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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

ANÁLISE: YU-GI-OH! LEGACY OF THE DUELIST (PS4)






















Yu-Gi-Oh! É aquele tipo de franquia que todo mundo já ouviu falar. Até pela quantidade de títulos lançados, fica impossível não saber, mesmo que levemente, do que se tratam os jogos. Lançado em 1996 por um japa chamado Kazuki Takahashi, o card game que com certeza se inspirou em obras como Magic The Gathering foi lançado para praticamente todos os consoles da década de 90 até agora (acho que só não saiu Yu-Gi-Oh! pra Sega Dreamcast porque não deu tempo...).

Não é novidade pra ninguém que os jogos eletrônicos dessa franquia são feitos mais pra servir de propaganda para o chamado TCG (trading card game), um jogo de cartas reais que arrebata cada vez mais jogadores ao redor do mundo. E o pior é que a estratégia vem dando certo: em conjunto com as séries animadas, os games são responsáveis por ingressar ao mundo de papel e sleeves jogadores que só estavam acostumados a ver as cartas na telinha de uma TV ou computador.

Jogadores de Yu-Gi-Oh!: gastando dinheiro em "pedaços de papel" desde 1996...

Em quase tudo que está à disposição pra jogar na franquia eu passei ao menos os olhos: o clássico Forbidden Memories, de Psone; quase toda a franquia GX, para PSP; as versões de PS2; e algumas tentativas desajeitadas de inserir a franquia nas gerações mais atuais, com versões para PS3, PS4 e mais recentemente, PC (por meio da Steam).

Apesar de todo esse know-how que eu tenho com a série, aqui no blog o único jogo analisado até agora tinha sido o primeiro GX de PSP, post esse que pode ser lido AQUI. Entretanto, nem só de passado vive o espírito de um faraó, e ao jogador assíduo dos certames de cartas sempre bate aquela vontade de conferir os jogos mais recentes disponíveis pra jogar.

Mesmo com o suporte ferrenho da Konami com o TCG (ou joguinho de cartas “de verdade” para os íntimos) e sua avalanche de coleções especiais e listas de banimento quase trimestrais, é impossível não ficar com aquela sensação de que o jogador (dos games eletrônicos) vem sendo deixado de lado pela Konami, uma empresa que resolveu jogar a toalha e abandonar suas eternas franquias (Castlevania e Metal Gear, por exemplo) pra se dedicar a outras formas de lucro mais fácil.

Um Yu-Gi-Oh! de graça? Sinto cheiro de carta-armadilha virada pra baixo...

Diante desse panorama nada animador, quais as opções ao jogador que não liga muito pras cartas de papel e quer apenas continuar acompanhando a série por meio de fótons e cartas digitais? As opções são várias: mesmo que você não leve em conta as “não oficiais” (emuladores e sites clandestinos que oferecem uma interface de jogo muitas vezes superior aos produtos oficiais da Konami), sempre há um jeitinho de continuar disparando rajadas de trovão branco na cara de seus oponentes ou obliterar completamente suas existências com a força do poderoso Exodia.

Yu-Gi-Oh! Legacy of the Duelist é uma dessas alternativas aos fãs mais cativos (muito embora que atualmente deixados de lado) da franquia milionária da Konami. Apesar de ser um jogo sem muitas novidades no quesito sistema ou interface, é sobre ele que eu pretendo tecer algumas poucas (muitas) linhas de considerações agora, no Mais Um Blog de Games.


HISTÓRIA (NULA)


Eu costumo dizer que existem alguns jogos que não precisam, necessariamente, de uma história pra acontecer. Algumas franquias, a exemplo de God of War, Castlevania ou Megaman, são impulsionadas mais pelo simples prazer de jogar em si do que por motivações narrativas ou avanço de lore como um todo.

Quem liga pra falta de lógica nos robôs do Dr. Wily enlouquecerem pela milésima vez? Quem quer saber da falta de desconfiômetro de Kratos em ter seu tapete puxado pelos deuses trinta vezes seguidas? O que importa é poder decepar cabeças de medusa e ganhar as habilidades dos chefes derrotados e seguir jogando sem pensar no amanhã.

Yu-Gi-Oh! segue a mesma lógica: não espere nada muito profundo em qualquer um dos jogos, muito menos em títulos praticamente sem interface como é o caso do Duel Links ou deste aqui, o Legado do Duelista. Apesar de haver tentativas de engrossar um pouco o caldo narrativo da série, como no caso do Duelist of the Roses, nada interessante no tocante a enredo jamais vai brotar de um dos games dessa franquia.

INF-N8: um robô de tanguinha que pesquisa a história dos duelos. Foi pra isso que a ciência evoluiu?

No caso do Legacy of the Duelist (PS4, Steam e Xone) temos apenas uma desculpa para justificar os elementos de jogabilidade (caso não tenha ficado muito claro, JOGAR CARTAS): uma espécie de robô bibliotecário está compilando dados sobre os maiores duelos de todas as franquias clássicas da série e cabe a você reviver esses grandes momentos do mundo dos duelos.

Pra quem jogou praticamente todos os jogos, como é o meu caso, e assistiu boa parte das séries animadas, o jogo cumpre bem seu papel saudosista de te fazer relembrar alguns momentos marcantes da saga. Lembra daquele duelo onde Mai passa perfume nas cartas pra saber o que iria puxar em seguida? Ou aquela parte do GX onde Jaden massacra Bastion com o combo de Kuriboh alado? Então, quase todas essas partidas poderão ser revividas no modo campanha do jogo.

A razão da palavra “quase” que eu escrevi na linha acima reside no fato de que nem todos os duelos clássicos estão representados no jogo. De fato, alguns duelos presentes na campanha deixam aquela interrogação na nossa cabeça de “por que eu estou travando aquele duelo onde Jaden batalha contra um macaco quando eu poderia estar encenando algo de mais relevância pro legado da série? ”

A Other Ocean odeia a fase Arc-V. Só pode ser isso.

Eu sei que provavelmente essa lacuna é pra “impulsionar” a compra de conteúdos de DLC, aspecto esse que eu vou criticar apropriadamente na parte do Sistema. Mas acho que nada justifica o fato de algumas campanhas (como a do Duel Monsters e GX) estarem quase completas, com vários duelos, e outras (como a do Arc-V) só contarem com UM DUELO DE TUTORIAL QUE NEM MODO REVERSO NÃO POSSUI. 

Sobre as campanhas que de fato estão completas, há uma quantidade quase cavalar de duelos pra serem desbloqueados. Se você não for um fã saudosista da série, é mais fácil enjoar e parar de jogar do que sentir falta de alguma coisa. Mas fica a queixa registrada sobre a falta de congruência na escolha dos duelos.

De resto, não espere nada de original nos eventos retratados aqui (daí a nota inédita no blog): até pelo título, Legado do Duelista, a ideia é fazer um tour pelas principais séries animadas lançadas até então acerca do universo de Yu-Gi-Oh! (são cinco campanhas: Duel Monsters, GX, 5D’s, Zaxal e Arc-V). E, mesmo que aos tropeços, nessa parte o jogo até que não deixa muito a desejar em questão de conteúdo disponível.


GRÁFICOS (5,0) E SOM (3,5)


Sempre que eu tento analisar os gráficos de um Yu-Gi-Oh! eu me deparo com um problema. Esse problema existe por causa de uma peculiaridade com esse tipo de jogo: não importa se o título não tem uma interface muito boa ou um personagem controlável pra te guiar pelos cenários, se a interface e os gráficos dos duelos estiver a contento, está tudo bem. É como se os gráficos fossem representados sob dois pontos de vista: o que realmente interessa (o dos duelos) e todo o restante.

Num jogo de cartas, o que importa são as cartas, não é mesmo? No caso do Legacy, a interface está toda ok: a forma como você navega pelas opções durante os duelos, coloca cartas em campo e ativa efeitos está de acordo com os padrões GX de qualidade exigidos aqui no blog. Em tempo, a ferramenta de busca de cartas, na edição de decks, não chega a ser tão completa como no GX, mas não decepciona em facilitar a sua vida diante da enxurrada de cartas que você vai encontrar pela frente.

Alguns efeitos são até "legaizinhos", mas você sabe que o PS4 consegue entregar muito mais.

Os visuais das cartas em si estão a contento: a resolução é boa, o texto é grande (você vai precisar ler MUITO se quiser aprender a jogar Yu-Gi-Oh! de forma geral) e tudo é muito claro e sem muitas complicações (o modo de editar decks vai dar um pouco de trabalho aos menos habituados, mas nada que o tempo não cure).

Já o visual das animações, dos cenários e os efeitos como um todo são um show de horrores. Sabe aquela expressão batida que eu sempre uso pra desmerecer os gráficos de um jogo (visuais dignos da era 32-bits)? Então, esse é exatamente o caso do Legado do Duelista, não importa em qual aparelho você o execute. As texturas dos cenários são tenebrosas, fazendo vergonha a jogos de Playstation 2 no começo de geração.

A opção de zoom com o botão triângulo seria um recurso mais que bem-vindo aos portáteis.

Os cenários possuem poucos detalhes e lembram muito porcamente alguns palcos clássicos (como o Reino dos Duelistas ou a Batalha da Cidade) vistos nos animes. As animações de invocação de monstros clássicos (Mago Negro, Blue-Eyes, Neos...) são tão pobres e desajeitadas que vão te fazer ligar o PS2 com Final Fantasy 10 dentro só pra relembrar do que um trabalho dedicado e artistas 3D competentes são capazes de entregar quando se comunicam entre si. 

Já o prazer de abrir pacotinhos de cartas, a exemplo do modelo-a-seguir GX, foi completamente estragado pela falta da animação que havia nas lojas de cartas dos games anteriores. E só pra constar: a crise se abateu sobre Domino City e o vendedor do Card Shop perdeu seu emprego...

Sobre o som, aqui temos outro tropeço da Konami: fica evidente que, apesar da demanda saudosista que este game exige, a empresa delegou para o desenvolvimento um estúdio que visivelmente não fez sua lição de casa em detalhes básicos que são conhecidos até pelo fã mais desatento da série.

Alguns backgrounds não são muito indicados aos mais fracos de estômago.
Imagina passar vinte minutos olhando pra essa parada gay fora de época?

A trilha sonora do game é totalmente sem vida, com faixas originais que dão sono ao invés de entreter durante os duelos (quem joga sabe que alguns combates nessa franquia podem passar de meia hora de duração). Nem a ideia óbvia de reutilizar as músicas próprias de cada fase dos jogos (Forbidden Memories, GX, etc.) os criadores tiveram (ideia essa que qualquer Youtuber iniciante na edição de vídeos conseguiria ter).

Eu sei, reciclar criativamente pode não ser uma coisa muito boa a se fazer. Mas, se for pra colocar uma trilha que nem fede nem cheira, que não acrescenta nada à experiência de jogo, eu preferia que eles reutilizassem as músicas clássicas, visto que Yu-Gi-Oh! no geral sempre contou com OSTs de alta qualidade (ouça à faixa Sebek & Neku, do Forbidden Memories, e volte aqui pra concordar comigo).

No mais, a despeito de experiências como a do Duel Links, abandone quaisquer esperanças de diálogos dublados, temas que tocam em momentos específicos do duelo ou qualquer outra periquitagem desse nível.


SISTEMA (7,1)


Nada muito diferente do que o jogador está acostumado será entregue aqui: um jogo de cartas 1 contra 1 onde vence aquele que reduzir os pontos de vida do oponente a zero. Há uma caralhância de cartas para todos os gostos, desgostos, opções sexuais e idades que vai te fazer urrar de desespero em meio a tantos arquétipos e estratégias possíveis que o jogo possibilita. E acredite, isso é algo muito bom.

Antes de começar a revelar as minhas cartas-armadilha de descontentamento viradas pra baixo, eu preciso desabafar que o Legado do Duelista, infelizmente, ainda é o mais completo e atual modo de jogar Yu-Gi-Oh! com o máximo de cartas disponíveis. Desabafo sim, pois a Konami não esboça nenhuma intenção de lançar novos jogos pra console no estilo dos excelentes GX ou Duelista das Rosas.

Se você gosta de Yu-Gi-Oh! vai ter que se conformar com o atual modelo de negócio que a Konami está disposta a empurrar goela abaixo das duas gerações de fãs que curtem seus produtos: jogos sem interface alguma, com baixa interatividade e zero de enredo, focados no nefasto modelo de microtransações que rasteja tentando passar despercebido pelas frestas das carteiras dos jogadores de videogame.

Quantidade de cartas avassaladora, mesmo com alguns poréns...

Enfim, voltando ao tópico: no Legado dos Duelistas, como já citado, há um modo Campanha no qual você vai ajudar o robô INF-N8 a registrar os duelos clássicos vistos nos animes. Nesse modo você usará decks de história, aqueles usados pelos personagens em seus respectivos momentos do enredo (por exemplo, a primeira batalha é Yugi usando deck de Exodia contra Kaiba e seus Blue-Eyes).

Some a esses confrontos a possibilidade de inverter as posições de batalha (vencendo ao menos uma vez é possível trocar de lado e dar o troco no personagem que tava te dando trabalho pra derrotar) ou usar um deck criado por você mesmo, caso esteja com muita dificuldade de prosseguir, e você terá à sua disposição uma quantidade bem satisfatória de duelos pra revisitar.

Também há os Challenges, desafios contra os personagens derrotados no modo Campanha, só que com baralhos tunados ao extremo, capazes de transformar até a Téa na mais perigosa oponente. Mentira, NADA no mundo é capaz de tornar Téa um desafio sério, mas o que eu quero dizer é que esses desafios vão trazer as novas mecânicas (como Synchro ou Xyz) a personagens com decks manjados.

Alguns desafios são realmente... desafiadores!

Então, não se surpreenda ao ter seu traseiro chutado por um Pegasus usando um deck de Madolche, fazendo uma Xyz Summon atrás da outra; ou um Mako Tsunami colocando DUAS cartas de 3200 de ataque logo no primeiro turno do duelo. Esteja avisado e monte um deck personalizado o quanto antes, se quiser encarar esses desafios.

A fim de completude de informações, não posso esquecer de falar que há um modo online com leaderboard e tudo, mas as partidas possuem um lag sem lógica que triplica o tempo de um duelo desnecessariamente, mesmo enfrentando oponentes a uma rua de distância da sua casa (por que raios eu consigo jogar um jogo com DOZE participantes online, sem lag, como no caso do Overwatch, mas um jogo com DOIS duelistas roda devagar quase parando?). 

E o nível das opções de busca de partida ou customização das mesmas é quase nulo. Pra desestimular ainda mais os dueleiros profissionais, há regras ocultas tiradas da bunda da Other Ocean que te impedem de usar alguns de seus baralhos personalizados sem que haja nenhuma explicação do porquê acontecer (pra não falar das cartas com regras erradas, como no caso da Fluffal Owl).

Falando sobre quantidade de cartas, mesmo com as confusas interfaces da Loja de Cartas (há avatares dos personagens clássicos, mas você não faz ideia do tipo de carta que pode vir em cada um deles), ela é bastante satisfatória, trazendo um leque de opções que vai te permitir jogar com arquétipos clássicos (como o Blue-Eyes e seus protetores) até os mais recentes decks de Xyz ou o Pêndulo e seus Camarartistas. Quanto a isso, pode ficar tranquilo.

Por que, Konami, por quê?

O conteúdo em DLC adiciona alguns duelos meio que desnecessários, em alguns casos (como os da Batalha da Cidade) e, em outros casos, que servem pra tapar um buraco que nem deveria existir no modo Campanha (como na fase Arc-V). Isso pra não falar da falta de lógica em algumas escolhas (que foram feitas propositalmente para forçar o jogador a comprar): por que raios eu tenho que duelar QUATRO vezes contra Alexis quando faltam duelos como a batalha de Jaden contra Darkness ou o excelente duelo de Axel contra um emissário de Darkness?

Mas a pior crítica aos DLCs deve ser feita mesmo com relação ao seu custo-benefício: são 17 conteúdos (que adicionam, além dos combates extras, receitas de baralho que muitas vezes destoam completamente dos decks que você viu nos animes) custando de R$10,00 a R$15,00 cada (season pass? Esqueça!).

R$15,00 pra jogar duelos de uma temporada filler? VTNC, Konami.

Mas Shadow, o jogo custa R$39,00 na Steam e R$40,00 nos consoles. Se eu comprar todos os DLCs eu vou pagar quase cinco vezes o valor do jogo!!!” É exatamente isso que acontece, caro troll da internet. Seja bem-vindo ao modelo insidioso de negócio que a Konami tenta, ano após ano, empurrar goela abaixo do jogador não muito bom em matemática.

Felizmente, se você é um jogador casual de Card Games e está pouco se lixando pra’quele duelo onde Yuya chuta o traseiro de Sora sem dó nem piedade, o conteúdo disponível no jogo-base é mais que suficiente pra você enjoar de jogar.


O LEGADO DO DUELISTA AO CUSTO DO LEGADO DA KONAMI


É com muita tristeza que eu afirmo que Yu-Gi-Oh!, ao menos nos consoles, está jogado às traças. Já que lucra milhões com a venda de cartas reais e angaria fãs e mais fãs a cada dia que passa, a Konami não vem demonstrando nenhum interesse em lançar jogos de qualidade (a exemplo do GX e do Duelista das Rosas) para consoles ou PCs (o PS Vita foi eutanasiado pela própria Sony sem ver um jogo sequer da franquia).

Se você parar pra pensar no tratamento frio e monetarista com que a Konami vem tratando suas marcas, vai se dar conta de que a atual situação de Yu-Gi-Oh! nos games nem é tão incompreensível assim: pra quê ela vai se dar ao trabalho de contratar uma desenvolvedora minimamente interessada em fazer um jogo de qualidade se o que mais importa a ela, as verdinhas, vão continuar a entrar na sua conta de qualquer jeito?

NOTA FINAL: 6,6

De um jeito meio torpe, Yu-Gi-Oh! continua a pleno vapor e oferecendo conteúdo constantemente atualizado a quem curte esse estilo de jogo (seja no TCG, seja nos jogos eletrônicos). Entretanto, a Konami parece ter encontrado seu porto seguro ao lançar jogos praticamente inacabados, sem diálogos ou um personagem pra controlar. Jogos esses que apenas mantêm acesa a lúgubre chama da esperança dos jogadores de ver um título de peso, de primeira linha, lançado na geração atual de games (ou na próxima. Pelo menos por sonhar eu não vou pagar R$15,00 via DLC...).

A carta mais forte do jogo, a Konami Negra de Olhos Puxados,
carregando um poderoso ataque pra destruir as expectativas do jogador...

O Legacy of the Duelista vale a pena ser jogado? Sim, vale, mesmo que eu ainda ache que seu preço devia ser cortado pela metade, visto que uma empresa merece receber pelo seu produto na proporção da dedicação que direcionou a ele. Apesar da nota mediana, é um jogo sobre o qual eu tinha uma opinião das piores antes de jogar, mas que se mostrou uma grata surpresa a quem quer apenas se manter no ramo dos duelos num console/PC de geração atual.

ATUALIZADO: pelo seu enorme fator replay e pela grande disponibilidade de conteúdo (mesmo a versão padrão sem DLCs), achei mais justo subir um pouco a nota final (um ponto extra além da média aritmética dos tópicos) pra não ficar parecendo que meu julgamento se baseou apenas em aspectos técnicos. Espero que os leitores entendam.

Au Revoir.

2 comentários:

  1. Bela análise e trabalho, realmente a konami está tornando-se uma nova capcom no quesito mercenaria.

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    1. Se levar em conta que ele custa R$40,00 mas tem uma quantidade de conteúdo massiva (eu levei meses jogando quase todos os dias pra abrir todos os troféus), o jogo base não sai caro não. o problema são os DLCs, mas fica de olho que nesses dias tá rolando uma promoção de 60% de desconto (vale pro jogo e pros DLCs).

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