Minha carreira gamer está
Sim, venho por meio deste (post) dar a tão temida notícia ao
meu querido console já obsoleto (som aberto na pronúncia do E. Aposto que essa
você morreria sem saber. Duvida? Consulte o dicionário!): OS JOGOS DE CELULAR
VIERAM PRA FICAR. E a criação do novo marcador do blog foi totalmente
justificada, acabando com a dúvida que ficou ao final do primeiro post sobre
jogos móbile.
Não há como resistir: os jogos de smartphone são gratuitos
(na maioria das vezes); estão a uma “distância” de um toque na tela do seu
aparelho; muitos deles passam longe do estereótipo de “jogo casual”; e maioria
conta com um acabamento gráfico e sonoro de causar uma pontinha de inveja nas
maiores produções da grande indústria de games da atualidade (consoles e PCs).
Ou seja: só um louco deixaria um potencial como este passar despercebido.
E, dando continuidade a minha lista de ótimos games para
celular recém-descobertos, gostaria de trazer mais três pérolas deste mundinho
móvel e imediatista, mas de forma alguma insignificante. Mas de antemão fica o
aviso: um deles tem potencial pra te transformar em um castor obsessivo; um outro tem
uma grande chance de causar ondas de saudosismo em seu sistema límbico e o
terceiro vai despertar a criança latente em seu interior. Mas não
necessariamente nessa mesma ordem. Cabe ao leitor acompanhar o post por
completo e descobrir qual título se encaixa em qual descrição (jogos... adoro
fazer jogos...).
CUT THE ROPE
Esse é de graça, mas vai te surpreender pela quantidade de
conteúdo disponível (é bem provável que você enjoe dele antes de completar
todos os “mundos” disponíveis). Cut the Rope se enquadra na categoria puzzle, e
foi uma indicação do camarada Aquino do Retina Desgastada.
Pra falar deste jogo, decidi que não explicaria muita coisa
sobre o sistema de game em si.
Em parte porque Cut the Rope é tão simples de jogar que
dispensa apresentações. Em parte, pra instigar a curiosidade do leitor. E, em
outra parte, porque esse é um jogo que DEVE ser jogado por aqueles que
possuem um aparelho compatível. Mesmo que você não goste do estilo do game, tem
um simples detalhe em Cut the Rope que vai valer o download do arquivo (e vai
te fazer sorrir como uma criança novamente, caso você não seja um velho
rabugento que detesta animais e considera o Dr. House o seu ídolo supremo).
DESENHOS
Além do jogo, o download nos presenteia com curtas
de animação de mais ou menos um minuto e meio cada. São filminhos em alta
definição que contam a história de Om nom, um pequeno alienígena com um nome
que parece um typo (No começo eu pensava que ele era um sapo, mas a música tema
do pequeno me dá a quase certeza de que se trata de um visitante desejado de
outro planeta). Om nom tem uma obsessão em comer doces, sendo que a mania do
pequenino verde é mais engraçada que doentia, diferente de mascotes como Scrat,
da Era do Gelo.
A personalidade de Om nom é muito engraçada, principalmente
em suas expressões e “diálogos” in game. Mas você não vai conseguir aproveitar
tudo que o pequeno astro tem a oferecer se apenas jogar o jogo e ignorar o botão Desenhos, presente no menu principal.
Depois de assistir os três primeiros episódios fica
impossível não se apaixonar pele meiguice do mascote (que deixa grandes
criações, como o Sackboy da Media Molecule, desejando uma visita ao psicólogo
pra saber onde foi que erraram). Os vídeos presentes no game são de uma
delicadeza, puerilidade e encanto que vão te fazer desejar ter 7 anos de idade
novamente, só pra poder rir da forma como os desenhos merecem que você ria com
eles. Bem, eu tenho 32 anos de idade e não vejo nenhum problema em rir como uma
criança quando um objeto é merecedor desse efeito.
Mesmo que você seja completamente louco de não querer jogar
(ou um velho rabugento que detesta animais e...), assista aos desenhos. A Zepto
Lab merece os créditos pelo seu magnífico trabalho (e por conseguir fazer um
marmanjo de 32 anos de idade rir feito um pimpolho de 7...). Deixo o vídeo para
o episódio do banho pra você ter um gostinho das doces aventuras de Om nom pelo
espaço e, por que não, tempo também. Mas aviso logo que, caso você não se
encaixe na descrição de sexagenário acima, você assistirá aos três primeiros
episódios dos curtas já se lamentando pela sua curta duração e pela pouca
quantidade.
MÚSICA E GRÁFICOS
Como esse post não deixa de ser uma análise, queria falar um
pouco sobre os gráficos e música.
Os gráficos do game são lindos, lembrando (como não poderia
deixar de ser) um colorido desenho animado. A física do game é impecável, e
muitas vezes você vai descobrir que isso é mais um empecilho para você que do
que uma qualidade em si (não que seja um defeito, só pra deixar claro).
A música de Cut the Rope é, com certeza, o seu maior trunfo.
O tema principal, do menu, vai te fazer procrastinar o início das partidas. Já
nas partidas, você vai completar um desafio após o outro com a certeza absoluta
de que poderia passar por mais 300 fases do game sem enjoar da maravilhosa
música de fundo. Mesmo com poucas faixas, Cut the Rope possui uma trilha que
merecia muitos prêmios, te dando aquela sensação de “cara, é impossível enjoar
dessa música...”
CORTANDO A CORDA MAS NÃO DEIXANDO O DOCE CAIR
Cut the Rope é um daqueles achados que te fazem temer pela
possibilidade de nunca tê-lo conhecido. É de uma leveza incrível, sendo o tipo
de jogo que te faz sorrir mesmo quando você perde (a cara de Om nom quando o
doce cai é hilária, assim como o som que ele faz quando o doce está perto da
sua boca).
A mensagem do game pode até não ser uma das mais educativas
no quesito nutricional, mas se você tem filhos com certeza vai querer mostrar
esse jogo pra eles.
Não sei se as minhas desajeitadas palavras fazem jus ao
sentimento que tenho por este game, mas fica a indicação de um lindo jogo
gratuito que vai te fazer ver a vida (e os doces) com um pouquinho mais de
leveza. Acho que estamos precisando mais disso nos dias de hoje.
KNIGHTS OF PEN AND PAPER +1 EDITION
Sim, eu sou um nerd. Nunca neguei isso. E como todo bom nerd
que se preze, já participei de sessões de RPG de mesa, aqueles que são contados
por um Mestre de sessão e que se baseiam em livros como Advanced Dungeons and
Dragons ou Vampiro a Máscara.
Se você nunca participou de uma sessão de RPG de livro e se
acha o RPG master só porque fechou todos os Final Fantasies já feitos, sinto te
avisar que você não passa de um nerd pela metade. Ou um nerd incompleto. Ou um
nerd fajuto. Ou um nerd...
Digressões a parte, o jogo a seguir é o Cavaleiros de Caneta
e Papel. Infelizmente, Knights (pra encurtar) não é gratuito. Ele custa pouco
mais de R$11,40 e rola uma confusão no preço que, no final do cálculo, vai
privar a sua carteira de salgados (pro padrão de jogo mobile) R$35,00. Não sei
como isso funciona mas a loja mostra o preço em reais e depois te cobra
considerando a conversão do dólar e outras taxas mais.
A boa notícia é que Knights realmente vale os trinta e cinco reais
investidos, caso contrário não seria alvo do meu post. E, diferente de Cut the
Rope, Knights of Pen and Paper não dispensa apresentações. Dificilmente você vai
querer baixar o jogo se não se encaixar na descrição de nerd que eu dei no
começo do tópico, então faz-se necessária uma explicação sobre o sistema e os
atrativos que fazem do game um download digno de algumas araras e uns peixes.
SISTEMA
Knights of Pen and Paper é um jogo de RPG por turnos que
simula uma partida de RPG de mesa. Logo de cara você vai perceber que não
controla um protagonista, e sim (de dois até) cinco jogadores sentados em uma
mesa recebendo instruções de um mestre de sessão troll (que pode ser um rato,
uma pessoa normal e até um sábio humano-raposa) que gosta de tirar sarro com a
sua cara.
Você pode escolher as missões que realizará, e a cada mudança
de cenário seus personagens são transportados para o ambiente em questão (me
lembra a Sala de Perigo, dos X-Men), mesmo que nunca tenham a chance de
descolar suas bundas da cadeira.
Muitas de suas ações são determinadas pela rolagem de dados,
que podem fazer você chegar ao seu destino em segurança (um acerto normal) ou
te surpreender com seu bando sendo atacado por uma gangue de piratas no meio do
caminho (a tão temida falha crítica). Há dados estatísticos para habilidades,
compra de itens (e coleta de monstros), evolução de personagens por meio de XP
e, mais uma vez, muita tiração de sarro por parte do seu mestre de sessão troll
(You shall not pass!).
Além do excelente humor no game, que faz paródias que vão
desde Super Mario à Tartarugas Ninja e a um certo “cara de um olho só presente
na cultura brasileira”, Knights conta com uma alta quantidade de customização de
itens e objetos da sua mesa de RPG, bem como do próprio Mestre de sessão.
Os personagens jogáveis são figuras ilustres que não
poderiam faltar em uma boa sessão de Vampiro a Máscara: um E.T versado em artes
mágicas; Sr. John, o homem-lobo; o Carinha que entrega pizza; um nerd e alguns
outros mais que me fogem à memória no momento.
Pra finalizar a parte de sistema, o jogo conta com uma alta
dificuldade, muito embora que esteja longe de ser proibitiva ou
desencorajadora: apenas respeite o nível mostrado nos locais pra não ser
massacrado por monstros mais fortes e seja feliz em suas andanças pelo mundo
pixelado de Pen and Paper.
GRÁFICOS E MÚSICA
A música do game não é nada de incrível, ficando bem atrás
de jogos como Cut the Rope ou os outros excelentes jogos citados no outro post.
Mas este aqui não faz feio. As trilhas de Knight fazem jus ao clima de RPG
clássico, e mesmo que perca no quesito qualidade, ele dá um banho quando o
assunto é variedade de temas.
A parte visual é a que pode gerar mais barreiras aos
jogadores mais xiitas acostumados a gráficos embasbacantes em full HD. Knights of Pen and
Paper tem um visual tosco que lembra muito um grande sucesso das lan houses na
década passada. Sim eu estou falando do amado por uns e odiado por outros, Tíbia. E não, eu nunca
joguei, mas tirava muito sarro da cara dos meus amigos que o faziam. Quem disse
que eu não tenho manchas negras no meu currículo gamer?
Se você dá valor mais a gráficos que a experiência de jogo,
só posso sentir pena da sua superficialidade. Até porque eu fico impressionado
como games deste tipo conseguem satisfazer o jogador como nenhum Final Fantasy
em hyper definição vem conseguindo.
TESTE DE CARISMA + INTELIGÊNCIA, DIFICULDADE 9...
Como eu paguei por esse jogo, acho que se enquadra a
clássica frase que finaliza os meus reviews: KNIGHTs OF PEN AND PAPER ESTÁ
VALENDO A COMPRA? A resposta é direta: SIM.
O jogo em questão é muito bom, contando com um excelente
humor, dificuldade na medida e uma experiência final que vai te fazer dar
gargalhadas (espero que você não faça isso na fila do banco) quando alguém
mencionar o fato de como games de celular podem ser “casuais”.
A ideia de Pen and Paper é ótima, e não consigo evitar de me
perguntar o que aconteceria com séries como Final Fantasy, Persona ou Dragon
Quest se este excelente conceito de jogo fosse abraçado por empresas mais
famosas e de grande porte como... Square-Enix, Atlus ou Level 5. Eu sei, soou
totalmente contraditório esse comentário mas não consegui outra forma de me
expressar.
FARMVILLE 2: COUNTRY ESCAPE
Outro jogo que vai te fazer dar risadas da falsa impressão
que as pessoas têm de que um jogo casual não pode conter uma experiência mais
profunda.
Farmville é um simulador de fazenda muito parecido com
Harvest Moon. Você é um fazendeiro que precisa cultivar e prosperar, num estilo
de jogabilidade que lembra Sim City. Mas, antes de continuar a falar mais desse
jogo, preciso dar um aviso:
MUITO CUIDADO COM ESSE GAME. Farmvillle é um daqueles jogos
que podem desenvolver uma obsessão em você. O gerenciamento de tarefas no game podem te
fazer perder a noção de tempo, necessidades fisiológicas e prioridades sociais
(como estudar pra uma prova de histologia ou fazer coisas mais variadas em seu
final de semana).
Não se engane com esses rostinhos inocentes: esses dois meliantes planejam detonar com sua vida social |
Esse jogo é viciante. Eu mal tinha noção do mal que estava lançando sobre a minha morada quando, inocentemente, baixei e instalei o arquivo no meu
celular.
Alguns jogos podem causar esse efeito no jogador. Na minha
adolescência, fui vítima de games como Resident Evil e a sua obsessão em fazer
o trajeto mais curto levando a maior quantidade de itens possível no menor
tempo. O resultado é que essa obsessão por eficiência acabou invadindo a minha
vida particular e real. Se eu não fosse um adulto com plena consciência das
minhas responsabilidades, neste exato momento estaria fisgado pelas tarefas
intermináveis (e bucolicamente prazerosas) impostas pelo jogos e seus
fazendeiros amigáveis de olhos esbugalhados.
Pra completar a desgraceira, alguns objetos de coleção (fitas, animais raros,
selos e troféus) alimentam o problema daqueles com menor força de vontade.
Diante desse cenário monstruoso e destruidor de tempo livre,
fica o aviso: se você não sabe se impor limites ou tem pouco tempo sobrando,
nem comece a jogar Farmville 2. Acredite, é o tipo de novidade que você não
precisa em sua rotina.
MÚSICA E GRÁFICOS
Sem muito o que falar aqui: os gráficos de Farmville 2 são
lindos, cartunescos e coloridos na medida certa.
A parte sonora é outra história, pelo fato de que Farmville
só possui duas músicas: uma que parece ser uma paródia da velha conhecida O
velho McDonnald tinha uma fazenda, ya ya ô; e uma outra que não tem como
descrever mas que vai grudar na sua mente mesmo depois que o celular estiver
desligado.
A boa notícia é que estas duas faixas são ótimas, passam uma
sensação de tranqüilidade que só poderia ser conseguida com o ambiente
campestre de fazenda e, mesmo enjoando um pouco, as faixas (e os efeitos
sonoros) são boas o suficiente pra te fazer desistir de desativa-las na opção
de configuração.
SISTEMA
Qual demora mais pra ficar pronto: batata frita, lã ou calça jeans? Você ficaria surpreso com a resposta... |
Explicar o sistema de um jogo como este é algo trabalhoso e
desnecessário. Mas em resumo: você precisa plantar e realizar tarefas. Algumas
tarefas levam segundos, outras literalmente horas para serem concluídas. A
sorte é que o tempo de jogo é real e continua mesmo quando você não está
jogando, o que ajuda se você conseguir coordenar as tarefas mais demoradas com
os períodos que você ficará afastado do game (trabalho, faculdade, dormindo).
Uma falha que eu achei nesse sistema é que o ciclo de tempo
é imutável: sempre é dia em Farmville, detalhe que nos priva de uma curiosa
cena de animais dormindo ou raposas matreiras fazendo uma visita indesejada a
nossas galinhas na calada da noite (apenas especulação, óbvio. Não há violência ou agrotóxicos no mundinho perfeito de Farmville).
Falando em tarefas, por mais que você se orgulhe do seu
curso superior de zootecnia, uma hora você vai ficar sem ter o que fazer no
game. Isso se dá pela demora em algumas atividades e pela forma como você as
sincroniza, bem como pela curva de evolução do game, que está pouco se lixando
pela sua ansiedade em alcançar o nível 20 e poder plantar aquele desejado pé de
uvas verdes com o qual você sempre sonhou. Então, senti muita falta de
minigames descompromissados que suprissem essa carência. Seria muito legal
participar de corrida de saco ou ordenha de vacas nas horas vagas.
Pra encerrar a parte de sistema, preciso dizer que este game
é gratuito mas tem lá as suas estratégias pra te convencer a torrar dinheiro
real em sua brincadeira virtual. Então, fica mais esse conselho: JAMAIS GASTE
UMA CHAVE DE MANEIRA BANAL.
As atividades levam tempo para se completarem, como eu já
tinha dito. Para preparar refeições e construções, será preciso dispor dos
ingredientes corretos. O jogo, matreiramente, te dá a possibilidade de acelerar
o processo de criação de itens ou (magicamente) conseguir ingredientes faltosos
na produção dos mesmos, e tudo isto consome chaves, o item mais difícil de
conseguir (de graça) no jogo. E elas custam dinheiro, caso você ainda não tenha
entendido aonde eu quero chegar. Então, não gaste chaves. Nunca. Mas
nunca mesmo...
MANDANDO A VACA IR PRO BREJO (TEMPO ESTIMADO PARA A
CONCLUSÃO DA TAREFA: 2H 48M E 29 S...)
Farmville 2 é um jogo excelente. Um jogo que deve ser jogado
com parcimônia, pois é viciante e pode tomar mais do seu tempo do que você está
disposto a entregar. A experiência com este game deve ser cautelosa e pouco
apressada, visto que algumas recompensas levam certo tempo para ser obtidas.
Se você é uma pessoa desorganizada, este jogo pode de te dar
uma noção de que como organizar ideias, priorizar eventos ou se frustrar
terrivelmente pelo fato de uma maçã demorar menos pra crescer que a fabricação
de um par de meias.
Mas lembre-se: depois de jogar Farmville 2, dificilmente seu
cérebro vai interpretar um som de sineta da forma como fazia antes.
CONCLUSÃO
Mais três excelentes jogos e uma maior sensação de dever
cumprido. Aqui eu encerro este segundo post sobre games portáteis/móbile,
satisfeito com o resultado do post mas preocupado com essa nova tendência de
relegar a elaboração de posts mais tradicionais em prol das facilidades (e
gratuidade, why not?) de escrever sobre jogos para celular.
Quanto a isso, posso adiantar que os leitores não precisam
se preocupar: mesmo jogando pouca coisa nessa entressafra de games pós nova
geração, posso adiantar que tenho a intenção de publicar os textos sobre
Kingdom Hearts, South Park The Stick of Truth, Resident Evil (falarei da série
toda depois que jogar o remake, ano que vem) e Alien Isolation (dadas as notas
que este recebeu, estou em dúvida se espero pra jogar no PS4 ou compro pro PS3
mesmo).
Quando dispuser de mais tempo e de um console de nova
geração, darei continuidade a marcadores como Jogando, Tentando Gostar de... e
etc.
Au Revoir.
A música do Knights of Pen & Paper.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=iEIKaYqpK-I
Sim, é Zelda.
É um excelente jogo, pena que eu comprei ele na Steam, e ele não é um jogo pra se jogar no PC. A preguiça nunca me deixou terminar.