Analisar uma E3 em ano de lançamento de novos consoles não é
tarefa das mais fáceis. Descontando todos aqueles elementos que nós já sabemos
que estarão presentes na feira (fã boys enlouquecidos pululando para todos os
lados, trailers falsos sendo acusados de serem falsos, consoles travando em
plena exibição de novos games...) fica meio que impossível prever os rumos que
a indústria vai levar com a chegada da nova geração.
Eu sei que é meio contraditório dizer isso em um post sobre
a E3 mas neste ano eu não estava nem um pouco empolgado com o evento. Isso
acontece porque é difícil manter o ânimo depois de acompanhar mais de dez
edições da feira.
Até mesmo pelo fato de a indústria de games (às vezes) ser
completamente imprevisível, só resta aos jogadores veteranos esperar a poeira assentar e se concentrar no que deveria realmente importar em tal evento: OS
GAMES.
Em razão disso, aqui vai a minha lista dos games que eu
achei dignos de menção no evento. Mais uma vez, não há nenhum tipo de ordem na
lista dos jogos. Simplesmente consultei um resumão no site IGN (bem melhor que
o Xboxista Game Trailers) e segui a ordem dos vídeos para me guiar no texto.
Então, vamos lá.
NOTA DO ESCRITOR:
Não estou nem aí se você achar uma grande injustiça porque o Destiny, da Bungie, não deu as caras no meu texto ou coisa do tipo. Lembre-se da regra de ouro do
Mais Um Blog de Games: minhas opiniões toscas sobre o que eu achar relevante
comentar. Agora é sério, vamos lá!
DEAD RISING 3
Eu admito: estou agando e candando para mais um jogo de
zumbis. O que me chamou a atenção nesse jogo foi um comentário de que o mesmo
não teria telas de load. Isso remete a uma das principais características do
que eu acho que será essa nova geração: UMA
FREADA NESSA CORRIDA TECNOLÓGICA FORÇADA EM PROL DE JOGOS MAIS FLUENTES E
COM MENOS LOADING, mesmo que ao custo de gráficos não tão diferentes assim
do que vimos nesta geração que se vai.
E sabe do que mais? DEMOROU!
Demorou pra Sony (que geralmente encabeça essa obsessão de sempre lançar o
console mais potente que gera dez vezes mais polígonos que o antigo) se dar
conta de que essa tendência acabaria canibalizando a indústria de games, assim
como a mudança forçada de mídia a cada geração.
Bem, pra não dizer que não falei dos zumbis, fique com o
vídeo do jogo.
FINAL
FANTASY “15”
Eu nunca pensei que diria isso, mas eu odeio a série Final
Fantasy. E sabe por quê? Porque ela virou uma piada de mau gosto aos gamers,
que não percebem que a Square-Enix não tem a menor ideia do que fazer com a
franquia (a não ser lucrar em cima da fama do nome e da infindável esperança dos
jogadores saudosistas).
Bem, é com muito orgulho que eu digo que não comprei nenhum
episódio dessa série na geração que se encerra (exceto pelo ótimo Final Fantasy
4 para PSP). Para aqueles que estão por fora do que está acontecendo com a
série, um breve resumo dos fatos.
Com o lançamento do PS3 e 360, dois jogos foram anunciados
para essa nova geração: Final Fantasy 13 e Final Fantasy Versus 13. Também foi
lançada nos sonistas a bomba da quebra da exclusividade do gigante negro da
Sony. E, cara, pode confiar no que eu digo: quando uma empresa como essa começa
a atirar para todos os lados é um claro sinal de que ela não confia mais na
qualidade de seus produtos.
FF13 foi lançado e fez muito sucesso, mesmo debaixo de
sérias acusações de compra de reviews nos principais veículos especializados.
Depois foi a vez de Final Fantasy 14, um produto tão bom que
foi classificado como “uma porcaria” pela sua própria criadora. Enquanto isso,
a criatura conhecida como Versus 13 permanecia adormecida em sua incubadora sem
previsão de quando viria a luz em alta definição dos consoles da velha nova geração.
A E3 de 2013 revelou a cara de pau infinita da Square-Enix
em enrolar os seus consumidores: DIANTE
DA INCAPACIDADE DE LANÇAR UM FF DIGNO DA SÉRIE, ELA SIMPLESMENTE QUER LANÇAR UM
JOGO QUE ESTÁ EM DESENVOLVIMENTO HÁ
MAIS DE CINCO ANOS, TROCAR O NOME E DIZER QUE SE TRATA DE UM
CAPÍTULO DE FINAL FANTASY.
Desculpem mas certas coisas não entram na minha cabeça. E
essa estratégia patética da empresa é uma delas. O lado bom é que o jogo está
com um acabamento soberbo, mesmo com todos nós sabendo que esse não foi
planejado para ser um capítulo oficial da série. Se, no final das contas o jogo for de ótima qualidade, o estrago não será tão grande assim. Só acho que ela devia ser uma pouco mais honesta com quem coloca o sushi na sua mesa. Trailer abaixo.
KINGDOM HEARTS 3
Se é pra falar de Final Fantasy que seja uma boa notícia
dessa vez: Kingdom Hearts 3, depois de um hiato de uma geração inteira,
finalmente foi anunciado na E3 desse ano, com direito a trailer com imagem em
tempo real do game (ver uma onda de Heartless perseguindo Sora me causa
revertérios nerd sim, obrigado por perguntar!).
Quem acompanha o blog deve ter uma noção de como essa
notícia me deixa feliz. Isso se a qualidade do game for similar ao que nos foi
mostrado no KH para PSP, o Birth by Sleep. Esse jogo foi tão bom que me fez
esquecer por um momento os estragos que a Square-Enix vem causando em seus
produtos.
P.S.: será que veremos algum personagem da Marvel neste
game? Se depender do já conhecido bom senso de Tetsuya Nomura no tocante à
série, a resposta deve ser um sonoro NÃO.
SMASH BROS.
Eu detesto jogos de luta com elementos de jogabilidade
imprecisos, que favorecem mais a sorte que a perícia do jogador. Pra ser
sincero, nunca joguei mais que meia hora seguida de nenhum título dessa
franquia (por esse e vários outros motivos).
Mas ver um personagem como Megaman dar as caras em um jogo
que reúne grandes estrelas do mundo dos games faz meu coração gamer acelerar a
130 batimentos por minuto. Antes que eu esqueça, ou para o caso de não ter sido
claro o bastante: MEGAMAN É LEGAL
DEMAIS! É MUITO FODA! É UM CRIME O DESCASO COM QUE A CAPCOM VEM TRATANDO UM DOS
MAIS FAMOSOS ÍCONES DA INDÚSTRIA DOS VIDEOGAMES. Pronto, desabafo feito.
MIRROR’S EDGE 2
Esse jogo promete ser o reboot de um dos melhores games que
ninguém jogou na geração que se vai. Só queria saber como uma série que só teve
um título já sente a necessidade de um reinício de franquia. Mas tudo bem...
O caso é que Mirror’s Edge 2 (um nome bem estúpido para um
game promissor. Tomara que seja temporário. Quero dizer, o título.) tem gráficos estonteantes e vem
com uma novidade que já devia estar presente desde o primeiro: O MUNDO DE MIRROR’S EDGE SERÁ ABERTO!
Isso mesmo que você ouviu.
Se esta iniciativa está apenas seguindo uma modinha eu não
ainda não sei dizer, mas se tem um conceito que combina com essa ideia de mundo
aberto é este apresentado pelo jogo (parkour em uma cidade aberta é mil vezes
melhor que em ambientes fechados e pré-determinados).
Outra coisa que me chamou muito a atenção no trailer foi a
frase “Come when it’s Ready” (que pode ser traduzido como “sai quando estiver
pronto”). É a típica atitude de uma softhouse que está pouco se lixando para
prazos ou trailers fake de E3.
Fingers crossed para que não estraguem tudo com este aqui. And let us have Faith.
THE EVIL WITHIN
Se você começou a jogar Resident Evil a partir do 4,
provavelmente não entenderá o porquê de tanto rebuliço em cima deste jogo.
The Evil Within é uma criação de Shinji Mikami, criador de
Resident Evil e colaborador dos jogos Devil May Cry, entre outros.
Os desenvolvedores de games insistem que o gênero survival
horror (pouca munição, sustos, atmosfera de terror) está em franca decadência.
Como aqui, na Shadowlândia, a realidade é moldada de acordo com a minha
opinião, eu digo que os desenvolvedores afirmam isso pela mais pura
conveniência de quem não quer ter trabalho criando jogos bem elaborados,
preferindo lucrar fácil com jogos militaristas de ação cheios de soldados
Johnson e Go Go Go! a torto e a direito.
Depois de fiascos como Vanquish (tiro em terceira pessoa) e
Shadows of the Damned (lixo zé graça em terceira pessoa), Shinji Mikami resolve
voltar às origens com um genuíno título que vai fazer você molhar as calças
como na primeira vez em que cães do inferno enfurecidos quebraram as janelas de
uma certa mansão nas redondezas de Raccoon City. Pena que The Evil Within me
pareça um híbrido descarado de Alone in the Dark com Silent Hill. Veja o
trailer abaixo e tire as suas próprias conclusões (dica: esse vídeo é longo e chato. Se quiser ver o jogo pule logo pros dois minutos)
BATMAN: ARKHAM
ORIGINS
Eu adorei o primeiro jogo da série Arkham. É um jogo tão bom
que fica difícil colocar em
palavras. E eu até estava escrevendo um Review Supremo para
tentar transparecer o quão bom e importante aquele jogo foi para a indústria de
games, mas perdi o texto devido a um problema no meu notebook.
Do Arkham City eu ainda não joguei o suficiente para poder
dar uma opinião. E sobre o Origins... bem, acho meio perigosa essa coisa de um
empresa ficar batendo na mesma tecla, sem querer largar o osso só porque
acertou uma vez. Ou duas...
Tenho lá minhas dúvidas se a fórmula estabelecida nessa
franquia é forte o suficiente para sustentar mais um jogo, do mesmo personagem
e com a mesma temática de cidade aberta.
Também acho que existem tantos outros milhares de super
heróis na fila para serem representados magistralmente pela Ready At Dawn,
então só resta esperar pra ver no que vai dar. Só espero que o jogo não seja
aclamado apenas pelo seu nome, como vem acontecendo com certas séries de dois
dígitos que todos conhecem.
CASTLEVANIA LORDS OF
SHADOW 2
ATENÇÃO! UMA ENXURRADA DE SPOILERS ABAIXO!
LOS2, de acordo com as próprias palavras de um dos
criadores, é um “grande spoiler”. Se você assistiu ao primeiro trailer do jogo,
aquele mesmo em que
Gabriel se transforma em dragão de névoa, deve ter ficado
sabendo que ele vira o Drácula no final do primeiro jogo.
O primeiro Lords é um jogo muito especial. Aqui você pode
conferir o meu review completo do game. Ele é muito bonito, difícil pra dedéu, bem acabado e dono de um charme e grandeza que fazem muita falta na maioria dos títulos dessa
geração.
E LOS2 é um dos poucos jogos pelo qual eu espero
ansiosamente este ano.
O trailer da E3 2013 não revela muita coisa que já não
tenhamos visto, mas a beleza gráfica e o ótimo acabamento continuam os mesmos.
E sim, eu estava enganado: ZOBEC, O
SENHOR DOS NECROMANTES, É A MORTE...
THE NEED 4 SPEED
RIVALS
Os visuais estão embasbacantes. Minhas únicas dúvidas quanto
a este jogo são: ele será tão bom quanto o Most Wanted 2012 e terá uma trilha
sonora única como a de seu primo? Em novembro saberemos.
P.S: no vídeo abaixo os carros demonstram uso de
habilidades, como um raio elétrico que acerta o carro oponente. Será que
poderemos arremessar cascos vermelhos no carros de polícia? Mais uma pergunta
que será respondida ainda em novembro deste ano.
INFAMOUS SECOND SON
É engraçado como uma empresa (Sucker Punch) que não é
especializada em fazer games de super-heróis consegue fazer games de
super-heróis melhor que grandes produtoras dedicadas a essa tarefa.
Pra mim é disso que se trata Infamous: um cidadão com
poderes especiais disposto a passar um recado a um governo opressor que pensa
estar no comando de uma sociedade.
Sim, o trailer de anúncio de Infamous Second Son tem muito a
ver com o momento sócio-político pelo qual o país está passando. Mas a ideia
não deixa de ser menos legal por causa disso.
Deixando os idealismos de lado e voltando aos games, o
trailer de anúncio deste jogo é mais interessante que o trailer divulgado na
E3. E não é só pelo fato de tocar Weatherman (da banda Dead Sara) no final do
vídeo. É que ele tem menos conversa e mais ação. Por esse motivo eu quebro a
estrutura do post e coloco os dois vídeos do jogo, em ordem decrescente de
empolgação.
WATCH DOGS
Promessas de E3 enchem o saco. Aliás, produtoras de games
são piores que políticos nesse aspecto. É por essa e outras que eu não estou
tão entusiasmado com este jogo como eu acho que deveria estar.
O que temos aqui? Ótimos gráficos; uma promessa de cidade
aberta; altos níveis de I.A e interatividade tecnológica; possíveis múltiplas alternativas
para resolução de quests e missões principais. Agora para pra pensar um pouco
na quantidade de games que já prometeram essas mesmas coisas e não cumpriram.
Está vendo? Você pode mentir para um ser humano, mas não pode contrariar as
estatísticas. E mesmo detestando matemática eu adoro estatísticas.
O caso é que, se Watch Dogs conseguir ser aquilo que diz que
será, com certeza ele será no mínimo... interessante. No mais a sua fórmula não
foge muito do que eu chamo de GTA anabolizado.
Me surpreenda, Ubisoft. Eu sei que você consegue...
THE ELDER SCROLLS
ONLINE
Desse aqui eu não tenho muito o que dizer. E eu confesso que
o meu preconceito com MMORPGs tem uma boa parcela de culpa nisso. A boa notícia
é que The Elder Scrolls Online pode vir a ser o primeiro jogo desse gênero que
vai me conquistar pra valer. Por quê? Porque ele não será exclusivo de PCs,
sendo também lançado para PS4 (não sei se o One está na lista. Mas sei que o
Nintendo Wii U com certeza não está rsrsrs).
THE CREW
The Crew é um jogo de carros. Eu adoro jogos de corrida. E
adoro violinos. Também adoro CGs espetaculosas com coisas sendo montadas bem na
frente das nossas fuças.
Se houver um prêmio de Melhor Trailer, sem dúvidas que ele
devia ter sido dado aos desenvolvedores deste game.
CYBERPUNK 2077
Fui eu que acompanhei o evento de forma errada ou esse jogo
simplesmente não deu as caras na feira? Pra quem não conhece e ficou curioso: Google!
KILLER INSTINCT
Eu não queria falar sobre esse jogo, mas meu irmão me encheu
tanto a paciência que acabei me dando por vencido (sabe como é, um dos
problemas em ser o caçula: eterna vítima das trollagens dos que viram a luz
primeiro).
KI é uma série de jogos de luta que começou no arcade e
migrou para os consoles. Agora a série retorna na próxima geração de games.
Falo de games em vez de consoles pelo simples fato de que eu não faço a mínima
ideia para qual console o game sairá.
O fato mais relevante sobre esse novo Killer Instinct é a
iniciativa patética da sua produtora em LANÇAR
UMA PORRA DE UM JOGO DE LUTA GRATUITO MAS QUE SÓ VEM
COM UM LUTADOR PARA SELECIONAR. É isso mesmo que você leu: o jogo é de
graça mas, se não quiser babar verde de tanto jogar com o Fulgore, terá que
desembolsar por fora pra jogar com outros personagens.
E aí eu deixo a pergunta: QUE TAL SE DEDICAR A CRIAR JOGOS DE QUALIDADE QUE CUSTEM UM PREÇO JUSTO
EM VEZ DE FICAR
COM ESSA TRUCAGENS DESCARADAMENTE MAL INTENCIONADAS?
Não somos idiotas. Esse tipo de coisa não dá certo. Fica o
recado para Aqueles Que Só Pensam Com Cifras.
DRAGON AGE
INQUISITION
Quando comprei o meu PS3, um dos primeiros jogos que adquiri
foi um tal de Demon’s Souls. Ele prometia batalhas épicas em um mundo de RPG
clássico. O que eu encontrei foi um jogo tacanho cheio de falhas que
comprometiam o (meu) divertimento.
Troquei essa bomba por um tal de Fallout 3. E o resto foi só
love...
Um ano depois, ainda com uma fome terrível de RPGs, dei uma
chance a um outro tal de Dragon Age. Afinal, um game de RPG que se
auto-intitula “Era do Dragão” não pode ser ruim, não é mesmo? Principalmente
vindo de uma craque no gênero como a Bioware. Ledo engano...
Dragon Age é uma das piores porcarias mal-acabadas que tive
o desprazer de jogar. Gráficos risíveis, combate ruim e sem graça (bem
diferente do que os trailers montados do jogo sugeriam), excesso nauseante de
diálogos e informações irrelevantes.
A boa notícia é que eu também consegui trocá-lo por um outro
outro tal de Little Big Planet. E o resto também foi só love. Ou quase isso.
Agora a Bioware ataca novamente, confiando na total falta de
memória permanente dos jogadores com um trailer em CG que não mostra P0r@
nenhuma do gameplay. E eu pergunto: se com trailers maquiados de gameplay os
games dessa série se revelam uma porcaria, quais as chances desse aqui ser bem
sucedido? Adoraria estar redondamente enganado com a impressão de “belos trailers
para belas porcarias” que a Bioware tem deixado com essa franquia.
DRAGON’S CROWN
Esse jogo não é de nova geração. Pra quem não conhece, ele é
feito pela Vanillaware, a mesma criadora do repetitivo mas inesquecível Odin
Sphere. E a lista de ótimo game que ninguém jogou vai ficando cada vez maior...
O fato é que a semelhança é absurda. Tomara que ela pare no quesito problemas de lentidão, repetição de cenários e duração exagerada
(justamente pela repetição de cenários).
METAL GEAR SOLID V: THE PHANTOM PAIN
Até alguns dias atrás eu não estava dando a mínima pra E3 deste ano. Falta de paciência e tempo para o mesmo blá blá blá de todos os anos. E os jogos que eu tinha visto até então não tinham ajudado nem um pouco a despertar o meu interesse. Isso até aparecer um FDP chamado Hideo Kojima e seu quinto filho querido, Metal Gear.
Eu sei, gráficos não fazem um game. Mas a promessa de um
Metal de mundo aberto com visuais fotorrealísticos é capaz de deixar até o mais
frio dos jogadores com palpitações nerd no coraçãozinho. Um trailer vale mais
que mil palavras. E lembre-se que a série não se utiliza de CGs em suas
apresentações. Tudo que você vê roda em tempo real, como sempre tem sido.
P.S: Só queria saber quando a Konami vai largar o osso e
contar outra história que não a de Snake. E pelo amor de deus, desenvolvam uma
nova jogabilidade pra essa série!
THE ORDER 1886
Mesmo sendo feito por duas grandes empresas que admiro muito
(Santa Monica Studios e Ready At Dawn), não senti nada demais no trailer desse
jogo. Eu deveria estar impressionado com o que vi? Eu sou exigente demais ou
não foi mostrado nada digno de empolgação? Gostaria de estar redondamente
enganado...
RAIN
A ideia é boa e original, mas tenho sérias suspeitas de que
esse será mais um daqueles ótimos games indie que jogamos uma vez (Limbo,
Flower...) e encostamos num cantinho do hd. Ao menos espero que ele seja
marcante como os exemplos citados.
QUANTUM BREAK
Ótimos gráficos em uma historia possivelmente voltada para o
sci-fi com pitadas de investigação policial. Algo que vem chamando a atenção
nestes vindouros jogos de nova geração é um aumento substancial na qualidade
das expressões faciais dos personagens. Torço para que QB seja um sucesso.
SOUTH PARK THE STICK OF TRUTH
Esse é o tipo de jogo que levanta várias questões: será que
ele vai superar a barreira de “sátira com determinado gênero" e se mostrar um
jogo pra valer? Será que ele terá um sistema de jogo profundo ou os
desenvolvedores acham que o fato de levar o nome South Park é o suficiente para
que todo mundo compre sem hesitar? Será que a presença da Obsidian é garantia
de alguma qualidade neste título? Será que as minhas expectativas serão
recompensadas? The stick will tell...
SUNSET OVERDRIVE
Estilo cartunesco, nome ruim. Quais as chances de um jogo
desses fazer sucesso? Espero que o estilo visual e criativo consiga segurar o
interesse por esse que parece ser mais um jogo de zumbi. E só pra deixar claro:
PELO AMOR DE DEUS, PAREM DE FAZER JOGO
DE ZUMBI. EU NÃO AGUENTO MAIS.
THE WITCHER: WILD
HUNT
Nada muito impressionante no quesito visual, mas deveras
atrativo para os amantes de mundos abertos cheios de coisas a fazer, ou seja:
eu. Tomara que seja melhor recebido pela crítica que o segundo.
SHIN MEGAMI TENSEI
O jejum de uma geração da Atlus parece ter chegado ao fim.
Depois de tirar sarros homéricos da nossa cara lançando jogos da série Persona
que não tinham porra nenhuma a ver com a série Persona, é hora de dar
continuidade a sua famosa (ao menos no Japão) Shin Megami Tensei lançando um
novo game da série para... WTF? 3DS? Certo, eu desisto...
CONCLUSÃO SOBRE A E3
2013
Chupou limão, filho? |
Um breve resumo do que me agradou e do que me forçou a fazer
uma careta de Max Payne no evento:
-algo que me chamou muito a atenção nessa E3 foi um detalhe
que passou meio despercebido pela maioria: AONDE
FORAM PARAR OS JOGOS DE TIRO? Digo, tiro em primeira pessoa. Eu sei, é algo
putamente contraditório passar uma geração inteira falando da ruminação de um
mesmo gênero e depois sentir falta justamente disso. Mas não gosto de extremismos. Seria bom ver ao menos a
confirmação de um Fallout 4 ou Bioshock para os novos consoles. E que dessem as
caras apenas aqueles (poucos) verdadeiros representantes do gênero;
-a Sony finalmente saiu do modo auto-guard no qual vinha
empacada há um tempo e resolveu combater a estratégia da Microsoft diretamente.
Alguns acham que a Sony “venceu” a E3. Eu estou pouco me lixando para essas
guerrinhas entre fã boys. O que me importa são os bons jogos e que coisas desse
tipo não deixem de aparecer:
-durante o evento tornou-se público o fato de que as
empresas estavam usando PCs de alta performance para rodar as demonstrações dos
games ao invés de rodá-los com as especificações dos consoles. O que eu acho
disso? Nada de muito novo, a diferença é que dessa vez elas foram pegas no
flagra...
-os consoles de nova geração (principalmente o Xbox One,
segundo rumores) não serão tão mais potentes que os atuais. Eu acho que demorou
para empresas como a Sony perceberem que estavam em um círculo vicioso. Se eu
puder jogar um Fallout 4 com gráficos de Killzone 3 e zero de telas de load eu estarei mais que feliz com meu novo console;
E o que eu realmente espero dessa nova leva de jogos é justamente
isso: maior variedade de estilos, menos (ou zero. Não custa nada sonhar) load,
animações mais fluentes (mesmo que não necessariamente tão mais bonitas) e
menos mimimi por parte das desenvolvedoras (ta bom, acho que isso aí já é
utopia). O resto a gente corre atrás.
Fiquem com Quetzalcoatl e até o próximo ano. Não que eu
esteja dizendo que passarei um ano sem postar (eu espero). Bem, acho que deu
pra entender...
Au Revoir!
Não tive quaisquer expectativas p/ os games dessa E3, devo admitir. Nenhum me chamou atenção realmente, talvez pq qualidade gráfica e potência nunca foram minhas maiores preocupações. Eu poderia dizer que esperava que alguma franquia conhecida anunciasse um novo/velho game c/ uma idéia cativante, mas ao que parece essa tendência está em baixa já q a maioria das recentes tentativas foram um fracasso (c/ algumas exceções como NFS Most Wanted).
ResponderExcluirFinal Fantasy já está morta e enterrada pra mim (infelizmente) desde o Ps1, pq cá pra nós, se vc colocar na mesa quais títulos depois de FF9 foram REALMENTE bons (mas bons mesmo, padrão FF de qualidade) vc estaria apenas peneirando um jogo bonzinho em meio aos vários lixos dessa geração.
Então, trocando em miúdos, minha única preocupação é qnto à iminente atenção q todos darão aos novos consoles, deixando meu ps3 (comprado a apenas 1 ano) largado de mão (chame de ciúmes se quiser).
E pra n dizer q absolutamente nenhum game dos que vc citou me chamou atenção, vou perguntar/comentar sobre 2:
•Castlevania LOS2 - Não cheguei a jogar sequer o 1, mas acho q posso me considerar ao menos um entusiasta da série, pois joguei e venerei mto o do SNES (Castlevania XX, sei lá... com Richard Belmont), e parei de jogar a série naquele ótimo título do Ps1 que tinha ALUCARD como protagonista, e misturava alguns poucos elementos de RPG (inventório variado, trama interessante e tal - era um jogaço). Mesmo n tendo acompanhado a evolução da série desde então, tenho a impressão de q essa é uma franquia a qual eu realmente deveria mergulhar mais a fundo. A única coisa que falta pra ela me pegar de vez é o fato de eu não conhecer BULHUFAS da história do game, tendo me confundido muito nos tempos em q eu era só um gamer despreocupado (Belmont, Alucard, quem é do bem, quem do mal, Alucard é Drácula ao contrário, qual o enredo, a história dos personagens, o papel de cada um, etc etc etc). Welben, se vc souber de um link onde eu possa entender a série a fundo, agradeço se comparillhar!
•Metal Gear V - minha timeline é descendende: curti MUITO a série do Ps1 (gastei os dedos nela); n joguei na geração Ps2 (simplesmente pq nem soube da existência de um título); peguei emprestado o IV do Ps3 e DETESTEI a jogabilidade a ponto de nem ter saco pra jogar; n me animei com o conceito do Rising e n comprei; e agora aguardando cenas dos próximos capítulos... se o V tiver ao menos uma boa jogabilidade, talvez eu retorne.
Ítalo Patrocínio
Deveria ter jogado o Metal Gear 3 Snake Eater, certamente, o melhor da série. O 4 é muito bom, não ser o melhor não quer dizer não ser bom, mas, como você teve dificuldade em jogar, é normal, o Metal Gerar é muito complexo em movimentação e controles, o Kojima trabalha muito com pressão de botões, no Metal 3 se você segura levemente o R1 ele apenas mira, se você pressiona com mais força ele atira, se segurar com o R1 e apertar quadrado da single.... o controle tem poucas opções para o kojima fazer tudo que quer e deixar a jogabilidade realista, e isso realmente deixa desconforto em muitos aventureiros na série do Metal Gear.
ExcluirÍtalo, esse seu receio é normal. quem quer pagar R$1000,00 em um aparelho pra depois deixar de lado? mas a nova geração de games vai estrear independente de gostarmos dela ou não. eu mesmo não pretendo comprar o Ps4 antes de dois anos de lançamento. é nessa época que começam a aparecer os jogos de relevância e corrigem erros de projeto com modelos novos (slim).
ResponderExcluirsobre o Final Fantasy acho uma questão de gosto e um pouco de exagero da sua parte. Amo de paixão FF10 (tô só esperando a versão em HD pra jogar como um louco). FF 12 não é incrível mas ainda tem pedigree da série (grandiosidade, ótimas músicas, lindos gráficos, exploração). a bosta foi arremessada ao ventilador mesmo com o FF13. mas acho que o mau cheiro começou de fato com o FF10-2.
sobre Castlevania, sinto te avisar que vc perdeu de jogar grandes jogos, como o Lament of Innocence e dois de gameboy advance. se vc gostou do Simphony vai adorar o Aria of Sorrow. se gostava quando a série era mais casca grossa seu jogo é o harmony of dissonance.
aconselho vc a correr atrás do lucro e jogar o primeiro lords. o jogo é lindo, difícil de chorar e grande pra caramba. mas jogue sabendo que ele é um reboot da série. aqui vai um review de primeiras impressões que eu fiz dele:http://maisumblogdegame.blogspot.com.br/2012/04/primeiras-impressoes-castlevania-lords.html. é difícil achar um site que reúna todo o enredo da série de forma corrida, mas você pode pesquisar na Wikipedia. lá tem o enredo separado por jogo e por personagem.
aliás, quem é esse tal de Welben camarada anônimo? meu nome é Shadow. sobrenome Geisel, da mesma família do presidente brasileiro rsrsrsrs.
sobre o Metal Gear eu não entendo pq vc estranhou a jogabilidade do 4. eu joguei e achei a mesmíssima coisa. aliás, todo mundo bajula a jogabilidade desse jogo mas eu acho uma bosta confusa. passei todos os metal gear que joguei confundindo os comandos até o final do jogo, pois não são nada intuitivos.
Me perdoe a confusão dos nomes, Shadow, confundi aqui.
ResponderExcluirEmpolguei com Castlevania agora hein! Tenho até os emuladores do gba aqui no iPod. Vou pesquisar a fundo a história da série e personagens (tomara que seja boa pq já seria 50% pra mim) e jogar. Tenho até um primo q é fã da série e tava no facebook já celebrando os traillers de LOS2. E será que eu acho na psn algum game antigo? Vou procurar!
Quanto a Metal Gear, vc ter dito q n entendeu pq eu me bati nos controles do IV, só significa uma coisa: faz tanto tempo q joguei o do ps1 que eu nem lembrava mais como eram ruins, ou provavelmente pq naquela época (13, 14 anos) minha noção de jogabilidade boa era totalmente diferente...
Mas enfim, o fato é q eu fico pirado tb com essa jogabilidade, essa franquia tinha tudo pra ser absolutamente indispensável pra qq gamer, mas por causa dessa falha...
Agora estou torcendo pra q revejam isso, ainda mais depois de ter visto o trailler do V.
Outra coisa. O que vc acha do fato de lançarem um msm game pro Ps4 e pro Ps3? N acha que eles darão menos ênfase na qualidade dos do ps3 do que se fossem exclusivos? Temo por isso!
Ítalo Patrocinio
Sobre a confusão de nomes, relaxa.É que eu fiquei enciumado quando vc falou desse tal de Welben. aqui na Shadowlândia o Shadow gosta de ser o centro das atenções rsrsrs.
Excluirfalando sério: acho que o maior valor da série Castlevania está no fator replay dos jogos e jogabilidade. história nunca foi muito seu forte. o Simphony e o Rondo foram os primeiros a mostrarem algum enredo. antes disso era só "Drácula acordou. derrote-o com seu chicote". sobre os games que citei não tenha medo: se vc não se importa com gráficos datados, jogue o Aria e o Harmony sem medo de ser feliz. o Aria tem um sistema fantástico e viciante de coleta de almas que vc vai adorar. tem tb os do nintendo DS e 3Ds, mas não indico pq não joguei.
sobre o Lords eu reitero o que disse: corra atrás que vale a pena.
sobre essa coisa de sair o mesmo jogo para duas plataformas de gerações diferentes, isso tem um nome: PORT. se você comprou um console de nova geração não compre ports, pois o console mais potente sempre sairá perdendo. foi o caso de jogos como Gun, Peter Jackson's King Kong, Need 4 Speed Carbon entre outros. eles fazem um jogo quase idêntico para as duas plataformas pra lucrar o máximo possível e quem perde é o jogador, pensando que está jogando algo next-gen. por essa razão nunca compro um console novo antes de dois anos de lançamento, além dos problemas técnicos.
é uma pena mal comprei o ps3 e anunciam kingdom hearts 3 para ps4, vou esperar algum tempo para ver se adquiro o console.
ResponderExcluirfinal fantasy 13 tinha me desapontado, senti falta de explorar, investigar coisas q se perderam no jogo, espero coisa boa no 15, por ter a jogabilidade de kingdom hearts q eu gosto ( e espero uma história interessante também)
Megaman é uns d meus jogos favoritos ao lado de sonic , a capcom precisa dar uma valorizada melhor no mascote, pq o q fizeram com ele tekken vs street fighter é triste . alem do mais acho q capcom está esquecendo de mais titulos antigos q são muito bons
é Rafael, eu nunca imaginei que a Square-Enix seria tão pouco participativa nesta geração quanto tem sido. os poucos jogos que lançou não chegam nem perto da qualidade dos de antigamente. se vc gosta de KH deve ter jogado o Birth by SLeep. esse sim é um exemplar digno do nome da série. eu até acho que ele vai sair em HD junto com o KH 2, futuramente. Experimenta o Ni No Kuni, pois ele segue a mesma linha de KH e a qualidade é ótima.
ResponderExcluira fila de jogos que ainda não joguei no PS3 é quilométrica, então não estou nem um pouco apressado pra comprar o PS4, fora outros fatores como preço, problemas da primeira leva de aparelhos, falta de bons jogos. tem que deixar passar uns dois ou três anos pra começar a sair jogos que valham a pena a troca de console.
Kingdom hearts infelismente eu só joguei os do ps2, mas espero mesmo q birth by sleep saia no hd assim terei chance de jogo, já os outros jogos q sairam para nintendo só acompenhando a versão em manga para compreender melhor a história
Excluirps3 eu só tenho 4 jogos até agora, eme interessei por ni no kuni q cheguei a te ver aqui no blog é bem bonito, outro estou muita vontade de jogar é assassins creed : revelations achei o cenario muito bonito desse jogo e bem diverto ( alem de ser o primeiro da série q jogo)
O Birth by Sleep é bom mesmo Rafael, pode confiar. sou muito fã dessa franquia e esse jogo tem a mesma qualidade dos dois primeiros. é um daqueles jogos de PSP (assim como os dois GOW e FF crisis core) que te faz esquecer que está jogando com um portátil. os do nintendo ds eu não joguei, mesmo pq eles não foram muito bem recebidos pela mídia e ficou aquela impressão de que estão lá só pra marcar presença e pra Square-Enix poder dizer que lançou algo pro portátil.
ResponderExcluirNi No Kuni tb é excelente. Não se compara a KH mas é muito bom e desafiador. é um daqueles jogos que vc não precisa seguir detonados mas não deixa de ser desafiante e (desesperadoramente) difícil às vezes. leva um tempão pra completar. tô jogando tem uns dois meses e ainda tô longe de conquistar a platina. se vc curte jogos na linha dos Dragon Quest e puder comprar, compre pois vale a pena.
sobre o Assassin's Creed, eu joguei apenas um pouco do Brotherhood mas detestei os combates. não sei se voltarei a jogar. se for por beleza gráfica o PS3 tem boas opções: God of War 3; Little Big Planet, Resident Evil 5, Heavy Rain...
RDSRodrigo, seu comentário não estava aparecendo, então vou transcrevê-lo abaixo (p.s: bom saber que vc está vivo rsrsrs):
ResponderExcluirRDSRodrigo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "BALANÇO E3 2013":
Deveria ter jogado o Metal Gear 3 Snake Eater, certamente, o melhor da série. O 4 é muito bom, não ser o melhor não quer dizer não ser bom, mas, como você teve dificuldade em jogar, é normal, o Metal Gerar é muito complexo em movimentação e controles, o Kojima trabalha muito com pressão de botões, no Metal 3 se você segura levemente o R1 ele apenas mira, se você pressiona com mais força ele atira, se segurar com o R1 e apertar quadrado da single.... o controle tem poucas opções para o kojima fazer tudo que quer e deixar a jogabilidade realista, e isso realmente deixa desconforto em muitos aventureiros na série do Metal Gear.
Rodrigo, eu joguei o MGS3 duas vezes completas. esse jogo é bom demais. muito bem feito, o som é perfeito, a ambientação de floresta a melhor que já fizeram em um game, gráficos nem se fala. pode ser que eu tenha tido problemas com a jogabilidade dele pelos motivos que vc citou, mas é fato que ela é bem complicadinha e pouco intuitiva. deviam facilitar mais as coisas nessa série.
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