Depois de uma das semanas
mais atarefadas que eu já tive na faculdade, finalmente consegui um tempinho
pra respirar e escrever sobre o maior evento de games do ano: a Eletronic
Entertainment Expo, ou E3 para os íntimos.
Mas não se preocupe:
eu não vou continuar o texto dizendo que eu acompanho a E3 desde a sua primeira
edição, em 1995, ou que todo blog que se preze tem a obrigação de fazer o seu
balanço próprio com os games do evento. Nada disso.
A intenção do Mais Um
Blog de Games é sempre apresentar uma perspectiva única, do meu ponto de vista,
sobre os principais jogos e eventos que permeiam o mundo dos jogos. Mas mesmo
com essa rebeldia adolescente de falar o que me dá na telha, sempre cabem
alguns avisos:
-os jogos estarão em
ordem alfabética, e não em ordem de “importância”. E já que falei dela, a
relevância dos jogos abordados segue o critério do “eu gostei e tem algo de
interessante pra falar sobre o jogo”, então não se revolte caso não encontre
aquele game apetitoso que fez você salivar de expectativa. Quem define o que é
ou não apetitoso no Mais Um Blog de Games ainda sou eu, sacou?
-Mais uma vez, a lista
não segue nenhum padrão de qualidade ou importância, apenas os jogos que eu
decidi falar sobre. PC e portáteis, infelizmente, ficarão de fora. PCs pelo
fato do meu Eniac 1947 não ter memória suficiente para rodar as delícias 4K da
atual geração de placas de vídeo; e portáteis porque eles simplesmente não
existem mais no mercado. Claro, depois do sucesso e popularização dos celulares
comedores de bunda que fazem tudo por você, que empresa em sã consciência
apostaria nesse nicho de mercado? Você falou Nintendo? E quem disse que a Nintendo
se encontra em um estado de consciência sã?
-o adicional da minha
opinião tosca e pitoresca sobre os principais jogos da feira não custará nada a
mais ao leitor. Mas aviso logo que o prazo de 90 dias para troca em caso de
defeito segue inalterado (sim, eu fiquei sem nada pra falar nesse último
tópico. Foi só pra encher linguiça mesmo...).
Feitas essas
considerações iniciais, agora começo a minha lista sobre jogos mais relevantes
mostrados na E3 2016, com uma janela de vídeo com trailer.
ATTACK ON TITAN
Ataque de Titãs é um
jogo baseado naquele anime super melodramático para o qual todo mundo vem
rasgando a maior seda, nos últimos tempos. Felizmente eu não sou “todo mundo”,
então me reservo ao direito de dizer que acho o anime bastante moroso, sem
graça e com personagens pelos quais você fica torcendo para que sejam comidos
pelos gigantes do desenho. De fato, Attack on Titan é o perfeito exemplo do
enorme talento que os escritores japoneses possuem de imaginar um conceito
legal só pra depois estragá-lo de forma espetacular...
Mas jogos são outra
história: você pode odiar os filmes de 007 com toda a força do seu cosmo. Isso não
vai te impedir de apreciar um dos melhores jogos de FPS feitos para os
consoles, o Golden Eye 007. O mesmo raciocínio vale para Attack on Titan, um jogo
que busca trazer o melhor elemento dos animes para o controle do seu videogame:
O USO DO VME, ou Equipamento de Manobra Vertical, em um português bom e claro.
Se esse elemento dos
desenhos vai se encaixar na jogabilidade possibilitada pelos jogos, só o
lançamento do game dirá. Mas posso adiantar que os gráficos estão bem legais
(só achei a tela muito poluída visualmente), e o estilo do anime foi retratado
com bastante fidelidade nesse game.
Só nos resta torcer
para que o jogo não seja uma porcaria feita nas coxas, visando apenas a garfar o dinheiro
dos fãs do anime, e torcer também pra que um Titã parta o filho da mãe
insuportável do Armin ao meio, na próxima temporada...
DISHONORED 2
Dishonored é um bom
exemplo de como a sanha de produtora da Bethesda pode render bons frutos, às
vezes.
A franquia fez sua
estreia na geração passada, e agradou bastante pelo visual estilizado, história
interessante e elegante ambientação de época.
Isso pra não falar na
melhor habilidade já criada para um FPS: o Blink!
Não vou discorrer
sobre isso, visto que já falei muito sobre esse poder em posts passados. Pra
saber o porquê de eu eleger Blink como a melhor habilidade de todos os tempos,
procure pelos textos antigos sobre o primeiro Dishonored aqui no blog.
Sobre o novo game,
fico feliz em constatar que o realismo dos gráficos da atual geração não melou
o estilo semi cartunesco do primeiro game. E o Blink continua disponível como
uma das várias habilidades da protagonista.
Eu não fiz o final bom
no primeiro jogo, então nunca fiquei sabendo mais sobre a entidade que ajudou
Corvo, ou se isso realmente era explicado no game (os elementos sobrenaturais,
das trevas, sempre chamam muito a minha atenção no enredo de um jogo. Culpa de
Kingdom Hearts...).
Então, espero sinceramente que este segundo jogo venha para
responder essas e outras questões, bem como acrescentar ainda mais a essa
excelente criação da Arkane Studios.
FINAL FANTASY 15
Se eu fosse parar pra
falar apropriadamente sobre os trâmites que envolveram o desenvolvimento desse
jogo, eu teria que escrever um post à parte.
Pra resumir: depois de
mais de dez anos em produção, Final Fantasy 15 (antes conhecido como Versus 13)
será lançado ainda este ano.
Na E3 do ano passado
nós já vimos um bocado de coisas sobre o jogo. Uma demo de batalha, que
mostrava o fantástico Eidolon Ramuh, foi liberada; e uma outra demo sem graça,
com coelhinhos de rubi na testa e trechos de cenário Kingdom Herts like, também foi
disponibilizada gratuitamente para os jogadores.
Fora essas coisas,
trailers de Chocobo, de exploração, de batalha e de outras coisas saíram aos
montes de 2015 pra cá.
O vídeo da E3 (que
você confere logo abaixo) foi bastante satisfatório, focando em mostrar o uso
de carros e exploração; o sistema de batalha (com a impressionante aparição do
Summon Magic Titan, que definitivamente vem pra fazer jus a seu nome...); e
outros detalhes que já conhecíamos no sistema.
Nada de mais foi dito
sobre a história, personagens e universo no qual o game se insere. Mas mesmo
assim eu fiquei bem satisfeito com o que foi mostrado. Satisfeito sim. Empolgado
como antigamente, não. É que as bolas-fora que a Square-Enix deu com a franquia
me fizeram ficar extremamente cético com relação a esse jogo. Então, fica a
velha e clichê frase: se FF15 estará à altura da outrora glória de Final Fantasy, só o tempo dirá...
HORIZON ZERO DAWN
Horizon é um jogo que
desperta bastante o meu interesse. Já escrevi um post falando sobre ele, que
você pode ler clicando AQUI.
Nessa E3, um enorme
trailer de gameplay foi mostrado, com a protagonista interagindo com outros
NPCs, lutando contra um crustáceo tecnológico e se servindo de montarias.
Os gráficos continuam
lindos neste exclusivo do PS4, e a música durante os combates também empolga
bastante. A natureza retratada no game é de encher os olhos, mesmo com a baixa
qualidade dos vídeos.
Eu sei que as chances
de Horizon ser bonito, ter uma boa história, com uma excelente
trilha sonora, e ainda por cima ser inovador, são bem baixas (visto que jogos
que acertam em todos estes aspectos estão cada vez mais rareando ultimamente),
mas não custa nada ver no que vai dar.
I AM SETSUNA
Eu odeio a Square-Enix
da atualidade. Além de acabar com a reputação de uma das minhas séries
favoritas de todos os tempos, ela sempre cobra mais caro por seus jogos
digitais na PStore. Mas nesses dias eu consegui pegar uma promoção de 50% em
clássicos como Chrono Trigger e Chrono Cross, dois excelentes trabalhos passados
dessa conturbada empresa.
E por que raios eu
estou contando essa história? É que a Square-Enix parece estar interessada em
retomar um pouco dessa glória perdida, lançando no mercado I Am Setsuna, um RPG
Old School que lembra Chrono Trigger em vários aspectos.
“Um RPG clássico nos
tempos modernos”. Essas são as palavras da própria produtora ao vender seu
peixe, um JPRG das antigas com tudo aquilo que agradava aos fãs, e que falta nos
jogos modernosos de hoje: batalhas por turno; ataques em conjunto; exploração
em um mapa-múndi; andar com dois ajudantes na sua cauda; grinding pra poder
passar por um desafio maior; e por aí vai.
Acho que não preciso
dizer como eu estou torcendo para que I Am Setsuna dê certo, não é mesmo? Ele será lançado ainda no final deste mês. E se o jogo sair como eu espero que saia, aguardem por uma análise deste game aqui no blog. Eu sei que o projeto está com a maior
cara de jogo pra portátil, mas gráficos não são parâmetro de qualidade de um
bom jogo, não é mesmo?
MASS EFFECT ANDROMEDA
Eu sei que ainda estou
em falta com a franquia, visto que adorei o segundo game mas nunca cheguei a
terminar o terceiro, ou começar o primeiro. Mas é impossível não salivar diante
do que foi mostrado em Andromeda, o novo capítulo da série.
Pelo que pode ser observado
no vídeo abaixo, o tema do jogo é a busca da humanidade por um novo lar. E me
desculpe se você é um bom entendedor (como eu) que acabou de matar a charada do
que acontece mais ou menos no fim do terceiro jogo (apenas especulação. Lembre que eu não joguei).
Os gráficos estão
divinos como sempre, e o vídeo dá indícios de novas possibilidades de gameplay
nunca antes exploradas na franquia (se aliar a civilizações alienígenas? Explorar
novos horizontes? O polêmico carrinho de extração de recursos está de volta?).
A Bioware nunca decepciona na qualidade de seus jogos, então oremos...
PERSONA 5
Minha paciência com
este jogo está no mesmo nível de “whatever” que muitos devem estar com The Last
Guardian, por exemplo. Durante toda a geração passada, a Atlus tirou o maior
sarro da cara dos jogadores lançando vários Persona para portáteis, ou com um
estilo que não tem nada a ver com JRPG (como luta ou dança).
Mesmo assim, não
consigo deixar de incluir Persona 5 na minha wishlist de lançamentos para este
ano. Se seguir a já conhecida qualidade da franquia (música excelente;
toneladas de Personas pra capturar; gráficos animescos; e elementos da cultura
pop japonesa mixados de forma fantástica com elementos modernos), o game será
um forte candidato a melhor RPG de 2016. Ou 2017... Sei lá quando vai sair esse
troço...
Os gráficos, como dá
pra ver no vídeo, não estão nada que se possa dizer “nossa, que The Witcher 3 esse
jogo!”, mas se você jogou os outros games da franquia sabe que isso nem de
longe é um problema. Oremos, dessa vez pra que o mundo não acabe antes de
Persona 5 alcançar as prateleiras.
GOD OF WAR 4
Confesso que esse foi
uma completa surpresa. Eu não esperava mais ver Kratos dando as caras em uma
continuação do game, depois do que nos foi mostrado no final do GOW 3. Mas você
sabe como são o$ game$, não $abe?
Pois bem, a minha ideia
de que a franquia GOW deveria abordar a luta de outros protagonistas contra deuses de outras mitologias
(como a nórdica) foi copiada pelos chefões da Sony, só que não totalmente.
No vídeo podemos ver Kratos
ensinando a arte da homofobia, quer dizer, da caça, a um moleque que parece ser
seu pimpolho. Só nos resta tentar adivinhar quem é a mãe do infante: as prostitutas do navio, no GOW 1; as serviçais do GOW 2; as escravas de Afrodite no GOW... Ao que parece, o custo com exame de DNA promete chegar às alturas do monte Olimpo...
E o que eu achei desse anúncio em especial? Bem, tendo jogado e
platinado TODOS os jogos da franquia ao longo desses anos, eu acho que sou meio
suspeito pra falar. Mas vou tentar, deixando a empolgação em seu devido lugar.
A primeira coisa que
chama a atenção, além dos visuais embasbacantes (como sempre), é a mudança de
câmera: agora ela adota um jeito meio Resident Evil 4 de ser, com visão de trás de ti, imbecil... Se isso vai impactar de forma negativa o gameplay, ou se todo o jogo se passará nesse ângulo, só
jogando mesmo pra saber. Também dá pra notar um flerte com jogos de mundo
aberto e elementos de RPG. Como isso será explorado num jogo de arrancar
cabeças de medusas, eu não faço a menor ideia, por enquanto.
Eu, particularmente,
acho um erro atrelar uma franquia inteira a um personagem apenas (estou falando
de Kratos, se você pegou no sono durante a leitura), principalmente um
protagonista que já deu tudo que tinha pra dar no enredo (sem malícia, please,
ou você acha uma boa ideia tirar sarro com a sexualidade de um cara que soca um
Titã no meio da fuça?). E eu sei que o numeral 4 é prova suficiente de que a Sony ainda
não está disposta a largar o osso, mas GOW é aquela coisa: mesmo quando é ruim,
é bom.
Dito isso, só nos
resta confiar no taco da Santa Monica Studios (mais uma vez) e esperar por um
jogo épico, que sirva de motivo pra você adquirir um PS4 só pra desfrutar da
ira de Kratos contra divindades nórdicas.
KINGDOM HEARTS 3
Nada de data de
lançamento. Nada de novos detalhes do enredo. Nem sequer um ano para o jogo ser
lançado. NADA. Foi isso que foi mostrado na conferência da E3 neste ano. Tanto
é que o trailer mostrado este ano é praticamente igual ao do ano passado.
Como zero de novidades
foram mostradas aos jogadores, só nos resta especular com o pouco de novo que
apareceu no trailer: Sora parece focar seus combates na invocação de veículos,
que podem lhe auxiliar durante as lutas (o cavalo de Hércules, as xícaras de
Alice no País das Maravilhas, ou seria A Bela e a Fera? Um trem que não faço
ideia de onde saiu, podendo ser apenas uma demanda da Disney pra popularizar as
atrações de seus parques...).
Também podemos ver um
ataque de sora, no qual ele usa duas Keyblades grandonas para atirar com mira de trás de ti, imbecil, em seus alvos. Sinceramente, espero que não deixem
os Summons de fora, por causa dessa coisa dos veículos temáticos.
De resto, tudo está
lindo e maravilhoso: os gráficos estão muito bons, e super coloridos. A fluência
das animações está a contento, muito embora que o trailer deixe claro se tratar
de um “trabalho em desenvolvimento”. E as recém-aquisições da Marvel levantam
mais uma vez uma interrogação sobre nossas cabeças, no tocante a aparições
especiais nos mundos do jogo (ficou quase impossível agora adivinhar quem vai
dar as caras no jogo).
Será que Kingdom
Hearts seguirá a atual tendência dos RPGs atuais, e vai virar um jogo de mundo
(s) aberto (s)? Será que ele sai ainda pra PS4, ou atravessará mais uma
geração, deixando os fãs no vácuo? Só a guerra das Keyblades dirá...
RESIDENT EVIL 7
“Saiu a demo teaser de Resident Evil 7, Shadow!”
E lá vai o teimoso do Shadow, baixar mais de dez gigas de arquivo só pra ter a certeza de que a
Capcom comeu merda de uma vez por todas...
Lembra daquele
Playable Teaser que acabou virando sinônimo do projeto do falecido Silent
Hills, que traria Kojima e Norman Reedus batendo o cartão de ponto juntinhos na
Konami? Pois bem, a Capcom comeu cocô e achou que seria super legal fazer uma
cópia em carbono de P.T, e dizer que se tratava do mais novo Resident Evil 7,
que sairá no são dia de “eu não dou a mínima”.
“Parece um jogo genérico de terror”, assim falou uma fã do blog no
Twitter. E aí eu pensei: se até um jogador mais novo no mercado de games
consegue ver onde está o problema de um Resident Evil em terceira pessoa, com
fantasmas olhando de soslaio por portas de banheiro, como raios isso passou
despercebido pela Capcom?
O fato é que os
responsáveis por essa pérola resolveram dar pra trás, confirmando a minha
suspeita de que o tal teaser só podia ser uma trollagem da Capcom. “Mas pelo menos o jogo voltou com o terror”,
dizem os fãs paquitas da série. Sério, fã retardado de Resident Evil? Como você
pode ter tanta certeza disso, se nada que sequer se pareça com Resident Evil
foi mostrado nessa demo?
Eu baixei a demo por
mera curiosidade, visto que meu interesse no futuro da franquia se resume a um ou
outro remake dos jogos clássicos (um remake do Outbreak cairia muito bem...). A
meu ver, a Capcom é um cadáver que ainda não se deu conta de seu próprio rigor
mortis, então minha expectativa com este jogo aqui não chega nem a alcançar o
nível “whatever” de desinteresse. Se você também sofre de curiosidade mórbida,
assim como eu, assista ao vídeo abaixo.
THE LAST GUARDIAN
Oh, man, whatever com
esse jogo aqui...
Não me entenda mal:
Shadow of The Colossus é um jogo inesquecível, muito embora que eu só o tenha
jogado até o fim duas vezes. O jogo possui uma das melhores e mais inspiradas
OST já compostas pra um game; uma ambientação digna de jogos de destruição apocalíptica;
e batalhas contra chefes que vão te fazer se sentir um grãozinho de areia no
meio deserto (apesar da jogabilidade problemática).
Mas o caso é que The
Last Guardian demorou tanto pra sequer deixar claro que realmente existia, que
simplesmente é impossível ainda nutrir expectativas com esse título. A demora
foi tanta que foi capaz de preparar os jogadores pra quaisquer cenários que
pudessem ser lançados sobre eles: cancelamento; atrasos; não conseguir suprir
as expectativas; fim do mundo; a volta do messias...
Ou seja: whatever. Quando
sair eu vou esperar o preço baixar e jogar. Mas se não saísse, minha bunda não cairia da calça por causa disso. Eu já sei que o jogo não vai
conseguir saciar duas gerações de espera e expectativa a contento, não importa
quão bom ele seja. Mas espero, pelo menos, que o Team Ico se lembre de dar uma
melhorada no visual do game, visto que as texturas do PS3 já deixaram de nos
impressionar há uns bons anos...
SKYRIM SPECIAL EDITION
Skyrim é um fenômeno, como eu sempre digo, sendo um subtítulo que quase conseguiu ofuscar o nome principal da própria franquia que lhe apresentou ao mundo. Se você quer saber o quanto eu gosto desse jogo, clique
AQUI pra ler o Meu Review Supremo de Skyrim.
E se há um jogo que
merecia ser lançado com melhorias suficientes para aperfeiçoar a experiência de
jogo, eu não consigo pensar em um candidato melhor que ele nesse momento.
Sim, a Bethesda está
sem trabalhar em um novo jogo desde a E3 do ano passado, quando revelou Fallout
4 ao público. Então, nada mais natural esperarmos o anúncio de um novo The
Elder Scrolls. Isso não aconteceu, e The Elder Scrolls 6 continuará no mundo
das idéias de Platão por mais um tempinho.
Essa foi uma enorme
falta da empresa, visto que ela não mostrou nada dos outros “grandes projetos
secretos” nos quais vinha trabalhando, conforme anunciado recentemente. Mas chamar
um remaster de um jogo de “grande projeto” é um pouco demais, não acha?
Bem, como prêmio de
consolação às crianças que não ganharam o doce que esperavam, eu fico bastante
satisfeito em saber que vou poder jogar um dos melhores jogos já feitos com
melhorias gráficas e de renderização (e de encurtamento de load, espero...).
Para ver o que nos
espera no futuro com este remake, clique no vídeo abaixo, lembrando que o
Skyrim é mostrado depois da cara de menino amarelo de Todd Howard falando sobre
os DLCs sem graça do Fallout 4. Adiante o vídeo para a metade e sinta o grito
retumbante do Dragonborn incendiar a sua alma uma vez mais...
AUSÊNCIAS MAIS SENTIDAS
-Eu, sei, eu nunca
desisto, mas bem que a Capcom podia ressuscitar dos mortos nos quais ela fez
sua fama e lançar um Resident Evil que preste, só pra variar.
-Também seria pedir
demais o retorno da franquia Breath of Fire? Acho que eu mesmo já sei a
resposta dessa pergunta capciosa...
-O que aconteceu com a
Level 5, que não anuncia um novo Dragon Quest? E Ni No Kuni 2, será que foi
cancelado? Ou será mais um Last Guardian da vida? Sinceramente, espero que não.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A E3 de 2015 foi
simplesmente fantástica: como superar uma edição que nos trouxe jogos do naipe
de Final Fantasy 7 Remake, Fallout 4 e a confirmação de que The Last Guardian
ainda se encontrava entre os vivos? Não dá, né? Eu sei.
É por isso que eu
classifiquei essa E3 2016 como “a E3 das ausências”. Muitos dos jogos que foram
mostrados já tinham dado as caras no ano passado, e muitos que deveriam dar
sinal de existência continuaram na obscuridade.
Pra piorar, fiquei com
a sensação de que as desenvolvedoras e a feira não estão na “mesma página”, se
é que você me entende: vários vídeos de gameplay, ou anúncios relevantes, foram
revelados poucos dias antes da feira, ou poucos dias depois, em eventos menores
e exclusivos.
Finalizando, eu não
vou entrar no mérito sem sentido de reclamar do propósito da E3, ou de como X
deveria ser mudado pra melhorar Y no evento. Eu só esperava que a indústria se
empenhasse um pouquinho mais em surpreender e agradar o jogador, como aconteceu
na edição passada.
E que venha a E3 2017...
Au Revoir!
Vou ser reto: achei a E3 desse ano bem medíocre. Não sei se eu que sou chato, se sou apegado as minhas séries preferidas, ou o quê, mas achei bem meh. Talvez tenha algum jogo que impressione aí, mas com tanta$ diferença$ de gameplay de alguns anúncios, provável que vá passar em branco.
ResponderExcluirTambém achei, Takeshi. Como eu falei no texto, eu já sabia que a E3 2015 seria difícil de superar (não é todo dia que um mito se concretiza, como no caso do remake de FF7). Mas o que mais me incomodou foram as ausências. Acho que devia ter uma gradação nos eventos da E3. Tipo: se um jogo é anunciado em um ano, no próximo o mínimo que devia acontecer é um trailer de jogabilidade, e no próximo uma data de lançamento, e por aí vai. isso não aconteceu. Jogos que apareceram ano passado não trouxeram nada de novidade, como no caso do Kingdom Hearts 3.
ResponderExcluirShadow, faz uma review suprema de Oblivion por favor. Se ja tem no blog me desculpe.
ResponderExcluirNunca fiz a análise de Oblivion, pois quando eu joguei esse jogo ainda não tinha acesso a internet, e blog era apenas uma ideia que aparecia pra me "assombrar", de tempos em tempos. Amo aquele jogo de paixão, mas provavelmente só farei o Meu Review Supremo (eu sei que dizer "meu e supremo" é errado, pois análise é uma palavra feminina, mas já me acostumei) dele quando estiver pra sair o próximo The Elder, assim como fiz com a cobertura sobre o Fallout ano passado.
ResponderExcluirOlá tudo bem? tava aqui no google procurando blog sobre gamees! e achei o seu bem interessante! parabéns pela postagem!
ResponderExcluirBjs!
Olá, Rayane. Tudo ótimo. Fico feliz que você tenha gostado. Seja bem-vinda ao blog. O site também tem página no Facebook, Twitter e canal do Youtube, então sinta-se à vontade pra participar. Abraços.
ResponderExcluir