Já dizia um sábio
poeta: se, ao invés de celebrarmos o dia da mentira, o fizéssemos em nome da
sinceridade e da verdade, a humanidade já estaria extinta há muito tempo. E,
como textos (descaradamente) fakes sobre o desaparecimento do mantenedor do
blog não costumam funcionar muito bem, principalmente se a data de publicação
deles for o dia primeiro de abril (eu sei: pro bem ou pro mal, sou um péssimo
mentiroso...), nada melhor que comemorar o dia da mentira com alguns dos mais
famosos casos de mentiras contadas sobre o mundo dos games (se você pensou nos
visuais do Colonial Marines, sinto te desapontar dessa vez...).
CONTEXTUALIZANDO AS PERNAS CURTAS...
Há muito, muito tempo
atrás, em uma distante realidade na qual as pessoas cultivavam o hábito da
leitura por meio de impressões em papel, existia uma revista especializada em
jogos chamada Eletronic Gaming Monthly, ou EGM para os íntimos. A EGM era uma
publicação cultuada na indústria dos videogames desde a década de 80, e servia
de principal fonte de informações e notícias relacionados a esse
entretenimento.
A EGM era americana,
mas chegou a ser traduzida e publicada aqui no Brasil. Mas como o motivo do
texto não é falar sobre isso, preciso apenas atentar para o mais importante
detalhe que o internauta leitor do blog deve ter em mente para saborear melhor
os casos que serão contados no texto: NA
ÉPOCA DA EGM, PRATICAMENTE NÃO EXISTIA INTERNET. As informações sobre os
games eram trocadas no boca a boca mesmo, entre os jogadores, ou por meio das
seções de carta das já citadas revistas especializadas.
Os poucos felizardos
que podiam se gabar do acesso à grande teia mundial de computadores, o faziam
utilizando uma conexão (provavelmente) discada capaz de testar a paciência do
mais dedicado monge budista.
Eu peguei a época de internet discada. Acredite: o bagulho era sinistro... |
De fato, os grandes
veículos de comunicação detinham o poder da informação nas mãos, e podiam se
dar ao luxo de planejar antecipadamente um material impresso que não seria
vítima do impiedoso ritmo imposto pela estantaniedade (essa palavra existe?) a
que a internet submete tudo e todos nos dias atuais.
E, se hoje em dia é
bem fácil descobrir se uma notícia é falsa ou verdadeira (principalmente quando
os mentirosos são péssimos, como meu caso), há uns bons quinze anos o buraco
era bem mais embaixo.
E é aí que entra o
papel de nariz em constante profusão que a EGM encenava todo quarto mês dos
passados anos: a cada mês de abril a revista EGM inventava um fato ou notícia a
respeito de um jogo... e os leitores, como não podiam confirmar a veracidade
das informações (e não contavam com muitas outras fontes), caíam feito uns
patinhos.
Falarei agora sobre
alguns dos mais interessantes boatos que a revista espalhou ao longo de sua
existência. Alguns são inofensivos. Outros deixaram os jogadores desesperados,
tentando atingir metas absurdas que só faziam sentido nas cabecinhas doentias
dos maníacos que as haviam criado.
Não falei no texto mas essa do Lego Halo foi bizarra também! |
NOTA DO DITADOR DA SHADOWLÂNDIA: os itens da lista não seguem
nenhuma ordem específica e foram traduzidos/inspirados/plagiados do site Defunct
Games e IGN (alguns deixei de fora porque simplesmente não os achei palatáveis
ao tema). Então, se você é um engravatado que trabalha defendendo juridicamente
uma dessas instituições, leia esta nota antes de encher meu saquinho envolto em
sombras.
NOTA NÚMERO 2: quando editei o artigo no blogger os números da contagem acabaram vazando pra fora do espaço do blog. Nem faço ideia do porquê disso ter acontecido e achei deveras curioso pra me dar ao trabalho de tentar consertar, então vai ficar assim mesmo. Considerem uma pegadinha de 1º de abril.
1 CHICOTE DO PARAGUAI EMPUNHADO PELO
CARINHA ERRADO...
Esse foi a primeira
pilantragem que a EGM aprontaria com seus leitores, no tenro ano de 1991. O
truque deveria ser feito no jogo Tartarugas Ninja II para NES, e prometia permitir jogar
com Simon Belmont no jogo. Mas se você parar pra pensar direitinho, um chicote
não é uma arma assim tão diferente do que já víamos nos jogos das tartarugas. E
é aí que reside o requinte de crueldade em inventar tamanha mentira: seria
totalmente plausível jogar com um dos caçadores de vampiro da série Castlevania
num game das cascudas, visto que as duas séries possuem jogabilidade parecida e
eram feitas pela mesma Konami.
O truque consistia em
alguns procedimentos absurdos, como resetar o console diversas vezes e inserir
códigos sem lógica alguma em ambos os controladores do jogo.
O mais tosco disso
tudo, como bem ressalta o autor da matéria original, é que a imagem do herói da
foto que a revista usou para ludibriar os leitores NÃO ERA SIMON BELMONT, E SIM
TREVOR BELMONT DO CASTLEVANIA III. Ou seja: qualquer jogador maior de 8 anos de
idade e com dois axônios atuantes em sua massa encefálica perceberia algo de
errado no truque, até porque não tem como um código que pede pra você reiniciar
o seu console dar certo afinal de contas.
E eu pensando que era
um péssimo mentiroso...
2-
PREVISÃO DO FUTURO EMBALADA EM UM DOS
“TRUQUES” MAIS INSANAMENTE IMPRATICÁVEIS DE TODOS OS TEMPOS...
Se você não viveu a
cena dos games no começo da década de 90, posso afirmar que você não conhece o
significado da palavra “febre”. Aliás, se você for olhar no dicionário o
verbete acima, encontrará um CD de instalação com o jogo Street Fighter 2
anexado na página.
Falando sério: Street
Fighter foi um dos jogos mais jogados, hypeados e aguardados em versões
caseiras daquela longínqua época. A maioria dos jogadores eram crianças e, ou
não tinham permissão pra freqüentar casas de fliperama, ou não podiam jogar em
paz sem ter a ficha roubada por um moleque trombadinha que estava alguns muitos
degraus abaixo de escolaridade que ele. Então, quando o jogo foi lançado para
SNES e GENESIS, imagine quão grande não foi a minha felicidade e de geral com
tal acontecimento?
Grandes jogos pedem
grandes e elaboradas mentiras a seu respeito. E no mês de abril daquele ano, a
EGM soltou o boato de que era possível jogar com um personagem secreto no game.
Tratava-se de Shen-Long, o mestre oculto de Ryu e Ken que teria potencial para chutar o traseiro
de M. Bison como se ele fosse uma colegial bêbada a fim de transar com a
primeira coisa que fizesse sombra na sua frente.
Como se o jogo já não
contasse com boatos suficientes (Ryu soltando hadouken de fogo, Chun-Li
arremessando seus braceletes no * do adversário, Vega dando menos pinta...), a
revista que não tinha muito o que fazer ainda soltou uma pérola dessas: para
jogar com Shen-Long (eles se aproveitaram da brecha na frase de uma das telas
de derrota do jogo, que afirmava que para passar por Ryu você teria que “derrotar
Shen-Long” –algo como “punho do dragão” em sei-lá-o-quês) era preciso vencer
vários rounds no jogo por perfect em altos níveis de dificuldade e, quando chegasse no final boss, empatar
(Double K.O) algumas vezes com M.Bison.
"E aí gata? Tá a fim de "empatar" comigo lá em casa"? |
Eu me lembro que li
essa piada pela primeira vez em uma revista Ação Games que meu irmão havia
comprado. E mesmo tendo apenas dez anos de idade eu já achei o truque
impossível de executar, visto que vencer rounds por perfect nos níveis mais
altos já era bastante difícil, então empatar com um chefe que te agarrava do
outro lado da tela nem se fala...
O lado bom é que,
assim como na série Mortal Kombat (no famoso caso do Error Macro), os
produtores de Street Fighter gostaram da brincadeira e acabaram se “inspirando”
nas imagens (photoshopadas) da EGM para criar Gouken, do Street Fighter 4, que
de fato É mestre de Ryu e Ken.
Ao menos a mentira
deslavada rendeu um dos melhores e mais imponentes personagens da série.
Vale ressaltar ainda que
o detalhe da entrada do suposto Shen-Long no campo de batalha (humilhar o final
boss arremessando seu corpo inerte pra longe) foi copiado na cara dura pela
Capcom em futuros jogos. Um ponto para a EGM pela criatividade e -1 para a
Capcom pelo plágio descarado.
3- ME ENGANE UMA VEZ E A CULPA É SUA. ME
ENGANE DUAS E A CULPA É MINHA...
Sim, sagaz leitor do
blog, é isso mesmo que você está pensando: não satisfeita em traumatizar a
infância de bilhares de jogadores mundo afora, a EGM tentou usar o mesmo golpe
duas vezes no mesmo cavaleiro do zodíaco.
Durante o lançamento
de Street Fighter III, no ano de 1997, a EGM tentou enganar os leitores
novamente afirmando que era possível selecionar o lutador Shen-Long (também
conhecido como Gouken) pra lutar por você.
Na boa, será que esses
caras acharam que ninguém ia desconfiar disso não? Quero dizer, mesmo que a
internet ainda estivesse engatinhando em 1997 (mais aqui no Brasil que em
outros países de verdade, como EUA e Japão), só havia se passado cinco anos
desde a mentira original. Se você para pra pensar que, mesmo com caralhadas de
spin-offs, Street Fighter III continua sendo uma continuação do... STREET
FIGHTER II, não tinha como os leitores (mesmo os mais mal-informados) não
lembrarem do ocorrido.
Essa eu confesso que
não sabia. Até porque eu acompanhei o hype sobre o SF3 mas não foi pela EGM,
que ainda estava longe de ganhar a sua representante brasileira (que era muito
boa até o momento que parou de apenas traduzir a edição americana e inventou de
estragar as coisas com textos e matérias locais). E a explicação do site para o
desconhecimento dessa pegadinha é mil vezes mais divertido (e fidedigno) do que
eu jamais seria capaz de engendrar: “a razão pela qual você não se lembra da
segunda pegadinha com Shen-Long é que você estava ocupado demais IGNORANDO
Street Fighter III...” E eu pensando que só eu achava esse título o mais fraco
da série.
E o que era preciso
fazer pra jogar com o pentagenário mais fodão dos jogos de luta? Não faço a
menor ideia. Tentei ler o minúsculo texto que aparece na foto da matéria mas só
encontrei algumas baboseiras do tipo “Akuma deve estar debaixo das cobertas
nesse momento, tremendo de medo...” Isso nos dá uma noção da tosqueira da EGM
naquele ano: além de reciclarem a peça que achavam que os leitores cairiam, ele
nem se deu ao trabalho de inventar um código que agregasse um pouco mais de
credibilidade à mentira contada. Sad...
Essa cena faz valer todos os boatos e a espera... |
O mais assustador aqui
é me dar conta da cara-de-pau da Capcom, visto que ela não só copiou o visual
da EGM, que foi copiado dos sprites de Ryu e Ken (sua mente bugou?), como também
fez uma “homenagem não autorizada e sem o conhecimento da EGM” em alguns golpes
do lutador no Street Fighter 4 (como a magia dupla).
Pelo menos pras
garotas, pra Sakura e pro público LGBT do blog toda essa confusão valeu a pena
pela foto de Ryu de cuequinha na lavanderia (e de faixa na cabeça. Eita cara
obcecado da porra!).
Olha o que o Vega tá perdendo por não levar as próprias roupas pra lavanderia |
4-
UM NEPTUNE QUE NÃO TINHA NADA A VER
COM O TUBA GIGANTE DE RESIDENT EVIL...
O ano foi 2001. A Sega
até então havia lançado dois grandes fracassos no mundo dos games: o Sega 32X,
que tentava marotamente pular uma geração dobrando os numerais que representava
a real potência de seu console, trazendo a novidade não tão nova assim de
comportar jogos em CDs; e o Sega Saturn, um console muito potente em rodar
jogos 2D que perdia feio para o menos potente em rodar jogos no mesmo estilo
gráfico, Playstation (mas que, mesmo com a limitação técnica pro 2D, ainda
fazia bonito).
Pra piorar a situação,
naquele ano o Sega Dreamcast (o console que mais teve bons jogos no menor
espaço de tempo) já começava a dar sinais de que levaria uma surra feia do
Playstation 2, lançado em 4 março de 2000 no Japão (acredite: mesmo com a minha
péssima memória, essa data eu tenho decorada. É apenas um dia depois do meu
aniversário).
Não satisfeita em ver
um dos mais promissores consoles derrocar vertiginosamente na indústria de
games (digo e repito: a culpa foi do nome esquisito e da escolha errada da
mídia de armazenamento), a EGM lançou o ridículo boato a respeito do Neptune, pegando o gancho de que o console posterior ao Saturn deveria ser o próximo
planeta do sistema solar, que é... Urano. Bem, fica claro que a EGM manjava
muito de games... de GAMES...
Em que consistia o
boato? Simples: uma remessa de nada menos que 10.000 consoles haviam sido
secretamente fabricados e estariam à espera de um daqueles oportunistas
vendedores do E-Bay para ganhar o mundo e fazer a felicidade dos jogadores mais
saudosistas. Até jogos o console teria (X-Man 2 e Virtua Hamster. Na boa, o nome
desse segundo título é sério ou seria um indício bem óbvio de que tudo não
passava de uma piada de mau gosto?), e a canalhice da revista foi tão longe que
chegaram a anunciar o valor e endereço para adquirir uma das peças: U$199,00 no
site www.seganeptune.com.
Sabe o que é mais
bizarro nisso tudo? É que eu digitei o endereço acima, num rompante de
curiosidade nerd, e o site Sega Neptune REALMENTE
EXISTE. Mas contenha sua empolgação, pois não há nenhum console de vinte
anos de obsolência de hardware esperando por você na página: apenas um
espertinho que resolveu se apoderar do domínio do site para a praticamente
inexistente possibilidade de a Sega um dia resolver voltar ao ramo de consoles
e precisar da patente novamente. Bem, espero que a pessoa que fez isso tenha um
plano B de aposentadoria escondido na manga...
5-
RAGING DEMON NA CABEÇA DOS ZUMBIS
O ano eu não consegui
descobrir exatamente, mas acredito que tenha sido 1998 ou 1999. A internet já
estava um pouquinho mais difundida no mundo mas aqui no Brasil quem quisesse
conteúdo extra sobre seus jogos favoritos teria que recorrer a revistas de
games. E comigo não era diferente.
Eu sempre tive curiosidade
em aprender inglês. Aliás, para mim aprender tanto uma língua estrangeira
quanto aprender a escrever e ler na minha língua nativa sempre foi uma questão
de honra e superação pessoais, visto que eu sou o mais novo de um total de
quatro irmãos e não ficava nem um pouco feliz com o fato de todos saberem ler
exceto eu.
O que isso tem a ver
com o texto? Nada! Apenas queria contar a história de como, nesses dois anos
acima, eu precisava ir à biblioteca de um colégio próximo da minha casa para TRADUZIR DO INGLÊS FRASES E TEXTOS
PRESENTES EM ENIGMAS DE JOGOS COMO SILENT HILL, se quisesse prosseguir no
jogo e gastar fortunas um pouco menores naquelas locadoras de hora que todo
gamer já deve ter frequentado.
Bem, agora eu vou
tentar encaixar a lógica disso tudo na continuação do texto, antes que o leitor
resolva descobrir meu endereço físico e tomar satisfações pelo tempo perdido:
MESMO AS REVISTAS ESPECIALIZADAS QUE EU LIA NÃO FALAVAM NADA SOBRE ESSAS
MENTIRAS QUE A EGM CONTAVA NO MÊS DE ABRIL. E você acha que isso significa que
eu ficava tentando destravar Shen-Long ou soltar hadoukens no Megaman (apesar
de que a possibilidade foi, de fato, incorporado no Megaman X)? Claro que não.
Inútil mas linda, igualzinho à Gisele Bundchen... |
O boato da vez era
sobre a possibilidade de poder jogar com Akuma no Resident Evil 2. Sim, O
Resident Evil 2, um dos jogos que eu mais joguei durante toda a minha vida.
Os requerimentos
envolviam finalizar o game em um determinado número de vezes com um determinado
ranking, mas com um detalhe que desmascarava a mentira quase que
instantaneamente: TUDO ISSO TINHA QUE SER FEITO USANDO APENAS A FACA. Isso mesmo:
o item mais inútil de toda a série, A FACA...
Apesar da tentação de
poder matar os zumbis soltando hadoukens (essa era uma das promessas do texto
fake da EGM), eu nunca me senti nem ligeiramente inclinado a tentar tamanha
sandice. E isso pelo simples fato de que eu conhecia o jogo em questão bem o
bastante pra saber que é impossível passar de certas partes usando a faca, como
a parte com o crocodilo gigante (como você explodiria o cilindro inflamável com
a faca? E como faria pra não morrer na explosão?) ou a parte que temos que
atirar em Willian Birkin enquanto a plataforma desce rumo ao laboratório final
do game.
O melhor personagem do modo Mercenários |
Os procedimentos para
destravar Akuma e arrebentar cabeças podres na base do tektektuggen eram meio
parecidos com o truque (verdadeiro) de abrir Tofu e Hunk, do modo 4th Survivor.
E eu nunca tive SACO pra abrir Tofu
e Hunk no game, mesmo sendo fã absoluto do primeiro Resident Evil que joguei. Joguei com eles algumas poucas vezes apenas, por meio de saves emprestados na locadora.
O caso é que tudo não
passava de uma grande mentira com um fundo mínimo de verdade: por meio de
aparelhos como Action Replay ou Game Shark possível ESCREVER O NOME AKUMA NO SAVE DO SEU JOGO.
E nada de soquinho + soquinho
+ frente + chutinho + soco forte e telinha preta com zumbis sedo sodomizados de
fundo...
O fato é que a coceira
pra jogar com Akuma no jogo era tão grande que alguns fãs, anos mais tarde,
fizeram este mod tosco pra não ficarem só na vontade:
E é isso pessoal. Espero que tenham gostado da
minha homenagem ao dia da mentira nos games e que as histórias contadas aqui
tenham sido novidade pra algum dos leitores do blog. Se não foi, que o meu ponto
de vista tosco e único tenha dado um viés mais interessante a esses contos tão
reprisados pelo jornalismo de games. Até a próxima!
Au Revoir...
Nããããããããããããããõooo...
Você realmente não achou que eu ia te deixar fora dessa lista, heim Alien
Colonial Marines? Claro que não ia! Bonus stage no melhor estilo... bonus stage
mesmo. O texto tá no final e já tô esgotando a minha criatividade.
6-
GRÁFICOS SAÍDOS DO * DOS
DESENVOLVEDORES E JUMENTICE ARTIFICIAL DE DAR VERGONHA ALHEIA...
A mentira contada
dessa vez não foi pela EGM, e sim pela própria desenvolvedora do jogo, a
Gearbox Software.
Alien Colonial marines
estava em produção desde o anúncio dos consoles da nova geração da época (PS3 e
360. Wii não conta, sinto muito...). Um projeto da Sega havia sido anunciado,
onde três jogos da franquia Alien (a qual a Sega detém os direitos de fazer
games) seriam desenvolvidos por produtoras/desenvolvedoras diferentes: um RPG
(?!) pela Bioware; um jogo de tiro pela Gearbox e um outro jogo de tiro pela
Rebellion.
Desnecessário dizer que
o RPG nunca viu a luz do dia e o jogo de tiro da Rebellion foi lançado em 2010 (O
Alien versus Predator, sendo apenas mediano, uma nota 6,5 merecida) mas nada do
jogo de tiro da responsável pelas séries Brothers in Arms e a
não-consigo-ver-graça-nela Borderlands.
Eu já fiz um texto
enorme sobre o fiasco e a mentira deslavada que foi o lançamento desse jogo,
que inclusive envolveu sessões no tribunal e fãs da franquia querendo arrancar
a cabeça de Randy Pitchford pra servir numa bandeja a um facehugger. Aqui vai olink pra quem quiser ler.
Aos desenvolvedores
dessa mentira escrota chamada Colonial Marines, só queria dizer que a piada
digitalizada contada por eles é a pior de todas as listadas neste post, pois
envolve um jogo que ainda não tinha sido lançado (diferente das demais, que
falavam de jogos que os jogadores já possuíam) e mexeu diretamente no bolso dos
consumidores, principalmente os que fizeram pré-compra e fomentaram um hype
absurdo em torno do título, além de duas empresas brigando feito putinhas nos tribunais pra ver de quem era a culpa da merda ter sido atirada no ventilador.
Aos fãs da série Alien
que tiveram vontade de se suicidar, ou de matar a SEGA e toda a sua equipe,
deixo apenas duas palavras capitalizadas e enegrecidas: ALIEN ISOLATION OS
AGUARDA. Ops! Não foram só duas palavras...
Agora sim, Au Revoir!
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