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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

AVISO AOS NAVEGANTES


Sempre tive uma certa desconfiança quando o assunto era compras pela internet.
Mesmo com a popularização da rede, minha primeira compra “virtual” só foi acontecer em 2007, no final daquele ano.
Um jogo, claro. Diablo 2, comprado em uma época na qual o preço do frete jamais chegaria a ultrapassar o total da sua compra.
O site escolhido foi o Submarino. Mais desconfiado impossível, concretizei a compra e o jogo chegou dentro de dois dias, por Sedex.

Mão amiga?
Em 2009, adquiri um PSP através do Mercado Livre, um site intermediador de compras.
Seu funcionamento é muito simples: você procura pelo item desejado e escolhe o vendedor do produto. Depois de realizada a compra, é possível qualificar a transação de acordo como o seu nível de satisfação com o vendedor. O mesmo vale para o vendedor em relação a você.
O Mercado Livre não interfere na transação em momento algum servindo apenas, novamente, como mediador do negócio.

Depois de algumas compras pelo site, finalmente consegui compreender a totalidade de seu funcionamento: a forma mais segura de comprar pelo Mercado Livre era através de um sistema chamado Mercado Pago.
Seu funcionamento também era muito simples: você realizava a compra e pagava uma taxa (geralmente R$3,00) pelo Mercado Pago. Depois de confirmado o pagamento, o vendedor tinha quinze dias para enviar o produto. Caso isso não acontecesse, você tinha a opção de bloquear o pagamento do pedido e esperar que a compra chegasse até a sua casa.
Se o produto não chegasse, o valor da compra era adicionado aos seus créditos, podendo ser utilizados em quaisquer futuras compras.
Era, podia, tinha, pois o Mercado Livre não mais utiliza esse sistema.

Depois de passado quase um ano desde a minha última compra no site, decidi comprar pelo site novamente. Ironicamente, o produto foi um carregador para meu cansado PSP.
Como um eterno desconfiado que sou, procurei pela opção de bloqueio de pagamento, só pro caso de algo dar errado.
Não está lá.

Ou seja, o Mercado Livre acabou com o único recurso que nos dava a garantia de que não seríamos vítimas de um pilantra qualquer se passando por vendedor honesto.
Afirmo isso com a autoridade de quem sabe o que é ser vítima de um pilantra qualquer.
Certa vez, comprei um item pelo Toda Oferta. O vendedor não enviou o produto e o site não teve nem a decência de responder os meus emails para dar qualquer tipo de esclarecimento.
Claro, ainda dispomos de recursos essenciais, como o bom senso e as medalhas dadas aos melhores vendedores, mas não é a mesma coisa.
Então, fica a pergunta: se sites como o Mercado Livre e o Toda Oferta não se envolvem nesses casos em que somos lesados, por que se acham no direito de cobrar taxas e mais taxas?
Sites como os citados acima são muito ávidos em mandar mensagens para qualificação da compra ou em liberar o pagamento a uma pessoa que você nem conhece, mas são bastante tímidos em fornecer endereços de email ou telefones de contato para o caso de algo sair errado.

Adeus, Mercado Livre...


Resumo da ópera: nunca mais comprei pelo Toda Oferta, e decidi que o carregador do PSP foi o último produto que adquiri através do Mercado Livre. Prefiro até pagar mais caro que correr riscos.
Ainda bem que existem ótimas lojas na internet que respeitam o consumidor e nos passam total segurança no atendimento. Na alegria ou na tristeza.
Abordarei o assunto no próximo post, não com a intenção de fazer propaganda gratuita, mas de fazer um pouco de justiça e dar crédito a quem realmente merece.


Au Revoir!

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