de que era possível jogar com um personagem secreto no game.
Tratava-se de Shen-Long, o mestre oculto de Ryu e Ken que teria potencial para chutar o traseiro de M. Bison como se ele fosse uma colegial bêbada a fim de transar com a primeira coisa que fizesse sombra na sua frente.

Como se o jogo já não contasse com boatos suficientes (Ryu soltando hadouken de fogo, Chun-Li arremessando seus braceletes no * do adversário, Vega dando menos pinta...), a revista que não tinha muito o que fazer ainda soltou uma pérola dessas: para jogar com Shen-Long (eles se aproveitaram da brecha na frase de uma das telas de derrota do jogo, que afirmava que para passar por Ryu você teria que “derrotar Shen-Long” –algo como “punho do dragão” em sei-lá-o-quês) era preciso vencer vários rounds no jogo por perfect em altos níveis de dificuldade e, quando chegasse no final boss, empatar (Double K.O) algumas vezes com M.Bison.

"E aí gata? Tá a  fim de "empatar" comigo lá em casa"?


Eu me lembro que li essa piada pela primeira vez em uma revista Ação Games que meu irmão havia comprado. E mesmo tendo apenas dez anos de idade eu já achei o truque impossível de executar, visto que vencer rounds por perfect nos níveis mais altos já era bastante difícil, então empatar com um chefe que te agarrava do outro lado da tela nem se fala...

O lado bom é que, assim como na série Mortal Kombat (no famoso caso do Error Macro), os produtores de Street Fighter gostaram da brincadeira e acabaram se “inspirando” nas imagens (photoshopadas) da EGM para criar Gouken, do Street Fighter 4, que de fato É mestre de Ryu e Ken.
Ao menos a mentira deslavada rendeu um dos melhores e mais imponentes personagens da série.
Vale ressaltar ainda que o detalhe da entrada do suposto Shen-Long no campo de batalha (humilhar o final boss arremessando seu corpo inerte pra longe) foi copiado na cara dura pela Capcom em futuros jogos. Um ponto para a EGM pela criatividade e -1 para a Capcom pelo plágio descarado.



3-      ME ENGANE UMA VEZ E A CULPA É SUA. ME ENGANE DUAS E A CULPA É MINHA...

Sim, sagaz leitor do blog, é isso mesmo que você está pensando: não satisfeita em traumatizar a infância de bilhares de jogadores mundo afora, a EGM tentou usar o mesmo golpe duas vezes no mesmo cavaleiro do zodíaco.

Durante o lançamento de Street Fighter III, no ano de 1997, a EGM tentou enganar os leitores novamente afirmando que era possível selecionar o lutador Shen-Long (também conhecido como Gouken) pra lutar por você.
Na boa, será que esses caras acharam que ninguém ia desconfiar disso não? Quero dizer, mesmo que a internet ainda estivesse engatinhando em 1997 (mais aqui no Brasil que em outros países de verdade, como EUA e Japão), só havia se passado cinco anos desde a mentira original. Se você para pra pensar que, mesmo com caralhadas de spin-offs, Street Fighter III continua sendo uma continuação do... STREET FIGHTER II, não tinha como os leitores (mesmo os mais mal-informados) não lembrarem do ocorrido.

Essa eu confesso que não sabia. Até porque eu acompanhei o hype sobre o SF3 mas não foi pela EGM, que ainda estava longe de ganhar a sua representante brasileira (que era muito boa até o momento que parou de apenas traduzir a edição americana e inventou de estragar as coisas com textos e matérias locais). E a explicação do site para o desconhecimento dessa pegadinha é mil vezes mais divertido (e fidedigno) do que eu jamais seria capaz de engendrar: “a razão pela qual você não se lembra da segunda pegadinha com Shen-Long é que você estava ocupado demais IGNORANDO Street Fighter III...” E eu pensando que só eu achava esse título o mais fraco da série.

E o que era preciso fazer pra jogar com o pentagenário mais fodão dos jogos de luta? Não faço a menor ideia. Tentei ler o minúsculo texto que aparece na foto da matéria mas só encontrei algumas baboseiras do tipo “Akuma deve estar debaixo das cobertas nesse momento, tremendo de medo...” Isso nos dá uma noção da tosqueira da EGM naquele ano: além de reciclarem a peça que achavam que os leitores cairiam, ele nem se deu ao trabalho de inventar um código que agregasse um pouco mais de credibilidade à mentira contada. Sad...

Essa cena faz valer todos os boatos e a espera...


O mais assustador aqui é me dar conta da cara-de-pau da Capcom, visto que ela não só copiou o visual da EGM, que foi copiado dos sprites de Ryu e Ken (sua mente bugou?), como também fez uma “homenagem não autorizada e sem o conhecimento da EGM” em alguns golpes do lutador no Street Fighter 4 (como a magia dupla).
Pelo menos pras garotas, pra Sakura e pro público LGBT do blog toda essa confusão valeu a pena pela foto de Ryu de cuequinha na lavanderia (e de faixa na cabeça. Eita cara obcecado da porra!).

Olha o que o Vega tá perdendo por não levar as próprias roupas pra lavanderia




4-      UM NEPTUNE QUE NÃO TINHA NADA A VER COM O TUBA GIGANTE DE RESIDENT EVIL...

O ano foi 2001. A Sega até então havia lançado dois grandes fracassos no mundo dos games: o Sega 32X, que tentava marotamente pular uma geração dobrando os numerais que representava a real potência de seu console, trazendo a novidade não tão nova assim de comportar jogos em CDs; e o Sega Saturn, um console muito potente em rodar jogos 2D que perdia feio para o menos potente em rodar jogos no mesmo estilo gráfico, Playstation (mas que, mesmo com a limitação técnica pro 2D, ainda fazia bonito).

Pra piorar a situação, naquele ano o Sega Dreamcast (o console que mais teve bons jogos no menor espaço de tempo) já começava a dar sinais de que levaria uma surra feia do Playstation 2, lançado em 4 março de 2000 no Japão (acredite: mesmo com a minha péssima memória, essa data eu tenho decorada. É apenas um dia depois do meu aniversário).
Não satisfeita em ver um dos mais promissores consoles derrocar vertiginosamente na indústria de games (digo e repito: a culpa foi do nome esquisito e da escolha errada da mídia de armazenamento), a EGM lançou o ridículo boato a respeito do Neptune, pegando o gancho de que o console posterior ao Saturn deveria ser o próximo planeta do sistema solar, que é... Urano. Bem, fica claro que a EGM manjava muito de games... de GAMES...

Em que consistia o boato? Simples: uma remessa de nada menos que 10.000 consoles haviam sido secretamente fabricados e estariam à espera de um daqueles oportunistas vendedores do E-Bay para ganhar o mundo e fazer a felicidade dos jogadores mais saudosistas. Até jogos o console teria (X-Man 2 e Virtua Hamster. Na boa, o nome desse segundo título é sério ou seria um indício bem óbvio de que tudo não passava de uma piada de mau gosto?), e a canalhice da revista foi tão longe que chegaram a anunciar o valor e endereço para adquirir uma das peças: U$199,00 no site www.seganeptune.com.

Sabe o que é mais bizarro nisso tudo? É que eu digitei o endereço acima, num rompante de curiosidade nerd, e o site Sega Neptune REALMENTE EXISTE. Mas contenha sua empolgação, pois não há nenhum console de vinte anos de obsolência de hardware esperando por você na página: apenas um espertinho que resolveu se apoderar do domínio do site para a praticamente inexistente possibilidade de a Sega um dia resolver voltar ao ramo de consoles e precisar da patente novamente. Bem, espero que a pessoa que fez isso tenha um plano B de aposentadoria escondido na manga...



5-      RAGING DEMON NA CABEÇA DOS ZUMBIS


O ano eu não consegui descobrir exatamente, mas acredito que tenha sido 1998 ou 1999. A internet já estava um pouquinho mais difundida no mundo mas aqui no Brasil quem quisesse conteúdo extra sobre seus jogos favoritos teria que recorrer a revistas de games. E comigo não era diferente.

Eu sempre tive curiosidade em aprender inglês. Aliás, para mim aprender tanto uma língua estrangeira quanto aprender a escrever e ler na minha língua nativa sempre foi uma questão de honra e superação pessoais, visto que eu sou o mais novo de um total de quatro irmãos e não ficava nem um pouco feliz com o fato de todos saberem ler exceto eu.
O que isso tem a ver com o texto? Nada! Apenas queria contar a história de como, nesses dois anos acima, eu precisava ir à biblioteca de um colégio próximo da minha casa para TRADUZIR DO INGLÊS FRASES E TEXTOS PRESENTES EM ENIGMAS DE JOGOS COMO SILENT HILL, se quisesse prosseguir no jogo e gastar fortunas um pouco menores naquelas locadoras de hora que todo gamer já deve ter frequentado.

Bem, agora eu vou tentar encaixar a lógica disso tudo na continuação do texto, antes que o leitor resolva descobrir meu endereço físico e tomar satisfações pelo tempo perdido: MESMO AS REVISTAS ESPECIALIZADAS QUE EU LIA NÃO FALAVAM NADA SOBRE ESSAS MENTIRAS QUE A EGM CONTAVA NO MÊS DE ABRIL. E você acha que isso significa que eu ficava tentando destravar Shen-Long ou soltar hadoukens no Megaman (apesar de que a possibilidade foi, de fato, incorporado no Megaman X)? Claro que não.

Inútil mas linda, igualzinho à Gisele Bundchen...


O boato da vez era sobre a possibilidade de poder jogar com Akuma no Resident Evil 2. Sim, O Resident Evil 2, um dos jogos que eu mais joguei durante toda a minha vida.
Os requerimentos envolviam finalizar o game em um determinado número de vezes com um determinado ranking, mas com um detalhe que desmascarava a mentira quase que instantaneamente: TUDO ISSO TINHA QUE SER FEITO USANDO APENAS A FACA. Isso mesmo: o item mais inútil de toda a série, A FACA...

Apesar da tentação de poder matar os zumbis soltando hadoukens (essa era uma das promessas do texto fake da EGM), eu nunca me senti nem ligeiramente inclinado a tentar tamanha sandice. E isso pelo simples fato de que eu conhecia o jogo em questão bem o bastante pra saber que é impossível passar de certas partes usando a faca, como a parte com o crocodilo gigante (como você explodiria o cilindro inflamável com a faca? E como faria pra não morrer na explosão?) ou a parte que temos que atirar em Willian Birkin enquanto a plataforma desce rumo ao laboratório final do game.

O melhor personagem do modo Mercenários


Os procedimentos para destravar Akuma e arrebentar cabeças podres na base do tektektuggen eram meio parecidos com o truque (verdadeiro) de abrir Tofu e Hunk, do modo 4th Survivor. E eu nunca tive SACO pra abrir Tofu e Hunk no game, mesmo sendo fã absoluto do primeiro Resident Evil que joguei. Joguei com eles algumas poucas vezes apenas, por meio de saves emprestados na locadora.

O caso é que tudo não passava de uma grande mentira com um fundo mínimo de verdade: por meio de aparelhos como Action Replay ou Game Shark possível ESCREVER O NOME AKUMA NO SAVE DO SEU JOGO.
E nada de soquinho + soquinho + frente + chutinho + soco forte e telinha preta com zumbis sedo sodomizados de fundo...

O fato é que a coceira pra jogar com Akuma no jogo era tão grande que alguns fãs, anos mais tarde, fizeram este mod tosco pra não ficarem só na vontade:



 E é isso pessoal. Espero que tenham gostado da minha homenagem ao dia da mentira nos games e que as histórias contadas aqui tenham sido novidade pra algum dos leitores do blog. Se não foi, que o meu ponto de vista tosco e único tenha dado um viés mais interessante a esses contos tão reprisados pelo jornalismo de games. Até a próxima!


Au Revoir...













Nããããããããããããããõooo... Você realmente não achou que eu ia te deixar fora dessa lista, heim Alien Colonial Marines? Claro que não ia! Bonus stage no melhor estilo... bonus stage mesmo. O texto tá no final e já tô esgotando a minha criatividade.



6-      GRÁFICOS SAÍDOS DO * DOS DESENVOLVEDORES E JUMENTICE ARTIFICIAL DE DAR VERGONHA ALHEIA...

A mentira contada dessa vez não foi pela EGM, e sim pela própria desenvolvedora do jogo, a Gearbox Software.

Alien Colonial marines estava em produção desde o anúncio dos consoles da nova geração da época (PS3 e 360. Wii não conta, sinto muito...). Um projeto da Sega havia sido anunciado, onde três jogos da franquia Alien (a qual a Sega detém os direitos de fazer games) seriam desenvolvidos por produtoras/desenvolvedoras diferentes: um RPG (?!) pela Bioware; um jogo de tiro pela Gearbox e um outro jogo de tiro pela Rebellion.
Desnecessário dizer que o RPG nunca viu a luz do dia e o jogo de tiro da Rebellion foi lançado em 2010 (O Alien versus Predator, sendo apenas mediano, uma nota 6,5 merecida) mas nada do jogo de tiro da responsável pelas séries Brothers in Arms e a não-consigo-ver-graça-nela Borderlands.

Eu já fiz um texto enorme sobre o fiasco e a mentira deslavada que foi o lançamento desse jogo, que inclusive envolveu sessões no tribunal e fãs da franquia querendo arrancar a cabeça de Randy Pitchford pra servir numa bandeja a um facehugger. Aqui vai olink pra quem quiser ler.

Aos desenvolvedores dessa mentira escrota chamada Colonial Marines, só queria dizer que a piada digitalizada contada por eles é a pior de todas as listadas neste post, pois envolve um jogo que ainda não tinha sido lançado (diferente das demais, que falavam de jogos que os jogadores já possuíam) e mexeu diretamente no bolso dos consumidores, principalmente os que fizeram pré-compra e fomentaram um hype absurdo em torno do título, além de duas empresas brigando feito putinhas nos tribunais pra ver de quem era a culpa da merda ter sido atirada no ventilador.

Aos fãs da série Alien que tiveram vontade de se suicidar, ou de matar a SEGA e toda a sua equipe, deixo apenas duas palavras capitalizadas e enegrecidas: ALIEN ISOLATION OS AGUARDA. Ops! Não foram só duas palavras...


Agora sim, Au Revoir!

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