Nesse meio tempo, claro, eu tinha mais tempo para jogar
videogames. E com mais tempo temos chances de conhecer franquias novas, nunca
antes exploradas. Uma dessas séries na qual eu era um completo forasteiro era
Farcry, um jogo do qual eu apenas havia lido em revistas e que me despertava certa
curiosidade.
Minha incursão na série começou com Farcry 2. Nesse jogo
controlamos um de seis (ou sete) personagens que têm a missão de encontrar e
dar cabo de um traficante de armas conhecido pela alcunha de The Jackal.
O game se passa na África e tinha uns elementos bem
chatinhos, como desgaste irreal de armas; os sintomas sempre presentes da
malária, doença contraída pelo protagonista assim que põe os pés no continente
e viagens intermináveis de carro para chegar aos lugares.
"Eu taco fogoooo"! |
Dos elementos que eu gostava no Farcry 2, posso citar:
-controle de veículos (sim, a OBRIGAÇÃO de ter de viajar era
um saco, mas o controle e física dos veículos eram deveras divertidos);
-fogo realista: o fogo no Farcry 2 é um dos mais bem feitos
de todos os jogos que já joguei. Além de ter um visual bom até comparado aos
jogos de hoje ele se alastrava de forma real, podendo até mesmo ser usado como
elemento estratégico nos combates;
Acredite: essa maleta toda não vale nem "dois contos"... |
-coleta de diamantes: no jogo você dispunha de um localizador de diamantes para te ajudar na (ingrata) tarefa de achar os pequenos notáveis em um mapa fictício de aproximadamente 50 km2 de extensão. Era um prazer e uma tortura ao mesmo tempo, pois eu me desviava do objetivo principal toda vez que via a luzinha verde do sinalizador piscar.
Felizmente, outros jogos nos quais eu tinha maior interesse
apareceram e eu deixei meus companheiros de savana meio que de lado,
de uma vez por todas...
Lógico, uma vez tendo adentrado no mundo de Farcry, minha
curiosidade com o terceiro capítulo da série era mais que natural.
Capa linda, mesmo com esse bicho feio |
Esta semana, depois de um longo atraso por causa da abençoada semana de carnaval (se você odeia o carnaval deve ser porque não sabe o que é uma rotina de trabalho de oito horas diárias, seis dias por semana...) minha cópia do recém lançado Farcry 3 finalmente chegou e agora deixo vocês com as minhas primeiras impressões acerca da obra da Ubisoft.
-GRÁFICOS
Morte em espelho cristalinos |
A regra já é mais que conhecida pelos leitores do blog: só falo de gráficos no caso de haver um bom motivo para elogios rasgados ou no caso de algo ter dado terrivelmente errado. Bem, o fato é que este jogo não se encaixa nem em um caso nem em outro.
O visual geral de Farcry 3 não é nem um pouco ruim. Tudo é
muito bem construído e está em seu devido lugar. MAS, de acordo com as poucas
horas em que pude experimentar o jogo, percebi dois detalhes que são
irrelevantes para a experiência de jogo mas devem ser citados, pois este texto
não deixa de ser um review pelo fato de falar sobre as primeiras impressões.
Sabe como é: as primeiras impressões, às vezes, são como visitas inconvenientes
que têm a mania de permanecer mais tempo do que o planejado.
O primeiro detalhe diz respeito ao estilo gráfico adotado no
jogo: ao menos nos consoles, Farcry 3 lembra muito seu antecessor em vários
aspectos. É bem fácil perceber que não houve muita evolução com relação aos
visuais do jogo anterior. Não que isso seja uma falha, pois se for pra aturar
telas de loading de mais de um minuto em prol de gráficos melhores (sim,
Skyrim, a alfinetada foi no seu traseiro mesmo) eu dou preferência a visuais
mais modestos em uma experiência de jogo mais continuada.
O segundo “problema” com relação aos visuais do jogo é por
conta de um estranho filtro de tela que existe neste jogo (não dá pra mostrar com fotos. É muito sutil e só jogando mesmo). Se você prestar
bastante (ou nem tanta assim) atenção perceberá um pequeno quadriculado em
algumas texturas, como na mão de Jason ou em folhas da vegetação da ilha. Mais uma vez: não atrapalha mas não consegui deixar de notar.
Aliás, já que falei em Jason e na ilha na qual o jogo se encontra, gostaria de
abrir um curto espaço para falar sobre o enredo do game.
-HISTÓRIA
Só faltou o assassino matador de jovens no cio... |
A regra para história, nos meus reviews, é quase a mesma dos gráficos. Acho chato me prolongar em um tópico no qual o jogador é quem deve decidir se vale ou não a pena se dedicar em um jogo. Então, breve resumo.
Algo que me deixou muito aliviado, tanto no segundo como no
terceiro game, foi o fato da introdução de Farcry nunca se prolongar mais que o
necessário.
O que se deseja de um game que te dá a liberdade de andar em
uma ilha cheia de coisas a se fazer e mistérios a serem descobertos? Partir
direto pra ação ou ficar assistindo a meia hora de novela das nove? Foi isso
que eu pensei...
Jogamos na pele de Jason Brody, um jovem que passava férias
viajando pelo mundo com seus amigos e irmão mais velho. Depois de uma tonelada
de clichês adolescentelóides sobre “curtir a vida em aventuras radicais”,
Farcry 3 joga um balde de água fria na cabeça daqueles que achavam que estavam
diante de um American Pie controlável por joystick:
R.I.P... |
-os amigos de Jason, depois de um salto de paraquedas, se separam e vão parar em locais diferentes da ilha da fantasia. Sim, confesso: não me lembro o nome da ilha e tampouco esse fato tem alguma relevância para o texto...
-Jason e seu irmão motherfucker Grant Brody são aprisionados
em um acampamento terrorista dominado por Vaas, o melhor personagem visto até
agora no jogo.
Isto nem chega a ser um spoiler, pois logo no começo do jogo
o personagem mais promissor é morto com um tiro no pescoço: Grant, o irmão mais
velho de Jason, conta com treinamento militar e tudo mais, mas vai pro saco
logo nos primeiros quinze minutos de trama. Cabe a Jason, um bundão que não
sabe nem onde se encontra seu próprio nariz, encontrar seus amigos sequestrados na ilha.
Jogar com esse Backstreet Boy metido a Snake é dose... |
-em um dos momentos de maior tensão no começo do game, Jason é obrigado a adentrar uma floresta e fugir pela própria vida, deixando para trás o corpo de seu irmão com um orifício a mais do que o planejado pela natureza.
De cara achei esse desenrolar dos fatos um tanto perigoso,
pois o game nos deixa com dois horizontes nada originais e pouco agradáveis:
continuar a história com o motherfucker com treinamento militar que come
escorpiões no café da manhã (possibilidade descartada logo no começo) ou jogar
com o eterno carinha chorão e cheio de feelings and emotions que tenta achar o
seu eu interior enquanto aprende a viver em seu novo e perigoso mundo. Mas
vamos ver como a história se desenrola ao longo do restante do game.
-JOGABILIDADE E
PEQUENOS DETALHES GERAIS
Cachorros: pode dar adeus a uma investida stealth |
A primeira coisa que reparo em um jogo inédito é o tutorial. Isso porque, via de regra, tutoriais em um jogo costumam ser bastante “ou oito ou oitenta” pro meu gosto: ou te tratam como um débil mental que nunca pegou em um controle de videogame na vida ou te afogam em uma maré de ações maçantes e demasiadamente demoradas. Isso quando não adicionam o fato cutscenes inevitáveis + mensagens capciosas em abundância.
Felizmente, esse não é o caso de Farcry 3.
Seu tutorial é bem natural, dura na medida certa e respeita o ritmo do jogador sem se prolongar onde não deve.
É divertida a forma como o jogo coloca tanto o jogador como
o próprio protagonista para aprender o básico da sobrevivência na selva. As frases “...but I never shooted a
person before” ou “ Alright. You can do this” servem para aproximar o
jogador inexperiente do momento de vida pelo qual Jason está passando no
momento: o de adaptação e de descoberta de uma nova realidade. E poder ouvir a
voz de Jason interagindo com os NPCs do game pode parecer um detalhe bobo mas,
para mim, é um detalhe de crucial importância para identificação com o
protagonista que faz muita falta em jogos como Fallout ou Elder Scrolls (um
dragonborn mudinho? Isso é muito contraditório...).
Essa é pra comer, passar nas perebas ou ficar doidão? |
Não sei se foi por causa da minha sanha por altas dificuldades em um jogo, mas caçar é difícil pacas nesse jogo.
Durante uma das primeiras missões de tutorial, somos
obrigados a coletar algumas plantas e coletar a pele de dois porcos do mato. Aconteceram
duas coisas com relação a isso: ou os suínos partiam pra cima de mim depois que
eu começava a atirar ou fugiam a perder de vista. Ambas ações frustrantes.
Sobre a coleta de plantas, só posso tecer elogios: elas
ficam marcadas no mapa (assim como uma centena de outros sub-objetivos) de
acordo com suas cores: vermelho para cura; amarelo para melhoria de atributos e
azul para não faço ideia.
Nesse aspecto, Farcry 3 dá um show: há uma enciclopédia que
mostra cada novo item adquirido, assim como: pessoas; locais a visitar; itens
em geral; animais e etc..
Esse dia foi o da caça... |
Antes que eu me esqueça: enquanto coletava plantas para a missão tutorial me deparei com uma experiência de puro terror em um game que não tem nenhuma pretensão de terror.
Para coletar plantas azuis, Jason deve nadar. Um parêntese
sobre isso é que é muito bom nadar. A animação é realista, contando com duas
velocidades de nado. Aliás, já que estou falando sobre detalhes, preciso dizer
que OS PÉS E AS MÃOS DE JASON PODEM SER
VISTOS DURANTE PEQUENAS AÇÕES como saltar obstáculos e o nado citado acima.
Não preciso evidenciar como isso é “importante” para mim em um game.
Bem, o fato é que eu nadava tranquilamente numa pequena
lagoa para catar as ervas azuis de Resident Evil quando UM FILHO DA PUTA DE UM CROCODILO ME AGARROU E ME ENGOLIU LAGOA ABAIXO.
É disso que eu falava quando usei a palavra terror: levei um susto que chamou a
atenção de todos que estavam em casa, no momento do ocorrido.
"Saiam da água"! |
Um QTE para se livrar das mandíbulas do bicho foi iniciado, mas preciso dizer que meus nervos estavam em frangalhos e anularam quaisquer chances de sucesso no processo todo? Acho que não.
Só pra finalizar: se o animal em questão fosse um tubarão,
só posso dizer aos leitores que este ignóbil auto-intitulado Shadow Geisel não
estaria aqui para contar a história. E um aviso tardio aos pais marinheiros de
primeira viagem que criaram seus filhos na década de oitenta, auge de filmes de
terror como Tubarão e Tubarão e Tubarão: quando levarem seus pimpolhos de cinco
anos de idade à praia, NÃO FIQUEM
DIZENDO QUE TEM UMA PORRA DE UM TUBARÃO NA ÁGUA QUE VAI NOS PEGAR. Isso
causa danos irreversíveis, além de não ter a mínima graça...
-SISTEMA GERAL
Não gostei dessa tatoo. Vou apagar e fazer outra... |
O sistema de combate do jogo não é nenhuma novidade pra quem já jogou outros games da série. Você apanha armas dos inimigos mortos. Coleta itens dentro de baús. Ganha XP ao matar inimigos e acha toda a sorte de itens espalhados pelos cenários.
Algo muito bom, além de rolar um momento “mão boba” quando
Jason vasculha cadáveres alheios, é o highlight de itens: não me lembro se era
assim no Farcry 2, mas neste terceiro game todos os coletáveis são iluminados
por um brilho amarelo sutil. Isso facilita bastante a coleta de itens. E eu
gosto da cor amarela...
Ao evoluir, Jason pode dar um upgrades em uma de suas
Tataus, tatuagens nos seus braços que melhoram características já existentes e
adicionam novas com o completar das missões.
O uso de armas é bastante prazeroso, e alternar entre elas é
bastante fácil graças a uma daquelas “rodas de armas” presentes na maioria dos
jogos de tiro. Ainda não sei se armas deste jogo evaporam em pleno ar, como
acontecia no segundo jogo, mas até agora não tive nada que reclamar do uso
delas.
Algo que eu percebi no sistema do jogo é que, aparentemente,
não dá pra dormir ou comandar a passagem do dia como acontecia no segundo jogo.
Eu gostava muito do efeito de passagem das horas.
O sistema de conquistar áreas continua, sendo que agora
temos um acesso mais rápido e prático tanto a compra de armas quanto aos locais
já explorados, por meio do clássico Fast Travel. Essa era uma das maiores
falhas nos jogos anteriores da série, sendo o principal motivo de reclamação de
9 entre 10 jogadores de Farcry 2.
-EXPLORAÇÃO
Humm... Vou de bote, de asa delta ou vou de táxi? |
Esse aspecto do game foi ainda mais incentivado que no jogo anterior.
Farcry 2 era um jogo enorme mas, tirando a coleta de
diamantes e conquista de novos territórios, não havia muita variedade de coisas para se fazer
durante a jornada.
Em Farcry 3 o próprio tutorial e sistema do jogo já te
avisam da “bronca” que vem pela frente: relíquias para coletar; animais para
matar e caçar; animais raros para encontrar; pessoas procuradas para dar cabo;
plantas exóticas a serem encontradas... Não sei se eu queria voltar à época em
que eu tinha tempo de sobra para me dedicar a esses enormes mundos fictícios
abarrotados de coisas para se fazer mas que falta tempo, isso falta.
-CONCLUSÃO DAS
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
Espero que essa jornada não acabe nem tão cedo |
Farcry 3 foi e está sendo amplamente elogiado pela crítica e pelos jogadores. Muitos “acusam” o game de se favorecer de todos os elementos que fizeram sucesso nos games anteriores e colocar tudo dentro deste caldeirão chamado Farcry 3. Aparar as arestas e melhorar o que dava certo? Desculpem-me se não consigo enxergar isso como uma falha.
Se o game tivesse gráficos inferiores à média, não trouxesse
nenhuma mudança significativa ou não ampliasse as possibilidades dos elementos
já consagrados (exploração de terreno, caça de animais e etc.) eu seria o
primeiro a atirar pedras no game. Mas não parece que foi isso que aconteceu.
Mesmo não sendo um aficionado pela série, a impressão que
tive ao assistir a vídeos com opiniões sobre o jogo é que os criadores do game
procuraram dar ênfase a todos os pontos positivos dos outros jogos e corrigir
as falhas que incomodavam os jogadores (como o já citado excesso de viagens a
carro pelo mapa).
Uma falha óbvia do segundo jogo era a ausência de uma
presença vilanesca que trouxesse identificação e aproximação do jogador com os
motivos pelos quais o protagonista lutava.
De fato, eu joguei umas boas horas de Farcry 2 sem nunca ter
se quer visto a cara do tal Jackal (exceto pelo começo), o
dito “vilão principal” da história. Com o terceiro game da série isso
não chega nem perto de acontecer.
Vaas em uma de suas "consultas"... |
Pelo pouco que fiquei sabendo, Vaas não é o principal vilão do jogo. Mas quer saber de uma? Os roteiristas do game terão que se esforçar muito para colocar na trama um antagonista mais interessante, assustador e magnetizante que Vaas no enredo.
Sim, mesmo nos primeiros dez minutos de jogo já chegamos a
essa inevitável conclusão: Vaas (que parece um cruzamento de humano com
pterodátilo) é interessante, assustador e tem um magnetismo vilanesco digno de
um clássico vilão das mais famosas histórias.
Aliás, gostaria de compartilhar mais um pouco das minhas preciosas
histórias de vida (acho que esse é um dos motivos pelos quais os leitores
sempre voltam para ler as bobagens que aqui escrevo) para explicar o porquê da
minha paixão por antagonistas em histórias de todo tipo.
Imagina o IPTU dessa casa... |
Eu cresci na década de oitenta. E nessa época a principal forma de entretenimento para uma criança que se preparava para ir à escola (ou estava voltando dela. Aliás, por que raios os programas infantis passavam justo na hora em que seu público-alvo estava na escola?) era sentar no carpete da sala e assistir televisão.
Como todos sabem, década de oitenta é sinônimo de Caverna do
Dragão, Smurfs e... Thundercats, um grupelho de humanóides meio-homem, meio-gatos
que tinham uma origem que era plágio puro da saga da Fênix, dos X-Men.
E, do alto dos meus cinco ou seis anos de idade, o que mais
me chamava a atenção nesse desenho? Duas palavrinhas que me causam calafrios
até os dias de adulto: MUN-RAH...
A sagacidade; a forma decadente; a voz gutural... Tudo isso
fazia de Mun-Rah um ícone vilanesco sem precedentes na minha inocente e
inexperiente mentezinha de criança da década de oitenta. Por sinal: eu acho que Mun Rah era um vampiro ancião, não uma múmia...
Thundercats não era lá um dos maiores exemplos de grande
roteiro nos desenhos dessa época, mas o que mais me atraía em Mun-Rah (além de
seu gosto mórbido para decoração e sua voz de fumante ativo de 600 anos) era a
sua observação diante do total fracasso para lidar com o problema que os
Thundercats representavam: para quê se preocupar, uma vez que os Thundercats
eram mortais e ele não? Paciência era tudo que ele precisava para derrotar seu
inimigo...
Bem, perdi o rumo do texto mas tudo isso que falei tem tudo
a ver com Vaas: ele me lembra um daqueles vilões clássicos do cinema e dos
quadrinhos. Ele é violento, assustador e imprevisível. Alguém disse (acho que
foi o Zangado em seu ótimo vídeo sobre o game) que Vaas deixava o jogador
ansiando por suas aparições no decorrer do jogo. E isso é a mais pura verdade.
Cenas do próximo capítulo... |
Para concluir, queria explicitar que Farcry 3 não só foi elogiado, como bastante afortunado em diversas premiações de jogos. A bela capa do game não me deixa mentir: “18 best of E3 Awards & Nominations”.
Isso quer dizer que o jogo abocanhou nada menos que 18
prêmios e indicações durante a E3. Prêmio de E3 significa alguma coisa? Sim,
quando o vencedor é um game indiscutivelmente de qualidade, que fez por merecer
todo o burburinho causado em torno de si.
Pois é... Pra quê dar prêmio de Jogo do Ano para aventuras
em ilhas paradisíacas; passeios a 300km/h em uma enorme cidade acaralhada de
carros pra colecionar ou games que te permitem entrar na pele de um assassino
silencioso em clima de Steampunk quando se tem a opção de premiar novelinhas
interativas com zumbis?
A resposta para esse questionamento vem na constatação óbvia do fato de que a indústria de games, no momento, se assemelha a um adolescente sem
conteúdo que tenta se passar por maduro, numa tentativa forçada e prejudicial
de convencer a todos de que “games são arte” e que podem ser exemplos de ótimas
narrativas, tal qual cinema e quadrinhos já fazem a umas boas décadas...
É faca na caveira! |
E that’s all folks. Fico por aqui a até a próxima, com mais um supershow dos... tá bom. Ficou claro que eu não tenho ideia de como terminar este post. Vou apostar no que vem dando certo até agora...
Au Revoir!
Terminei o jogo 100%, isso mesmo, completissimo, sabe a ultima fez que consegui uma façanha dessas em um game? No Super Mario World, a mais de 10 anos atrás. Foi a ultima vez que me senti na vontade de fazer tudo, e Far Cry 3 foi o unico jogo das gerações em diante que me deu essa mesma sensação. Não tenho mais muito o que dizer. É maravilhoso, narrativa imprevisível, você verá.
ResponderExcluirPS: Joguei no pc e não tive problema com gráficos e nem com save game.
eu não tive nenhum problema com os saves não, Fagner. Pra ser sincero, eu é que não tinha entendido muito bem como funcionava. agora que dominei não só os saves como o sistema em geral, o game só tá ficando cada vez melhor. é como dizem os mineiros: Farcry 3 é um trem pra lá de bom, sô! e como dizem os pernambucanos: vixe que jogo filho da puta de bom. é um daqueles jogos que dá vontade de parar de fazer tudo pra jogar sem parar. já tô preparando o esboço do Review Supremo dele, dá pra acreditar? um jogo que eu comecei a jogar faz 3 dias e já me cativou dessa forma...
ExcluirLhe interessaria uma parceria com meu blog? www.jogatinaportatil.blogspot.com
ResponderExcluirSe sim, entre em contato por rono11_@hotmail.com
no momento não, Rono. Estou sem muito tempo para este tipo de iniciativa. pretendo dar início a uns projetos pessoais que tomarão o resto do meu tempo livre, dificultando ainda mais a manutenção do meu próprio blog. colaborar com outros fica impossível. só uma curiosidade: seu blog é sobre portáteis? de que utilidade seria a minha contribuição?
ExcluirJoguei ele a algum tempo, no começo é realmente desafiador mas depois fica muito fácil, nada que um arco e uma sniper nao resolvam.
ResponderExcluireu tô jogando no nível Warrior, então pode ser que as coisas não estejam tão fáceis quanto foram pra vocÊ. e a maior graça desse jogo não está na dificuldade, e sim na exploração e percentual completado.
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